PROJETO “BICHOS DE JARDIM: preservando a natureza e pensando no futuro.”
Professora Natalia Reys
Fase II – 5 anos
Duração: ano de 2011
JUSTIFICATIVA
Os jardins despertam a atenção das crianças por ser um espaço que, além de bonito, é vivo, cheio de plantas e povoado por formigas, minhoca, borboletas e outros bichos que despertam um real fascínio e curiosidade nas crianças.
Para atender aos interesses das crianças e contribuir para ampliação de seus conhecimentos propomos o Projeto Bichos de Jardim, pois permite tanto valorizar o espaço jardim quanto conhecer os bichos que ali moram, dando as crianças a oportunidade de desenvolver atitudes de respeito e preservação com o meio ambiente e com os animais.
O produto final do Projeto será a realização de um caderno coletivo de registro apresentado na exposição dos trabalhos da escola.
OBJETIVO GERAL
Construir conhecimentos sobre o universo do jardim e os bichos que o compõem envolvendo a prática de observação, comparação de um jardim e do terrário construído pelo grupo, cuidados com o mesmo, e descoberta de curiosidades. Desta forma despertar a consciência dos cuidados com a natureza e com o meio em que vivemos.
INTERVENÇÃO I
Objetivo
Conhecer o Projeto de Natureza e Sociedade – BICHOS DE JARDIM e levantar os conhecimentos prévios acerca do tema.
Visitar uma biblioteca para pesquisar sobre o tema que vamos estudar.
Visitar um jardim pra observação e levantamento de dados para o estudo.
1ª Atividade
• Roda de conversa para levantamento de conhecimento prévio sobre jardim e o que existe nele.
• Questionar as crianças sobre:
Quais jardins vocês conhecem? Como eles são?
Você tem um jardim em casa?
Quais tipos de animais podemos encontrar no jardim?
Quais cuidados devem ter com o jardim?
Quem cuida do jardim?
• Construir um quadro a partir das informações das crianças.
• Durante o levantamento de conhecimentos prévios é preciso anotar no quadro as respostas que as crianças oferecem. Deve-se tomar cuidado para não dar informações para as crianças nesse momento. O importante é não informar, mas, registrar as hipóteses problematizando-as.
O QUE SABEMOS? O QUE GOSTARIAMOS DE SABER? O QUE APRENDEMOS
• Após a confecção deste mural, fixá-lo na parede para que no decorrer do projeto elas possam estabelecer entre o que já sabiam, o conhecimento construído e verificar se as curiosidades apresentadas foram tratadas.
2ª Atividade
• Apresentação do projeto.
• Explicar sobre a escolha do tema.
• Falar qual será o produto final do projeto.
• Ouvir a opinião das crianças a respeito do tema.
• Fazer um bilhete informativo aos pais sobre o projeto e pedindo colaboração com revistas, textos e gravuras sobre o tema.
3ª Atividade
• Falar um pouco sobre os bichos de jardim e sobre o jardim, motivando-os a se interessarem sobre o tema da seguinte maneira:
Quem gostaria de conhecer a vida desses bichinhos?
Pedir que a partir deste momento, eles tragam de casa materiais referentes ao tema para começarmos a montar uma biblioteca de classe.
Incentivá-los a freqüentar a biblioteca pra conhecerem os livros e as revistas que tratam do tema. (Visitar a biblioteca do Município e/ou levar diversos portadores textuais com essas informações).
• PARA CASA: Enviar pesquisa para montar a biblioteca.
4ª Atividade
• Convidar o grupo para uma visita ao jardim.
• Estabelecer previamente com o grupo o que vamos observar e os cuidados que devemos ter.
• Socialização em roda de conversa sobre o que foi observado e descoberto. (registrar no quadro da 1ª atividade)
• Pedir que em uma folha de papel as crianças desenhem alguns bichos que podemos encontrar no jardim e tudo o que foi observado no passeio.
• Montar um mural com os desenhos das crianças.
5ª Atividade
• Refletir sobre as questões levantadas com o passeio.
• Oferecer diversos portadores de textos com o tema (jornais, livros, revistas, enciclopédia e outros) para buscar respostas para os questionamentos que já surgiram e pesquisar curiosidades e informações novas.
• Retomar ao quadro inicial para acrescentar novos questionamentos, responder outros e atualizar os registros.
INTERVENÇÃO II
Objetivo
Despertar interesse pela observação investigação.
Conhecer a vida de alguns bichos que vivem em jardim.
Construir um terrário.
6ª Atividade
• Em roda apresentar a idéia de construir um terrário.
• Fazer leitura de um texto informativo sobre “Terrário”.
• Listar com o grupo materiais necessários para a construção do mesmo.
• Caixa de vidro (tipo aquário grande), tela para fechar e evitar que os bichos fujam, terra vegetal, pedriscos ou areia grossa, carvão triturado, pó de xaxim, plantas pequenas, gravetos e folhas secas.
7ª Atividade
• Construção do terrário juntamente com as crianças.
8ª Atividade
• Visita ao jardim para coletar animais que farão parte do terrário.
• Ao chegar na escola introduzir os animais no terrário.
• Confeccionar quadro de registro das observações sobre o terrário.
DATA OBSERVAÇÃO
OBS. Essa atividade deverá ser realizada freqüentemente até o final do projeto.
INTERVENÇÃO III
Objetivo
Conhecer a vida das formigas e como funciona um formigueiro.
9ª Atividade
• Em roda fazer a leitura do texto informativo sobre as formigas e a rotina no formigueiro. (Revista Ciência Hoje das Crianças. Janeiro / Fevereiro 2005, 2ª ed., pág. 4, 5, 6)
• Socializar com as crianças o que acharam do texto.
10ª Atividade
• Assistir um vídeo do filme “LUCAS E O FORMIGUEIRO” ou “VIDA DE INSETOS”.
• Fazer um paralelo do filme com o que já aprendemos.
INTERVENÇÃO IV
Objetivo
Conhecer as curiosidades De alguns bichos de jardim e suas características.
11ª Atividade
• Leitura em roda do texto informativo sobre as lagartas. (Revista ciências Hoje das Crianças, outubro 2006, 2ª ed., pág. 7)
• Socializar o texto com o grupo.
• Registrar o que já aprenderam de novo no quadro da atividade 1.
12ª Atividade
• Leitura e discussão do texto informativo “Borboletas”, setembro de 2004, pág. 14.
• Fazer pesquisa na Internet sobre a metamorfose da borboleta ou mariposa. (Utilizar os quebra cabeças que tem na escola que trás a seqüência em desenhos).
13ª Atividade
• Leitura e discussão do texto informativo “Joaninha” (Revista Nosso Amiguinho, novembro de 2003. pág. 14)
• Conversa sobre o texto.
14ª Atividade
• Em roda listar com o grupo outros bichinhos que podemos encontrar no jardim (besouro, vaga-lume, abelhas, tatuzinho-de-jardim, minhocas, cigarra, taturanas, caracol ou caramujo, aranha e grilo).
• Fazer um levantamento com as crianças para verificar os que elas querem conhecer.
• Fazer pesquisa sobre os bichos escolhidos.
15ª Atividade
• Socializar o material encontrado e organizar a ordem para estudá-los.
• Compartilhar curiosidades sobre um dos bichos escolhidos. ( Reservar a 16ª, 17ª, 18ª atividades para estudo dos outros bichos)
19ª Atividade
• Em roda montar um mural informativo com gravuras e curiosidades sobre o jardim e os bichos existentes nele.
INTERVENÇÃO V
Objetivo
Conhecer e respeitar os profissionais dessa área de trabalho.
20ª Atividade
• Propor ao grupo que convidemos um profissional em jardinagem para visitar a nossa escola.
• Elaborar perguntas para serem feitas a um profissional de paisagismo ou jardinagem sobre a criação de um jardim e a todo o universo que envolve o tema.
• Possíveis perguntas para a entrevista:
O que usamos para montar um jardim?
O que você faz para o jardim ficar bonito?
Você gosta do que faz?
Há quanto tempo você trabalha com jardinagem?
Os animais que vivem no jardim prejudicam as plantas?
Você joga veneno no jardim?
Por que devemos molhar o jardim?
Lembrem-se que as perguntas devem ser elaboradas com as crianças, a partir de suas curiosidades e interesses.
• Elaborar o convite para o convidado (jardineiro ou paisagista).
21ª Atividade
• Visita do profissional em jardinagem ou paisagismo a escola.
• Entrevista feita pelas crianças.
• Roda de conversa para retomar e discutir as respostas dadas pelo profissional entrevistado.
INTERVENÇÃO VI
Objetivo
Organizar as informações para o livro.
22ª Atividade
• Organização do livro em tema Dividir o tema “BICHOS DE JARDIM” em sub-temas para a distribuição dos grupos.
a) Grupo 1 – Jardim (passeio, o que foi observado e o que descobrimos).
b) Grupo 2 – Curiosidades sobre os bichos estudados
c) Grupo 3 – Terrário (construção, observação e experiência).
d) Grupo 4 – Relato da visita do jardineiro (o que aprendemos com ele).
23ª Atividade
• Arrumar o pátio com o material que foi preparado durante o projeto e disponibilizar para observação.
• Expor o terrário.
INTERVENÇÃO VII
Objetivo
Avaliar o que estudamos e o que aprendemos.
Devolver os bichos ao seu ambiente natural.
24ª Atividade
• Visita ao jardim para devolver os bichos que colocamos no terrário.
25ª Atividade
• Avaliação do projeto.
• Socialização das fotos no decorrer dos trabalhos.
Dentre as atividades do projeto, pode-se citar:
• A listagem dos bichinhos de jardim estudados;
• A observação e estudo de diversos bichinhos coletados: tatu-bola, minhoca, caracol, joaninha, borboleta, abelha, formiga, centopéia, gafanhoto, entre outros, contando com o envolvimento das famílias na coleta de diversas amostras de bichinhos;
• Trabalho com obras da literatura infantil, como as histórias “Tatu-bola”, “A Plantinha e o Caracol”, “A Minhoca Coca”, “A Lagarta e a Borboleta”, “A Cigarra e a Formiga” e outras relativas ao tema, além de poesias como “Minhoca”, de Maria da Graça Almeida “A Joaninha”, de Elias José e “As Borboletas”, de Vinícius de Moraes;
• Construção de texto cooperativo, a partir da obra “Cobra-cega”, de Avelino Guedes, ao qual as crianças deram o título “o Minhoqueiro”;
• Momento Filosófico, trabalhando a questão das diferenças, sentimento de rejeição e acolhimento a partir da obra “A Joaninha Diferente”, de Eunice Braido;
• Jogos matemáticos: “Dez lagartinhas”, trabalhando a contagem, seqüência dos numerais, relação número/quantidade;
• Construção de um mini-jardim, utilizando terra, pedras, mudas de plantas, água e alguns bichinhos, como tatu-bola, centopéia, minhocas, etc;
LEILÃO DE JARDIM
CECÍLIA MEIRELES
QUEM ME COMPRA UM JARDIM COM FLORES?
BORBOLETAS DE MUITAS CORES,
LAVADEIRAS E PASSARINHOS,
OVOS VERDES E AZUIS NOS NINHOS?
QUEM ME COMPRA ESTE CARACOL?
QUEM ME COMPRA UM RAIO DE SOL?
UM LAGARTO ENTRE O MURO E A HERA,
UMA ESTÁTUA DA PRIMAVERA?
QUEM ME COMPRA ESTE FORMIGUEIRO?
E ESTE SAPO, QUE É JARDINEIRO?
E A CIGARRA E A SUA CANÇÃO?
E O GRILINHO DENTRO DO CHÃO?
(ESTE É O MEU LEILÃO).
Confeccione os bichinhos com dobraduras:
Atividades do poema:
Escreva o nome das figuras
Bichinhos do Jardim
BEATRIZ ODRIOZOLA
Adivinha quem está escondido debaixo da terra? Quem está voando sobre as flores? Abra o livro e venha brincar com os bichinhos do jardim.
Os Bichinhos
Um caramujo poeta
Esse simpático gastrópode, conhecido como Caramelo, foi o primeiro habitante do jardim. Uma espécie de ‘Adão’ dos Bichinhos, que nasceu em meados do ano 2000. Representante da espécie Helix aspersa, Caramelo é um sonhador típico: otimista e romântico. Trabalha atualmente como assessor de assepsia e manutenção de sistemas aquáticos fechados (ou simplesmente ‘limpador de fundo de aquário’), mas seu sonho maior é se tornar astronauta. Não aceita ser considerado apenas ‘um pedaço de gosma ambulante com um caroço nas costas’ – definição de seu adorável chefe.
Caramelo crê ainda que vá sofrer algum tipo de metamorfose que lhe dará asas. Ele nutre uma paixão utópica pela bela e cabeçuda borboleta Brigitte. Seu melhor amigo é Mauro Minhoca.
O caramujinho é filósofo, inteligente e adora poesia. Mas também tem seus momentos de indivíduo mediano, gosta de consumir, assistir televisão e come bastante. Seus pratos prediletos são folhas, flores e amoras. Caramelo por ele mesmo: “sou um ser vivo, arrebatado, infinito, que, por isso mesmo, não caibo em mim – a não ser quando me enrolo e viro uma bolinha”.
Uma borboleta charmosa
Brigitte nasceu para contracenar com Caramelo. Ela foi sua principal companheira por vários anos, antes de nascerem os outros personagens. É um inseto com muita feminilidade – vaidosa, esperta e ambiciosa. Começou a namorar um bicho verde chato (Greg), que fazia pontas nas tirinhas, e partiu o coração de Caramelo, que desde então se tornou um andarilho à procura do amor perdido.
Ela ama flores (obviamente) e lê todas as revistas femininas que existem. Quer ser modelo profissional, mas acha que está acima do peso. Uma mulherzinha clássica – mas com muita classe!
*Tem gente que acredita que ela é caolha, mas a verdade é que seus olhos não cabem em um só plano ao mesmo tempo.
Uma joaninha geniosa
Joaninha nasceu coadjuvante. Ganhou expressão por sua personalidade forte e seu mau humor constante. Realista, pé-no-chão e rigorosa, Maria Joaninha Cascudo cativa pela identificação instantânea que provoca. Ela já foi abordada por vendedores de telemarketing, atura amigos sem-noção e lida com situações caóticas e irritantes do dia-a-dia – como todos nós.
Gosta de escrever, é organizada e multi-talentosa. Faz freelas como repórter, já atuou como policial e sempre dá a palavra final em qualquer assunto. É uma líder nata – principalmente se o modelo de governo for a ditadura.
Apesar de todo esse perfil linha dura, Joaninha ama seus amigos e, como toda mulher, sonha em se apaixonar. Teve um romance mal-sucedido com um m&m, o que a deixou cética em relação ao amor. Nada que uma nova paixão não resolva – a grande questão é: quem aguentará essa pimenta?
Um ‘minhoco’ ingênuo
Mauro é um dos personagens mais adoráveis do Jardim. Despretensioso e simplório, gosta dos prazeres simples da vida – que, para uma minhoca, se resumem a fazer buracos na terra e passear com seus companheiros. Ganhou notoriedade ao usar uma peruca loira – que, diga-se de passagem, lhe caiu muito bem – e um figurino exótico, quando repetiu o clássico vôo de balão que virou moda esse ano.
Mauro foi fruto da paixão entre duas minhoquinhas de cores diferentes de espécies rivais. Por isso nasceu listrado de verde e amarelo e tem muito orgulho de suas origens.
Ele se trata com homeopatia. Acredita na felicidade, na amizade e tem grandes questões ligadas à religiosidade. Confia em todas as lorotas que Caramelo diz e tem um apreço especial pelo Meleca, o lagartinho silencioso sobre o qual falaremos adiante.
Um lagarto mudo
Seria dispensável apresentar Meleca, mas fica impossível não falar dele, mesmo que a descrição seja insuficiente e reducionista.
Meleca é um lagarto minúsculo (menor que uma joaninha, vejam só) que apareceu também como figurante em uma das tirinhas. Ganhou vida própria e conquistou milhares de pessoas simplesmente com seu olhar expressivo e um silêncio inteligente.
Em um mundo cheio de ruídos, ansiedades e desesperanças, Meleca transita, com a propriedade dos sábios – ou com a inocência dos bobos, não sabemos ao certo. E que importa? Ele é simplesmente Meleca.
Genoveva, uma flor
Uma plantinha carnívora que aparecia já nas tiras do finado Jujubinha (primeira série de quadrinhos que escrevi, nos idos de 1994). Conquistou historinhas próprias, onde conversa com variados tipos de vegetais. “Conversa” não é bem a palavra: os papos são sempre unilaterais, só ela fala. E como fala!
Nasceu com o dom para o sarcasmo – meio similiar à Maria Joaninha – e adora fast-food (principalmente o bigue-méqui-mosca).
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___ Dona Joaninha
Dona Joaninha
É uma moça
Muito engraçadinha
Gorda e macia
Observa com ar risonho
Tudo que se lhe avizinha
Viajou três mil quilômetros
Para de um garotinho
Ser a companhia
E observa com espanto
Tantos gritos de alegria
Papai brinca de dar susto
Mamãe lhe dá comida
E Dona Joaninha pensa:
- Ele vai ser feliz na vida.
Abra os braços, garotinho!
E comece a andar
Só não vá com muita força
Para o passo não errar
Pois eu não posso fazer nada
A não ser lhe observar
Comece a correr
Desande a pular
Chute a bola
Faça travessura
Mas não fique de castigo!
Fique é comigo
Que vou lhe acompanhar
Por toda tua infância
Por todo teu brincar...
Eu sou a Dona Joaninha
Eu sou a sua companhia
Fui dada com carinho
Para não se sentir sozinho
E saber que é sim
Um grande garotinho!
Heloísa Eneida
Características e curiosidades da Joaninha:
Sinal de boa sorte
"Joaninha, fará bom tempo no domingo?" Se a joaninha voar antes que você possa repetir a pergunta três vezes, o tempo será bom no fim de semana. Esse insetinho encantador é considerado um sinal de boa sorte.Uma das razões prováveis é que ele aparece sempre nos primeiros dias da primavera. Além disso, ele se alimenta de piolhos das plantas, afídeos (conhecidos como pulgões) e muitos outros insetos nocivos.Em alguns lugares chega a ser criado com essa finalidade. Há centenas de espécies de joaninhas, diferentes em tamanho bem como na cor e número de manchas no primeiro par de asas.
Podem ter de 2 a 24 manchas. No verão, a joaninha voa o dia inteiro, de uma árvore para outra, de um flor para outra. Come um número incrível de insetos.No inverno, em grupos grandes, hibernam debaixo de um pedaço de casca de árvore ou outro abrigo semelhante. Elas põem de três a cinqüenta ovos, nas costas das folhas. As larvas também se alimentam de afídeos. Quando atacadas, defendem-se de uma maneira particular: expelem um líquido de cheiro desagradável sobre o inimigo, que bate em retirada, enjoado.
Filo: Arthropoda
Classe: insecta
Ordem: Coleoptere
Família: Coccinellidae
Características:
Comprimento: 1cm
Cores brilhantes: preto, amarelo, vermelho.
Ovos eclodem em 1 semana.
Estágio larval: 3 semanas.
Fonte: http://www.achetudoeregiao.com.br/ANIMAIS/joaninha.htm
Tatu Bolinha - Atividades
NOME COMUM: Tatuzinho
NOME CIENTÍFICO: Ligia oceanicaNOME EM INGLÊS:Common sea slater or quarry-lice
OUTRAS ESPÉCIES:Philoscia muscorum; Armadillidium vulgare; Armadillidium nasatum; Porcellio scaber; Trichoniscus pusillus; Oniscus asellus;
FILO: Arthropoda
CLASSE: Crustacea
SUBCLASSE:Malacostraca
FAMÍLIA: Ligiidae
COMPRIMENTO: até 2 cm
ALIMENTO: vegetação apodrecida
CARACTERÍSTICAS: O tórax tem 7 placas duras. 7 pares de pernas
Os tatuzinhos não são nem insetos, nem moluscos. São crustáceos que se adaptaram à vida em terra firma, mas necessitam viver em um ambiente úmido e escuro. Por isso, procuram as cavernas, onde podem esconder-se sob pedras ou paus. Para conservar a umidade indispensável à sua sobrevivência, eles vivem em colônias. Empilhados uns sobre os outros, protegem-se do ressecamento por evaporação. Esses animais possuem órgãos dos sentidos, fora da sua carapaça, que os ajudam a encontrar locais úmidos.
O tatuzinho é encontrado em todo o mundo. Um das espécies mais difundidas na Europa é o tatuzinho-das-cavernas, comum nos lugares arenosos e nas florestas de pinheiros. Seu corpo cinza-azulado é mais chato do que o corpo dos demais espécies. As manchas brancas que aparecem no corpo, na altura das duas primeiras pernas, são as extremidades de finos tubos, pelo quais o animal respira. Nas regiões de clima temperado, a reprodução ocorre em abril e junho. O tatuzinho é uma espécie de bicho-de-conta que se enrola em forma de boa quando se toca nele.
Vivem sob pedras e matéria orgânica, tais como galhos e folhas. Alimentam-se de matéria orgânica em decomposiçã. Estes animais causam danos às raizes e às folhas das plantas, entretanto são muito eficientes como decompositores. São comumente encontrados em jardins cujo solo apresenta grande umidade.
Lucia Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe
Essa atividade é sobre o Tatu bola para crianças .
Envolve habilidades de:
Pintura
Coordenação motora
Percepção
Vogais e Números
Dicas: Levar para sala de aula dentro de um vidro baratas vivas e de plástico.
Uma vez levei lagarta, aranha, barata, gafanhoto e moscas de plasticos dentro de potes transparentes para sala de aula, as crianças ficaram encantadas e pasmem, eles não tiveram nem nojo nem medo, foi a sensação da aula.
1 – Barata andando pela casa durante o dia não é bom sinal:
As baratas não dormem, mas sabem que é hora de se recolher quando percebem a claridade e só saem quando escurece. Dentro das casas, a hora de ficar quieta no seu canto é enquanto o homem está ativo, oferecendo mais riscos a ela. Então, se você tiver um infeliz encontro diurno com o bicho, fique muito (mas muito mesmo!) preocupado. Baratas em atividade durante o dia indicam que a população está muito alta e não há esconderijos para todas.
2 – As baratas caseiras não têm nenhum papel na cadeia ecológica:
Não precisa ter dó de dar aquela chinelada: aqueles monstrengos que vez ou outra aparecem na sua casa para comer restos de comida e disseminar o pânico não têm nenhuma função nobre no equilíbrio da natureza – são só uma praga, e ainda carregam doenças. Mas as que vivem na natureza são importantes, já que contribuem para a reciclagem do material orgânico e servem de alimento para vários predadores.
3 – Elas têm pelinhos no traseiro que lhes dão informações detalhadas sobre o inimigo:
Você que já tentou matá-las sabe: o bicho é rápido e tem um baita reflexo. Isso se deve em boa parte a dois pelinhos que a barata tem no traseiro, chamados cercis. Eles são capazes de perceber movimentos sutis do ar e lhe permitem obter informações sobre possíveis ameaças, como localização, tamanho e velocidade. Além disso, elas enxergam muito bem, mesmo quando não há luz, e seus ouvidos são capazes de detectar até os passos de outra barata.
4 – Elas podem roer os seus lábios enquanto você dorme – e deixam ali microrganismos que causam doenças:
Esta é para você nunca mais dormir tranquilamente: as baratas têm o hábito horroroso de roer os lábios das pessoas durante o sono para pegar partículas de alimentos. Isso é ainda pior se considerarmos que os bichos podem carregar a bactéria da peste, da febre tifóide, da cólera, o vírus da poliomielite, de um tipo de herpes e ainda podem transmitir vários tipos de conjuntivite. Escova de dente, para que te quero!
5 – Elas têm uma capacidade incrível de se multiplicar e os ovos vingam mesmo quando a mãe morre:
Sabe aquela gosma branca nojenta que explode quando você esmaga a barata? Aquilo é gordura e contém as reservas de nutrientes que vão alimentar as células do inseto quando faltar comida. Ali também existem algumas dezenas de ovos, que podem vingar mesmo depois que a mãe morre. A capacidade de reprodução das baratas é incrível: em 150 dias de vida, uma única fêmea consegue botar cerca de 320 baratinhas no mundo.
6 – As baratas conseguem viver vários dias sem cabeça:
Além de conseguir ficar até um mês sem se alimentar, o inseto ainda é capaz de sobreviver por vários dias sem a cabeça. É que suas principais estruturas vitais ficam espalhadas pelo abdômen e, nesses casos, um gânglio nervoso no tórax passa a coordenar os seus movimentos, permitindo que fujam das ameaças. Como seu corpo tem um revestimento de células sensíveis à luz, ela ainda pode localizar e correr para as sombras. Qual a forma mais eficaz de matá-las, então? Anote: aerossóis e outros produtos na forma líquida são eficientes contra a barata de esgoto (Periplaneta americana); para matar a barata de cozinha (Blattella germanica), as formulações gel são as mais indicadas.
7 – Para fugir delas, só correndo para as calotas polares:
Apenas 1% das mais de 4 mil espécies são caseiras. As outras vivem na natureza, e são tão danadas que conseguem viver em quase todos os ambientes naturais, de desertos a florestas tropicais. A sua grande barreira ecológica é o frio intenso, mas nem adianta fugir para a Noruega ou a Finlândia: elas aparecerão em versões minúsculas e vão querer se aquecer no quentinho da sua casa nórdica. A única solução é correr para as calotas polares.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
• As minhocas se alimentam de organismos animais mortos e diversos tipos de vegetação (plantas e folhas). Durante o movimento, elas ingerem terra, aproveitando todo material orgânico e eliminando a terra.
• As minhocas não possuem sistema auditivo nem mesmo visual
• Vivem enterradas, construindo galerias e canais, arejando a terra
• São muito usadas na pesca como iscas pelos pescadores
• Seu corpo é formado por anéis. Numa extremidade fica a boca (sem dentes e mandíbulas) e na outra o ânus
• A respiração da minhoca ocorre na pele (respiração cutânea)
• Elas são hermafroditas, pois cada uma possui testículos e ovários. Porém, uma minhoca não é capaz de se reproduzir sozinha, necessitando sempre de uma outra para a troca de espermatozóides
• As minhocas também possuem a capacidade de regeneração.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
Peso: em média 30 gramas
Comprimento: 15 cm na média (algumas espécies podem chegar a dois metros)
Maturidade sexual: 6 a 18 meses
http://www.suapesquisa.com/mundoanimal/minhoca.htm
Lesma
Classe: Gastropoda
Família: Várias
Nome vulgar: Lesma
BIOLOGIA
Estes animais costumam aparecer quando o tempo está fresco (não ensolarado) e úmido. Quando estas circunstâncias permanecem, a população de lesma pode aumentar. A maioria das espécies de lesmas são adultos quando o inverno acaba, colocando seus ovos no começo da primavera. Os ovos são colocados no solo e chocam em aproximadamente 12 dias, e no começo, as lesmas se alimentam de parte do próprio ovo, de depois se move para as plantas. O sucesso destes estágios determinará o tamanho da população no verão. Quando as circunstâncias estiverem frescas e úmidas, os mais jovens sobreviverão, pois tem poucos predadores naturais.
Tamanho Variável
Coloração Marrom e acinzentadas
Reprodução Sexuada
Alimentação Plantas diversas
ABRIGOS
- Jardins
- Sob folhas
- Hortas
PREVENÇÃO E CONTROLE
- Colocar cascas de legumes e folhas de verdura sobre um jornal ao anoitecer. Durante a noite as lesmas serão atraídas para o alimento e logo ao nascer do sol deve-se retirar o jornal com as lesmas e matá-las;
- Pano ou estopa embebidos em cerveja também são um bom atrativo para lesmas. O procedimento é o mesmo do jornal com legumes e verduras.
Borboleta, lagarta, metamorfose no reino animal. Em biologia, metamorfose ou “alomorfia” (do grego metamórphosis) é uma mudança na forma e na estrutura do corpo (tecidos, órgãos), bem como um crescimento e uma diferenciação, dos estados juvenis ou larvares de muitos animais, como os insetos e anfíbios (batráquios), até chegarem ao estado adulto.
Quando nascem, os animais podem sofrer dois tipos de desenvolvimento: direto, ou indireto. No desenvolvimento indireto os animais que nascem diferem significativamente da forma adulta, assim os indivíduos passam pela metamorfose. Já no desenvolvimento direto, os animais já nascem com a forma definitiva, pois são muito semelhantes aos adultos, como por exemplo o ser humano. (Wikipédia)
Era uma vez…
Uma lagarta envergonhada,
Que pelo chão se rastejava,
E todo mundo debochava:
Que lagarta desengonçada,
Feia e maltratada!
Ninguém, dela, gostava,
As pessoas, ela, assustava.
Pobre Dona Lagarta…
Muito triste ficou,
E sentindo-se desprezada,
Em um casulo se fechou.
E assim…
Passaram-se os dias,
Ninguém, a sua falta, sentia,
Até que em belo cenário,
Enquanto o sol, a vida, aquecia,
E a rosa, o jardim, floria,
Em um galho pendurado,
O casulo se abria.
E uma linda borboleta,
De asas bem coloridas,
O casulo deixou,
Alegrando nossa vida.
E, todos viram o milagre,
Que a natureza preparou,
A feia e envergonhada lagarta,
Na borboleta se transformou.
Já não era desengonçada,
Mas, linda e cheia de graça,
E a todos superou.
Pois, não mais se rastejava,
Pelo contrário, voava,
O céu, enfim, conquistou. (Vera Ribeiro Guedes)
Taturana
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Taturana
Classificação científica
Reino:
Animalia
Filo:
Arthropoda
Classe:
Insecta
Ordem:
Lepidoptera
Família:
Saturniidae
Género:
Lonomia
Walker, 1855
Taturana, também conhecida como tatarana, marandová, lagarta de fogo ou mondrová (do tupi tata = "fogo" e rana = "semelhante") é o estágio larval (lagarta) das mariposas (Brasil) ou traças (Europa) do género Lonomia, entre outras.
Estas lagartas possuem pilosidades e são potencialmente perigosas. Há algumas espécies com venenos poderosos, como a Lonomia obliqua, denominadas "taturanas assassinas", que podem provocar hemorragia, insuficiência renal e até levar à morte.
Nos Estados do sul do Brasil, chegou a ocorrer mais de mil casos de acidentes com lagartas do gênero Lonomia, vários destes resultando em morte. Pesquisas da ESALQ indicam que a proliferação destas deve-se ao fato de vários predadores naturais (contra os quais, curiosamente, os pêlos não são defesa) terem desaparecido com a devastação do ambiente natural. Desta forma, as taturanas, que antes alimentavam-se das folhas da aroeira e do cedro, passaram a alimentar-se das folhas de árvores dos pomares, diminuindo assim a distância do habitat humano e aumentando a incidência de acidentes.
Formiga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Nota: Para outros significados, veja Formiga (desambiguação).
Formiga
Rainha e obreiras
Classificação científica
Reino:
Animalia
Filo:
Arthropoda
Classe:
Insecta
Superordem:
Endopterygota
Ordem:
Hymenoptera
Subordem:
Apocrita
Superfamília:
Vespoidea
Família:
Formicidae
Latreille, 1809
Géneros
Lista incompleta
As formigas, o grupo mais popular dentre os insetos, são interessantes porque formam níveis avançados de sociedade, ou seja, a eusocialidade. Todas as formigas, algumas vespas e abelhas, são considerados como insetos eusociais, fazendo parte da ordem Hymenoptera. As formigas estão incluídas em uma única família, Formicidae, com 12.585 espécies descritas até 2 de setembro de 2010,[1] distribuídas por todas as regiões do planeta, exceto nas regiões polares. As formigas são o gênero animal de maior sucesso na história terrestre, constituindo de 15% a 20% de toda a biomassa animal terrestre.[2]
Acredita-se que o surgimento das formigas na Terra deu-se durante o período Cretáceo (há mais de 100 milhões de anos) e pensa-se que elas evoluíram a partir de vespas que tinham aparecido durante o período Jurássico.
Por vezes, confundem-se as térmitas (cupins) com as formigas, mas pertencem a grupos distintos.
As formigas distinguem-se dos outros insetos – mas algumas destas características são comuns a alguns tipos de vespas - por apresentarem:
• Uma casta de obreiras sem asas;
• As fêmeas são prognatas (peças bucais no ácron);
• Presença de um ‘’saco infrabucal’’ entre o lábio e a hipofaringe;
• Antenas articuladas, com o artículo distal alongado (exceto nas subfamílias Armaniinae e Sphecomyrminae);
• Glândula metapleural nas fêmeas, abrindo na base das patas posteriores;
• O segundo, e em algumas espécies também o terceiro, segmento abdominal formando um “pecíolo” (pouco diferenciado nas Armaniinae);
• As asas anteriores não apresentam nervuras ramificadas;
• A rainha perde as asas depois da cópula, que é realizada em voos de milhares de indivíduos.
O estudo das formigas denomina-se mirmecologia
Muuuuuuuuuuuuuuuuuuuito bom !!!
ResponderExcluirVou aproveitar algumas ideias pra desenvolver o meu projeto com os alunos do 1º ano do EF I.
Parabens