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quarta-feira, 9 de março de 2011

NOTÍCIAS PARA PROFESSORES

19% dos professores da educação básica fazem curso superior, diz Inep

País tem 1,97 milhão de educadores, segundo Censo de 2009.

Do total, 13% permanecem sem graduação e 68% são formados.

Do G1, em São Paulo



De 1,97 milhão de professores da educação básica do país, 19% estão matriculados em cursos de graduação, segundo dados divulgados pelo Ministério da Educação nesta quinta-feira (3). Do total, 68% têm formação superior e 13% permanecem sem graduação.

Segundo o MEC, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) usou dados do Censo dos Professores da Educação Básica e o Censo dos Estudantes da Educação Superior de 2009 para chegar ao número de matriculados na graduação. Para não haver dupla contagem, o Inep fez o cruzamento usando o CPF dos educadores.

Dos 381.214 professores matriculados na educação superior, 206.610 fazem cursos presenciais e 174.604, educação a distância, segundo o MEC. Mais de 50% dos educadores estão em cursos de pedagogia – 192.965, seguido de letras (44.754), matemática (19.361) e história (14.478).

Depois das licenciaturas, os cursos mais procurados são direito, com 8.891 matrículas, administração (5.809) e serviço social (4.259), mas há também professores nas engenharias, na psicologia, entre outros.

Dados do Inep sobre a evolução da matrícula, do ingresso e da conclusão das licenciaturas, presenciais e a distância, em matemática, química, física e biologia, entre 2002 e 2009, mostram este quadro: em 2002, as matrículas nessas quatro áreas do conhecimento somaram 167,9 mil; em 2009, subiram para 248,7 mil. No mesmo período, ingressaram 64,5 mil estudantes (2002) e 83,4 mil (2009). Os concluintes em 2002 somaram 21,6 mil e em 2009, 39,8 mil.



http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2011/03/19-dos-professores-da-educacao-basica-faz-curso-superior-diz-inep.html





Como avaliar os resultados das iniciativas de aprendizagem?



Tradução livre de Luiz Algarra de um post do Jay Cross Learnstream (Insights para refletir e impulsionar a inteligência colaborativa)



Como você avalia se sua aprendizagem informal, aprendizagem social, aprendizagem contínua e iniciativas de apoio ao desempenho tiveram o impacto desejado ou atingiram os resultados esperados?

Bam, antes de mais nada, porque avaliar apenas a aprednizagem informal? Precisamos de melhores abordagens para avaliar todas as iniciativas de aprendizagem. Pessoas que pensam que o velho 1-2-3 é adequado para avaliar a aprendizagem formal estão se enganando e às vêzes enganando outras pessoas.

O objetivo da aprendizagem é a mudança de comportamento. Antes de mais nada temos de definir quais são comportamento que estamos tentando mudar, porquê e quais serão os indicadores que podem demonstram com credibilidade que um novo comportamento está ocorrendo. Sabendo que algo não foi suficiente, as pessoas podem fazer algo para corrigir. A mudança de comportamento tem que ser expressa nos termos do negócio.

É preciso esperar um pouco antes de fazer a avaliação. Planilhas positivas e resultados simulados não provam nada, porque geralmente eles são capturados e produzidos antes da curva de esquecimento da turma; A razão pela qual apenas 10% ou 15% do que é aprendido aparece no trabalho é que a maioria do que você aprende rapidamente desaparece, a menos que seja reforçada pela reflexão e prática. É por isso que é uma boa idéia de esperar de três a seis meses – para ver o que fica.

Depois deste período, existem várias abordagens para a avaliação. Para coemçar podemos usar os critérios anteriormente aplicados. Isso será muitas vezes insuficiente, porque as iniciativas de aprendizagem nunca são atos isolados. Claro, tivemos o treinamento de vendas do novo produto, mas também tivemos uma campanha publicitária, o produto foi melhor do que o da concorrência, e todos estavam entusiasmados. Como podemos isolar o impacto da aprendizagem? Às vezes não conseguimos, porque a aprendizagem foi realmente um componente de uma solução multifacetada.

No entanto, você pode descobrir muita coisa em uma série de entrevistas com a uma amostragem de muitas pessoas. Pergunte-lhes o que tiveram de aprender para ter sucesso e como eles aprenderam.

Alguém vai dizer que ista não é científico, que você teria que entrevistar todos, mesmo que ninguém nunca tenha tempo para isso. É um falso argumento. Eu costumava trabalhar em pesquisas de opinião pública. É possível generalizar os resultados para o grupo inteiro entrevistando uma pequena amostra de pessoas. Uma fórmula simples pode determinar o que é significativo estatisticamente.

Além disso, perguntando em aberto trazem mais significados do que a informação obtida em caixas de seleção e escalas de avaliação. Perguntas abertas rendem histórias e anedotas que são mais convincentes do que as percentagens.

Seria delicioso se você pudesse clicar em um botão de seu sistema de e-learning e obter uma avaliação imediata. Isso é um sonho. O e-learning mede atividades, interações, e não os resultados.

Além disso, como disse anteriormente, os resultados estão no olhar do cliente. Por isso, nenhum departamento de treinamento pode jamais alegar ter alcançado o nível 4, por exemplo, pois eles ainda não possuem um parâmetro testado pelo qual se mede o Nível 4.



http://papagallis.com.br/2011/03/03/como-avaliar-os-resultados-das-iniciativas-de-aprendizagem/



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