Na primeira semana é preciso trabalhar com a adaptação dos alunos, trabalho crachá, atividades com nome, etc.
Você alfabetiza?
Depende de como a criança chegou. Se não veio alfabetizado da ed. infantil alfabetizo
Resposta de Ivani Santoro
Sim se consegue alfabetizar o 1º ano. No trabalho Construtivista o principal é trabalhar atividades que sejam significativas. Diariamente:
1) trabalhar com os nomes dos alunos ( há vários tipos de atividades diferentes para não ficar monótono, mesmo que saibam seu nome precisar saber reconhecer o nome os colegas).
2) trabalhar a rotina do dia, escrevendo na lousa, a data, o dia da semana, e o que se vai trabalhar.
3) leitura compartilhada num momento especial, e não pra preencher espaço. Leitura feita pelo prof previamente, antecipando algumas partes, pedindo pra fazerem a leitura da imagem. Favorecendo inferências sobre o conteúdo a partir das pistas, título, ilustrações.
4) Cruzadinhas, listas com escritas espontâneas, caça-palavras.
5) uma vez por semana uma produção coletiva, pra irem se repertoriando da estrutura textual.
6) Em uma das minhas formações no ano passado, coloquei em prática uma dica que deu muito certo. Quando se tem como objetivo que eles se apropriem de um determinado gênero ao invés de iniciar lendo e mostrando a estrutura, reservar uma quantidade boa desse gênero. Distribuir entre eles e deixar que analisem o que estão vendo. Por ex. poesias, ir levantando com eles, vai até o fim da linha? Ajude-os a perceberem as estrofes, as rimas. Dessa forma o professor não deu essas informações mas eles foram desafiados a perceberem do gênero. Esse trabalho pode durar umas duas semanas.
7) se há alunos que não sabem as letras do alfabeto, deve-se trabalhá-lhas diariamente. Bingos, inicial e final de nomes. Brincadeiras ( jogos) que favoreçam essa aquisição, que no caso da alfabetização é imprescindível.
8) Trabalho as outras disciplinas, ciências, história e geografia com o olhar de alfabetização.
http://professoressolidarios.blogspot.com/search/label/1%C2%BA%20ano
Sondagem da escrita dos alunos
É fundamental que no início das aulas seja realizada uma avaliação diagnóstica ou sondagem, para partirmos do que nossos alunos já sabem, tornando assim, nosso ensino muito mais significativo e coerente.
Para 1º e 2º anos, logo nas primeiras semanas de aula, os professores já podem realizar a sondagem.
Organizar uma lista de palavras com o mesmo tema. A lista deve ser iniciada com as palavras polissílabas, depois as trissílabas, dissílabas e monossílabas, por último uma frase referente a lista utilizada.
A sondagem deve ser realizada individualmente.
Como realizar a sondagem?
Numa folha de sulfite, pedir ao aluno que escreva o seu nome. Abaixo do nome a professora dita a palavra inteira, não em sílabas. O aluno escreve e o professor solicita a leitura da palavra. O aluno lê apontando com o dedo o que escreveu.
Ao término da sondagem, o professor registra no ditado, a forma como o aluno leu (global e/ou silabicamente), a fase de escrita em que se encontra e outras informações importantes. A cada bimestre deve ser realizada uma nova sondagem para verificar os avanços dos alunos.
Exemplos de sondagem:
Lista de animaisDINOSSAURO
CAMELO
RATO
RÃ
Frase: O RATO SAIU DA TOCA.
Lista de material escolar
LAPISEIRA
CADERNO
LÁPIS
GIZ
Frase: O LÁPIS CAIU NO CHÃO.
http://diariodaprofaglauce.blogspot.com/2011/03/sondagem-da-escrita-dos-alunos.html
Atividades com Listas
Na alfabetização, é muito importante o trabalho com listas.
Atividades de leitura e de escrita de listas de palavras do mesmo campo semântico utilizando ou não o alfabeto móvel propicia ao aluno a análise e a reflexão do sistema de escrita.
Ao realizar tais atividades, os alunos coordenam e utilizam, nas tarefas de ler ou de escrever, informações que aprenderam em outras ocasiões. Ao mesmo tempo, ao escrever de acordo com suas hipóteses, têm a possibilidade de se voltar para a análise da palavra e refletir sobre o uso das letras.
Fazendo isso, em vez de apenas copiar palavras escritas corretamente, os alunos terão condições de usar o que sabem, refletir e ampliar seus conhecimentos. É importante frisar que as listas são textos com propósitos específicos: têm por função organizar dados ou então servem de apoio à memória; assim, procure sempre apresentar aos alunos listas que tenham também um propósito.
Além disso, os elementos de uma lista costumam estar organizados de acordo com um critério, e esse critério precisa ser conhecido e compreendido pelos alunos.
Sugestões de listas que podem ser usada em atividades de leitura e de escrita:
Para a escrita:
• Ingredientes de uma receita.
• Materiais necessários para fazer uma pipa ou outro brinquedo.
• Animais que serão estudados em um projeto.
• Personagens prediletas dos gibis.
• Títulos das histórias já lidas em classe.
• Listas de frutas. Etc...
Para a leitura:
• Marcar, em uma lista, a história que foi lida no dia anterior.
• Marcar, em uma lista, a história que deseja ouvir novamente.
• Marcar, em uma lista, a história que o professor ditou.
• Localizar em uma lista de frutas quais serão utilizadas na salada
de frutas.
• Encontrar em uma lista a brincadeira que já sabe e que pode
ensinar aos colegas.
Intervenção: (O professor é o mediador da aprendizagem)
Ao aplicar as atividades, se perceber que estão tendo dificuldades para refletir sobre as letras, ofereça as informações necessárias e dê dicas para ajudá-los a continuar o trabalho, com perguntas do tipo: Com que letra vocês acham que começa? Como faremos paralocalizar esta palavra? Como podemos saber se aí está escrito...?
Pedagoga Neusa Drulis
Moderadora
http://professoressolidarios.blogspot.com/2011/03/atividades-com-listas.html
O PRAZER DA LEITURA SE ENSINA
"É preciso desmanchar essa ideia do livro como objeto sagrado; é sagrado sim, mas para estar nas mãos das pessoas, ser manipulado pelas crianças."
Magda Soares
Quanto mais cedo histórias orais e escritas entrarem na vida da criança, maiores as chances de ela gostar de ler. Primeiro elas escutam histórias lidas pelos adultos, depois conhecem o livro como um objeto tátil “que ela toca, vê, e tenta compreender as imagens que enxerga”, diz Edmir Perrotti, professor de Biblioteconomia da Universidade de São Paulo (USP) e consultor do MEC. “As crianças colocadas em condições favoráveis de leitura adoram ler. Leitura é um desafio para os menores, vencer o código escrito é uma tarefa gigantesca.” A criança lê do seu jeito muito antes da alfabetização, folheando e olhando figuras, ainda que não decodifique palavras e frases escritas. Ela aprende observando o gesto de leitura dos outros – professores, pais ou outras crianças. O processo de aprendizado começa com a percepção da existência de coisas que servem para ser lidas e de sinais gráficos. Para Magda Soares, do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (Ceale/UFMG), esse aprendizado chama-se letramento: “É o convívio da criança desde muito pequena com a literatura, o livro, a revista, com as práticas de leitura e de escrita”. Não basta ter acesso aos materiais, as crianças devem ser envolvidas em práticas para aprender a usá-los, roda de leitura, contação de histórias, leitura de livros, sistema de malas de leitura, de casinhas, de cantinhos, mostras literárias, brincadeiras com livros. Edmir afirma que “a criança pode não saber ainda ler e escrever, mas ela já produz texto: ela pensa, fala, se expressa”. Segundo Magda, um programa de formação de leitores deve se preocupar também com o desenvolvimento do professor como leitor, “porque se a pessoa não utilizar e não tiver prazer no convívio com o material escrito, é muito difícil passar isso para as crianças”.
A descoberta coletiva da leitura e da escrita
Algumas crianças não têm ambiente favorável à leitura em casa, mas há outras que ouvem histórias lidas pela família. “Se for criado um ambiente de leitura nas escolas, as crianças levarão a prática para suas casas. E vice-versa, haverá crianças que trarão leitura para a escola”, argumenta Jeanete Beauchamp, diretora de Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (SEB/MEC). Participar de grupos que usam leitura e escrita é, de acordo com Ester Calland de Souza Rosa, professora do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o caminho do aprendizado. Na escola, a criança deve ser rodeada de livros e materiais em espaços de leitura, seja biblioteca, sala ou um cantinho dentro da sala de aula. Para Magda, “o papel da professora é intermediar o contato do aluno com a escrita e a leitura, colocar o livro disponível e orientá-la no seu uso, no convívio com o material escrito”. As atividades são várias: contar e ler histórias, folhear, mostrar o material, buscar informação, usar material escrito de diferentes gêneros, como acontece no Sementinha do Skylab, em Pernambuco . “Mesmo que a professora saiba a resposta, é a primeira oportunidade para dizer ‘vamos buscar na enciclopédia, que traz informação’”, diz a pesquisadora mineira. O medo de a criança rabiscar e rasgar os livros faz os professores criarem dificuldades de acesso ao material. Essas restrições acabam mostrando o contrário do que deveria ser: que a leitura é difícil, chata, porque não pode tocar no livro. “Vai estragar sim porque ela ainda não tem os hábitos e a habilidade motora para lidar com o livro”, esclarece Magda. Mas é também a oportunidade de a professora ensinar a criança a respeitar o livro e como manipulá-lo sem rasgar, “senti-lo como alguma coisa familiar”. Assim a criança entra no mundo da literatura, da escrita, do livro. Quando a criança está na fase de experimentação inicial, os de durabilidade maior – feitos de pano, de plástico, emborrachado, de papelão duro – são mais adequados. A experiência do Centro de Educação Infantil Hilca Piazero Schnaider, em Blumenau (SC) é exemplar (veja box abaixo). Mesmo livros de papel são úteis para os pequeninos porque a professora pode folheá-los, ler a história, mostrar o livro, ensinando zelo pelo objeto. “Todo suporte de texto é fundamental para a criança de Educação Infantil”, diz Rosana Becker, pró-reitora de Graduação da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), associada à Rede Nacional de Formação Continuada do MEC. O trabalho com o livro de literatura infantil exige preparo, ensinando para as crianças o que é um material para ser lido e não para ser rabiscado. “A criança precisa experimentar a escrita também, mas vai ser no papel sulfite ou craft, no caderno de desenho, na lousa, no chão”, diz Rosana, “e não no livro”.
Textos bons e diversos
Para as crianças cujas famílias têm baixa escolaridade ou são analfabetas, a escrita pode parecer inútil porque elas não conhecem o “gesto de leitura” em casa. Na escola, a criança deve crescer num ambiente em que veja que a leitura e a escrita estão presentes em muitas situações, “tanto nas lúdicas – leitura de livros de história, poesia, brincadeira com trava-línguas e parlendas – até os usos mais sociais – jornal, listas, escolher livros apenas para ensinar algo como higiene, cuidado ou valor moral. Ester sugere o uso de textos rimados porque os mais novos podem memorizar o texto. “Aí ela faz de conta que está lendo, mostra com o dedo num cartaz ou livro sabendo que o texto está escrito ali”. A criança vai progressivamente identificando os sinais gráficos, uma letra, uma palavra, sons que se repetem, e começa a perceber as regularidades da língua. “Assim você faz essa passagem da oralidade para a escrita”, sintetiza a professora da UFPE. Mesmo que narrativas e poemas sejam prioridade nas atividades de leitura, Magda chama a atenção dos professores para não se trabalhar exclusivamente com o que diverte e agrada. Os alunos precisam ter contato com textos impressos não literários que têm diferentes funções e objetivos. Revistas infantis, em quadrinhos, propaganda, embalagens, receitas, bulas de remédio, certidão de nascimento também devem ser objetos de experimentação. “Revistas e jornais, a princípio para adultos, têm muita ilustração, muito texto, a criança gosta de manipular e até de recriar”, diz ela, “recortando figuras, letras, palavras”.
Familiarizada com a diversidade As crianças querem ouvir histórias desde pequenas, mas essas histórias, segundo Magda, “têm de ser adequadas, com tamanho adequado, contadas ou lidas da maneira adequada à idade” para elas gostarem da atividade. “A criança precisa muito de fantasia e de imaginação”. Livros de literatura infantil, contos de fadas, fábulas e contos do folclore favorecem a fruição estética. Becker alerta: nessa fase de audição de narrativa, a professora não pode escolher livros apenas para ensinar algo como higiene, cuidado ou valor moral. Ester sugere o uso de textos rimados porque os mais novos podem memorizar o texto. “Aí ela faz de conta que está lendo, mostra com o dedo num cartaz ou livro sabendo que o texto está escrito ali”. A criança vai progressivamente identificando os sinais gráficos, uma letra, uma palavra, sons que se repetem, e começa a perceber as regularidades da língua. “Assim você faz essa passagem da oralidade para a escrita”, sintetiza a professora da UFPE. Mesmo que narrativas e poemas sejam prioridade nas atividades de leitura, Magda chama a atenção dos professores para não se trabalhar exclusivamente com o que diverte e agrada. Os alunos precisam ter contato com textos impressos não literários que têm diferentes funções e objetivos. Revistas infantis, em quadrinhos, propaganda, embalagens, receitas, bulas de remédio, certidão de nascimento também devem ser objetos de experimentação. “Revistas e jornais, a princípio para adultos, têm muita ilustração, muito texto, a criança gosta de manipular e até de recriar”, diz ela, “recortando figuras, letras, palavras”. Familiarizada com a diversidade de textos que existem – suportes diferentes (cartaz, livro, jornal, revista, etc.), variedade de formato e tamanho de letras, composição gráfica, disposição da imagem em relação ao texto –, a criança deduz o funcionamento da escrita. “Mesmo antes de ler e escrever de forma autônoma, ela descobre coisas sobre o código justamente em contato com esses tipos diversos de materiais”, diz a pesquisadora de Pernambuco, “e não só aqueles que foram produzidos especificamente para a escola, como abecedários e jogos com letras”.
Acolher o interesse dos pequenos
“O espaço de leitura tem de ser extremamente acolhedor, preparado na medida da criança; ela não pode encontrar obstáculos nem sentir medo de chegar ali”, afirma Edmir. As regras de uma biblioteca para adultos – silêncio e imobilidade – não valem para crianças, principalmente as mais novas. O espaço deve ser convidativo e confortável, permitir que elas circulem e falem. “E tem de ser um lugar de muita interação, onde adulto apóia e compartilha, ajudando a encontrar o caminho da leitura”, detalha o especialista .
*fonte: Revista Criança do Professor de Educação Infantil, MEC
http://alfabetizacaoecia.blogspot.com/2011/03/o-prazer-da-leitura-se-ensina.html
Segue abaixo um resumo da descrição do caderno de leitura:
O caderno de leitura surgiu da observação de que muitas crianças aprendiam a ler a partir da “leitura” de textos que já sabiam de cor (músicas, poemas, listas de nomes de familiares e amigos e outros textos de conteúdo conhecido).
A observação dessa prática motivou a proposta de organizar um caderno de leitura contendo diferentes tipos de textos conhecidos das crianças, como apoio à alfabetização.
O caderno de leitura pode ser organizado com as turmas de três anos em diante:
Com as crianças de 3 a 5 anos, o caderno será uma oportunidade para que elas se reconheçam capazes de ler. A seleção dos textos deve sempre ter como critérios principais: as características, conhecimentos e preferências da turma e a qualidade do material (tanto do ponto de vista do conteúdo como da apresentação gráfica).
A partir dos 6 anos, além dessas vantagens, o caderno serve também como fonte de consulta para a escrita das crianças, em situações espontâneas ou orientadas pelo professor.
Os objetivos do caderno são:
• Incentivar a prática da leitura e o desejo de ler
• Possibilitar o contato direto das crianças com textos reais
• Ampliar a diversidade de gêneros textuais conhecidos pelas crianças
• Garantir um repertório de textos de boa qualidade que se constitua num material de consulta para a escrita de outros textos
• Incentivar as crianças a lerem mesmo quando ainda não sabem ler convencionalmente
• Apresentar situações reais em que as crianças tenham que utilizar estratégias de leitura e ajustar o que sabem de cor ao que está escrito
• Desencadear atividades de leitura que exigem reflexão sobre a escrita convencional
• Favorecer algumas aprendizagens importantes: sobre o fato de todo escrito poder ser lido, sobre a linguagem que se usa para escrever, sobre a disposição gráfica dos diferentes gêneros textuais, sobre o valor sonoro convencional das letras...
• Ajudar as crianças a avançarem nos seus conhecimentos sobre a escrita.
Que caderno utilizar?
As dicas abaixo são da Ivanise
Os cadernos de brochura são melhores que os de capa dura, porque estes soltam a capa com mais facilidade.
Para que a capa do caderno de brocura dure mais, junte mais uma folha à capa (a 1ª folha e a última), pois reforça a capa. Na última folha passe fita durex (bem grossa ou uma tira de contact) ligando a capa ao caderno (por dentro). Isso dará um reforço à capa.
Depois, coloque dentro de um saco plástico e explique ao aluno que o caderno só poderá ir para a mochila dentro do saco, pois o que estraga o material deles é o caderno solto na mochila.
É importante orientar as mâes a esse respeito, peça para elas ensinarem seus filhos e você reforçará em sala de aula. É uma pena que nem todas ligam, até o dia que molha, suja de cola, solta a capa...
Muitos professores seguem essa sequência:
1ª página - Identificação, série, professora, nº da sala, horário, nome do aluno
2ª página - Uma mensagem para os alunos
3ª página - O que vamos aprender com o caderno
4ª página - Objetivos
5ª página - Duas folhas para elaborar os índices
6ª página - lista dos alunos (meninos e meninas)
7ª página - alfabeto (4 formas)
Fonte: Material organizado por Debora Vaz, Rosa M. Antunes de Barros e Rosângela Veliago, com a colaboração de Rosaura Soligo.
MENSAGEM PARA OS ESTUDANTES
Querido aluno, querida aluna
Este caderno foi feito especialmente para você. São textos variados: canções para você cantar, adivinhas para você descobrir a resposta, decorar e depois perguntar aos seus amigos, poemas para você recitar, parlendas para você brincar, quadrinhas para você se divertir, histórias para você se emocionar, receitas para você cozinhar... e muitos outros, que não só vão ajudar você a aprender a ler, mas também vão deixar você cada vez mais sabido(a)
Alguns destes textos você poderá ler sozinho(a) mesmo que ainda esteja aprendendo a ler; outros você irá ler com a ajuda de sua professora ; outros, ainda, serão lidos por sua professora, mas você poderá acompanhar a leitura.
O caderno é seu e você deverá cuidar bem para que possa usa-lo todo este ano. Você pode levá-lo para casa para ler com seus familiares, para mostrar para outros amigos ou, simplesmente, para se divertir, cantar, se emocionar, brincar, cozinhar, aprender...
Divirta-se e aproveite!
( texto de apresentação do livro de “textos do aluno” projeto LER E ESCREVER)
http://professoressolidarios.blogspot.com/2011/03/mensagem-de-abertura-para-o-caderno-de.html
Textos para o caderno de leitura
A CORUJA
FUI À FEIRA COMPRAR UVA
ENCONTREI UMA CORUJA
PISEI NO RABO DELA
ME CHAMOU DE CARA SUJA
QUADRINHA
A CASINHA DA VOVÓ
ESTÁ AMARRADA NO CIPÓ
SE O CAFÉ ESTÁ DEMORANDO
COM CERTEZA FALTA PÓ.
LOBO MAU
EU SOU O LOBO MAU
LOBO MAU, LOBO MAU
EU PEGO AS CRIANCINHAS
PRA FAZER MINGA
HOJE ESTOU CONTENTE
VAI HAVER FESTANÇA
TENHO UM BOM PETISCO
PARA ENCHER A MINHA PANÇA.
PARLENDA
REI, CAPITÃO.
SOLDADO, LADRÃO.
MOÇA BONITA.
DO MEU CORAÇÃO
CHATICE
JOSÉ PAULO PAES
JACARÉ
LARGA DO MEU PÉ,
DEIXA DE SER CHATO!
SE VOCÊ TEM FOME,
ENTÃO VÊ SE COME
SÓ O MEU SAPATO,
E LARGA DO MEU PÉ,
E VOLTA PRO SEU MATO,
JACARÉ!
Você alfabetiza?
Depende de como a criança chegou. Se não veio alfabetizado da ed. infantil alfabetizo
Resposta de Ivani Santoro
Sim se consegue alfabetizar o 1º ano. No trabalho Construtivista o principal é trabalhar atividades que sejam significativas. Diariamente:
1) trabalhar com os nomes dos alunos ( há vários tipos de atividades diferentes para não ficar monótono, mesmo que saibam seu nome precisar saber reconhecer o nome os colegas).
2) trabalhar a rotina do dia, escrevendo na lousa, a data, o dia da semana, e o que se vai trabalhar.
3) leitura compartilhada num momento especial, e não pra preencher espaço. Leitura feita pelo prof previamente, antecipando algumas partes, pedindo pra fazerem a leitura da imagem. Favorecendo inferências sobre o conteúdo a partir das pistas, título, ilustrações.
4) Cruzadinhas, listas com escritas espontâneas, caça-palavras.
5) uma vez por semana uma produção coletiva, pra irem se repertoriando da estrutura textual.
6) Em uma das minhas formações no ano passado, coloquei em prática uma dica que deu muito certo. Quando se tem como objetivo que eles se apropriem de um determinado gênero ao invés de iniciar lendo e mostrando a estrutura, reservar uma quantidade boa desse gênero. Distribuir entre eles e deixar que analisem o que estão vendo. Por ex. poesias, ir levantando com eles, vai até o fim da linha? Ajude-os a perceberem as estrofes, as rimas. Dessa forma o professor não deu essas informações mas eles foram desafiados a perceberem do gênero. Esse trabalho pode durar umas duas semanas.
7) se há alunos que não sabem as letras do alfabeto, deve-se trabalhá-lhas diariamente. Bingos, inicial e final de nomes. Brincadeiras ( jogos) que favoreçam essa aquisição, que no caso da alfabetização é imprescindível.
8) Trabalho as outras disciplinas, ciências, história e geografia com o olhar de alfabetização.
http://professoressolidarios.blogspot.com/search/label/1%C2%BA%20ano
Sondagem da escrita dos alunos
É fundamental que no início das aulas seja realizada uma avaliação diagnóstica ou sondagem, para partirmos do que nossos alunos já sabem, tornando assim, nosso ensino muito mais significativo e coerente.
Para 1º e 2º anos, logo nas primeiras semanas de aula, os professores já podem realizar a sondagem.
Organizar uma lista de palavras com o mesmo tema. A lista deve ser iniciada com as palavras polissílabas, depois as trissílabas, dissílabas e monossílabas, por último uma frase referente a lista utilizada.
A sondagem deve ser realizada individualmente.
Como realizar a sondagem?
Numa folha de sulfite, pedir ao aluno que escreva o seu nome. Abaixo do nome a professora dita a palavra inteira, não em sílabas. O aluno escreve e o professor solicita a leitura da palavra. O aluno lê apontando com o dedo o que escreveu.
Ao término da sondagem, o professor registra no ditado, a forma como o aluno leu (global e/ou silabicamente), a fase de escrita em que se encontra e outras informações importantes. A cada bimestre deve ser realizada uma nova sondagem para verificar os avanços dos alunos.
Exemplos de sondagem:
Lista de animaisDINOSSAURO
CAMELO
RATO
RÃ
Frase: O RATO SAIU DA TOCA.
Lista de material escolar
LAPISEIRA
CADERNO
LÁPIS
GIZ
Frase: O LÁPIS CAIU NO CHÃO.
http://diariodaprofaglauce.blogspot.com/2011/03/sondagem-da-escrita-dos-alunos.html
Atividades com Listas
Na alfabetização, é muito importante o trabalho com listas.
Atividades de leitura e de escrita de listas de palavras do mesmo campo semântico utilizando ou não o alfabeto móvel propicia ao aluno a análise e a reflexão do sistema de escrita.
Ao realizar tais atividades, os alunos coordenam e utilizam, nas tarefas de ler ou de escrever, informações que aprenderam em outras ocasiões. Ao mesmo tempo, ao escrever de acordo com suas hipóteses, têm a possibilidade de se voltar para a análise da palavra e refletir sobre o uso das letras.
Fazendo isso, em vez de apenas copiar palavras escritas corretamente, os alunos terão condições de usar o que sabem, refletir e ampliar seus conhecimentos. É importante frisar que as listas são textos com propósitos específicos: têm por função organizar dados ou então servem de apoio à memória; assim, procure sempre apresentar aos alunos listas que tenham também um propósito.
Além disso, os elementos de uma lista costumam estar organizados de acordo com um critério, e esse critério precisa ser conhecido e compreendido pelos alunos.
Sugestões de listas que podem ser usada em atividades de leitura e de escrita:
Para a escrita:
• Ingredientes de uma receita.
• Materiais necessários para fazer uma pipa ou outro brinquedo.
• Animais que serão estudados em um projeto.
• Personagens prediletas dos gibis.
• Títulos das histórias já lidas em classe.
• Listas de frutas. Etc...
Para a leitura:
• Marcar, em uma lista, a história que foi lida no dia anterior.
• Marcar, em uma lista, a história que deseja ouvir novamente.
• Marcar, em uma lista, a história que o professor ditou.
• Localizar em uma lista de frutas quais serão utilizadas na salada
de frutas.
• Encontrar em uma lista a brincadeira que já sabe e que pode
ensinar aos colegas.
Intervenção: (O professor é o mediador da aprendizagem)
Ao aplicar as atividades, se perceber que estão tendo dificuldades para refletir sobre as letras, ofereça as informações necessárias e dê dicas para ajudá-los a continuar o trabalho, com perguntas do tipo: Com que letra vocês acham que começa? Como faremos paralocalizar esta palavra? Como podemos saber se aí está escrito...?
Pedagoga Neusa Drulis
Moderadora
http://professoressolidarios.blogspot.com/2011/03/atividades-com-listas.html
O PRAZER DA LEITURA SE ENSINA
"É preciso desmanchar essa ideia do livro como objeto sagrado; é sagrado sim, mas para estar nas mãos das pessoas, ser manipulado pelas crianças."
Magda Soares
Quanto mais cedo histórias orais e escritas entrarem na vida da criança, maiores as chances de ela gostar de ler. Primeiro elas escutam histórias lidas pelos adultos, depois conhecem o livro como um objeto tátil “que ela toca, vê, e tenta compreender as imagens que enxerga”, diz Edmir Perrotti, professor de Biblioteconomia da Universidade de São Paulo (USP) e consultor do MEC. “As crianças colocadas em condições favoráveis de leitura adoram ler. Leitura é um desafio para os menores, vencer o código escrito é uma tarefa gigantesca.” A criança lê do seu jeito muito antes da alfabetização, folheando e olhando figuras, ainda que não decodifique palavras e frases escritas. Ela aprende observando o gesto de leitura dos outros – professores, pais ou outras crianças. O processo de aprendizado começa com a percepção da existência de coisas que servem para ser lidas e de sinais gráficos. Para Magda Soares, do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (Ceale/UFMG), esse aprendizado chama-se letramento: “É o convívio da criança desde muito pequena com a literatura, o livro, a revista, com as práticas de leitura e de escrita”. Não basta ter acesso aos materiais, as crianças devem ser envolvidas em práticas para aprender a usá-los, roda de leitura, contação de histórias, leitura de livros, sistema de malas de leitura, de casinhas, de cantinhos, mostras literárias, brincadeiras com livros. Edmir afirma que “a criança pode não saber ainda ler e escrever, mas ela já produz texto: ela pensa, fala, se expressa”. Segundo Magda, um programa de formação de leitores deve se preocupar também com o desenvolvimento do professor como leitor, “porque se a pessoa não utilizar e não tiver prazer no convívio com o material escrito, é muito difícil passar isso para as crianças”.
A descoberta coletiva da leitura e da escrita
Algumas crianças não têm ambiente favorável à leitura em casa, mas há outras que ouvem histórias lidas pela família. “Se for criado um ambiente de leitura nas escolas, as crianças levarão a prática para suas casas. E vice-versa, haverá crianças que trarão leitura para a escola”, argumenta Jeanete Beauchamp, diretora de Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (SEB/MEC). Participar de grupos que usam leitura e escrita é, de acordo com Ester Calland de Souza Rosa, professora do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o caminho do aprendizado. Na escola, a criança deve ser rodeada de livros e materiais em espaços de leitura, seja biblioteca, sala ou um cantinho dentro da sala de aula. Para Magda, “o papel da professora é intermediar o contato do aluno com a escrita e a leitura, colocar o livro disponível e orientá-la no seu uso, no convívio com o material escrito”. As atividades são várias: contar e ler histórias, folhear, mostrar o material, buscar informação, usar material escrito de diferentes gêneros, como acontece no Sementinha do Skylab, em Pernambuco . “Mesmo que a professora saiba a resposta, é a primeira oportunidade para dizer ‘vamos buscar na enciclopédia, que traz informação’”, diz a pesquisadora mineira. O medo de a criança rabiscar e rasgar os livros faz os professores criarem dificuldades de acesso ao material. Essas restrições acabam mostrando o contrário do que deveria ser: que a leitura é difícil, chata, porque não pode tocar no livro. “Vai estragar sim porque ela ainda não tem os hábitos e a habilidade motora para lidar com o livro”, esclarece Magda. Mas é também a oportunidade de a professora ensinar a criança a respeitar o livro e como manipulá-lo sem rasgar, “senti-lo como alguma coisa familiar”. Assim a criança entra no mundo da literatura, da escrita, do livro. Quando a criança está na fase de experimentação inicial, os de durabilidade maior – feitos de pano, de plástico, emborrachado, de papelão duro – são mais adequados. A experiência do Centro de Educação Infantil Hilca Piazero Schnaider, em Blumenau (SC) é exemplar (veja box abaixo). Mesmo livros de papel são úteis para os pequeninos porque a professora pode folheá-los, ler a história, mostrar o livro, ensinando zelo pelo objeto. “Todo suporte de texto é fundamental para a criança de Educação Infantil”, diz Rosana Becker, pró-reitora de Graduação da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), associada à Rede Nacional de Formação Continuada do MEC. O trabalho com o livro de literatura infantil exige preparo, ensinando para as crianças o que é um material para ser lido e não para ser rabiscado. “A criança precisa experimentar a escrita também, mas vai ser no papel sulfite ou craft, no caderno de desenho, na lousa, no chão”, diz Rosana, “e não no livro”.
Textos bons e diversos
Para as crianças cujas famílias têm baixa escolaridade ou são analfabetas, a escrita pode parecer inútil porque elas não conhecem o “gesto de leitura” em casa. Na escola, a criança deve crescer num ambiente em que veja que a leitura e a escrita estão presentes em muitas situações, “tanto nas lúdicas – leitura de livros de história, poesia, brincadeira com trava-línguas e parlendas – até os usos mais sociais – jornal, listas, escolher livros apenas para ensinar algo como higiene, cuidado ou valor moral. Ester sugere o uso de textos rimados porque os mais novos podem memorizar o texto. “Aí ela faz de conta que está lendo, mostra com o dedo num cartaz ou livro sabendo que o texto está escrito ali”. A criança vai progressivamente identificando os sinais gráficos, uma letra, uma palavra, sons que se repetem, e começa a perceber as regularidades da língua. “Assim você faz essa passagem da oralidade para a escrita”, sintetiza a professora da UFPE. Mesmo que narrativas e poemas sejam prioridade nas atividades de leitura, Magda chama a atenção dos professores para não se trabalhar exclusivamente com o que diverte e agrada. Os alunos precisam ter contato com textos impressos não literários que têm diferentes funções e objetivos. Revistas infantis, em quadrinhos, propaganda, embalagens, receitas, bulas de remédio, certidão de nascimento também devem ser objetos de experimentação. “Revistas e jornais, a princípio para adultos, têm muita ilustração, muito texto, a criança gosta de manipular e até de recriar”, diz ela, “recortando figuras, letras, palavras”.
Familiarizada com a diversidade As crianças querem ouvir histórias desde pequenas, mas essas histórias, segundo Magda, “têm de ser adequadas, com tamanho adequado, contadas ou lidas da maneira adequada à idade” para elas gostarem da atividade. “A criança precisa muito de fantasia e de imaginação”. Livros de literatura infantil, contos de fadas, fábulas e contos do folclore favorecem a fruição estética. Becker alerta: nessa fase de audição de narrativa, a professora não pode escolher livros apenas para ensinar algo como higiene, cuidado ou valor moral. Ester sugere o uso de textos rimados porque os mais novos podem memorizar o texto. “Aí ela faz de conta que está lendo, mostra com o dedo num cartaz ou livro sabendo que o texto está escrito ali”. A criança vai progressivamente identificando os sinais gráficos, uma letra, uma palavra, sons que se repetem, e começa a perceber as regularidades da língua. “Assim você faz essa passagem da oralidade para a escrita”, sintetiza a professora da UFPE. Mesmo que narrativas e poemas sejam prioridade nas atividades de leitura, Magda chama a atenção dos professores para não se trabalhar exclusivamente com o que diverte e agrada. Os alunos precisam ter contato com textos impressos não literários que têm diferentes funções e objetivos. Revistas infantis, em quadrinhos, propaganda, embalagens, receitas, bulas de remédio, certidão de nascimento também devem ser objetos de experimentação. “Revistas e jornais, a princípio para adultos, têm muita ilustração, muito texto, a criança gosta de manipular e até de recriar”, diz ela, “recortando figuras, letras, palavras”. Familiarizada com a diversidade de textos que existem – suportes diferentes (cartaz, livro, jornal, revista, etc.), variedade de formato e tamanho de letras, composição gráfica, disposição da imagem em relação ao texto –, a criança deduz o funcionamento da escrita. “Mesmo antes de ler e escrever de forma autônoma, ela descobre coisas sobre o código justamente em contato com esses tipos diversos de materiais”, diz a pesquisadora de Pernambuco, “e não só aqueles que foram produzidos especificamente para a escola, como abecedários e jogos com letras”.
Acolher o interesse dos pequenos
“O espaço de leitura tem de ser extremamente acolhedor, preparado na medida da criança; ela não pode encontrar obstáculos nem sentir medo de chegar ali”, afirma Edmir. As regras de uma biblioteca para adultos – silêncio e imobilidade – não valem para crianças, principalmente as mais novas. O espaço deve ser convidativo e confortável, permitir que elas circulem e falem. “E tem de ser um lugar de muita interação, onde adulto apóia e compartilha, ajudando a encontrar o caminho da leitura”, detalha o especialista .
*fonte: Revista Criança do Professor de Educação Infantil, MEC
http://alfabetizacaoecia.blogspot.com/2011/03/o-prazer-da-leitura-se-ensina.html
Segue abaixo um resumo da descrição do caderno de leitura:
O caderno de leitura surgiu da observação de que muitas crianças aprendiam a ler a partir da “leitura” de textos que já sabiam de cor (músicas, poemas, listas de nomes de familiares e amigos e outros textos de conteúdo conhecido).
A observação dessa prática motivou a proposta de organizar um caderno de leitura contendo diferentes tipos de textos conhecidos das crianças, como apoio à alfabetização.
O caderno de leitura pode ser organizado com as turmas de três anos em diante:
Com as crianças de 3 a 5 anos, o caderno será uma oportunidade para que elas se reconheçam capazes de ler. A seleção dos textos deve sempre ter como critérios principais: as características, conhecimentos e preferências da turma e a qualidade do material (tanto do ponto de vista do conteúdo como da apresentação gráfica).
A partir dos 6 anos, além dessas vantagens, o caderno serve também como fonte de consulta para a escrita das crianças, em situações espontâneas ou orientadas pelo professor.
Os objetivos do caderno são:
• Incentivar a prática da leitura e o desejo de ler
• Possibilitar o contato direto das crianças com textos reais
• Ampliar a diversidade de gêneros textuais conhecidos pelas crianças
• Garantir um repertório de textos de boa qualidade que se constitua num material de consulta para a escrita de outros textos
• Incentivar as crianças a lerem mesmo quando ainda não sabem ler convencionalmente
• Apresentar situações reais em que as crianças tenham que utilizar estratégias de leitura e ajustar o que sabem de cor ao que está escrito
• Desencadear atividades de leitura que exigem reflexão sobre a escrita convencional
• Favorecer algumas aprendizagens importantes: sobre o fato de todo escrito poder ser lido, sobre a linguagem que se usa para escrever, sobre a disposição gráfica dos diferentes gêneros textuais, sobre o valor sonoro convencional das letras...
• Ajudar as crianças a avançarem nos seus conhecimentos sobre a escrita.
Que caderno utilizar?
As dicas abaixo são da Ivanise
Os cadernos de brochura são melhores que os de capa dura, porque estes soltam a capa com mais facilidade.
Para que a capa do caderno de brocura dure mais, junte mais uma folha à capa (a 1ª folha e a última), pois reforça a capa. Na última folha passe fita durex (bem grossa ou uma tira de contact) ligando a capa ao caderno (por dentro). Isso dará um reforço à capa.
Depois, coloque dentro de um saco plástico e explique ao aluno que o caderno só poderá ir para a mochila dentro do saco, pois o que estraga o material deles é o caderno solto na mochila.
É importante orientar as mâes a esse respeito, peça para elas ensinarem seus filhos e você reforçará em sala de aula. É uma pena que nem todas ligam, até o dia que molha, suja de cola, solta a capa...
Muitos professores seguem essa sequência:
1ª página - Identificação, série, professora, nº da sala, horário, nome do aluno
2ª página - Uma mensagem para os alunos
3ª página - O que vamos aprender com o caderno
4ª página - Objetivos
5ª página - Duas folhas para elaborar os índices
6ª página - lista dos alunos (meninos e meninas)
7ª página - alfabeto (4 formas)
Fonte: Material organizado por Debora Vaz, Rosa M. Antunes de Barros e Rosângela Veliago, com a colaboração de Rosaura Soligo.
MENSAGEM PARA OS ESTUDANTES
Querido aluno, querida aluna
Este caderno foi feito especialmente para você. São textos variados: canções para você cantar, adivinhas para você descobrir a resposta, decorar e depois perguntar aos seus amigos, poemas para você recitar, parlendas para você brincar, quadrinhas para você se divertir, histórias para você se emocionar, receitas para você cozinhar... e muitos outros, que não só vão ajudar você a aprender a ler, mas também vão deixar você cada vez mais sabido(a)
Alguns destes textos você poderá ler sozinho(a) mesmo que ainda esteja aprendendo a ler; outros você irá ler com a ajuda de sua professora ; outros, ainda, serão lidos por sua professora, mas você poderá acompanhar a leitura.
O caderno é seu e você deverá cuidar bem para que possa usa-lo todo este ano. Você pode levá-lo para casa para ler com seus familiares, para mostrar para outros amigos ou, simplesmente, para se divertir, cantar, se emocionar, brincar, cozinhar, aprender...
Divirta-se e aproveite!
( texto de apresentação do livro de “textos do aluno” projeto LER E ESCREVER)
http://professoressolidarios.blogspot.com/2011/03/mensagem-de-abertura-para-o-caderno-de.html
Textos para o caderno de leitura
A CORUJA
FUI À FEIRA COMPRAR UVA
ENCONTREI UMA CORUJA
PISEI NO RABO DELA
ME CHAMOU DE CARA SUJA
QUADRINHA
A CASINHA DA VOVÓ
ESTÁ AMARRADA NO CIPÓ
SE O CAFÉ ESTÁ DEMORANDO
COM CERTEZA FALTA PÓ.
LOBO MAU
EU SOU O LOBO MAU
LOBO MAU, LOBO MAU
EU PEGO AS CRIANCINHAS
PRA FAZER MINGA
HOJE ESTOU CONTENTE
VAI HAVER FESTANÇA
TENHO UM BOM PETISCO
PARA ENCHER A MINHA PANÇA.
PARLENDA
REI, CAPITÃO.
SOLDADO, LADRÃO.
MOÇA BONITA.
DO MEU CORAÇÃO
CHATICE
JOSÉ PAULO PAES
JACARÉ
LARGA DO MEU PÉ,
DEIXA DE SER CHATO!
SE VOCÊ TEM FOME,
ENTÃO VÊ SE COME
SÓ O MEU SAPATO,
E LARGA DO MEU PÉ,
E VOLTA PRO SEU MATO,
JACARÉ!
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