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sábado, 8 de janeiro de 2011

Como falar de sexo com meus filhos?


A sexualidade é um campo amplo que vai muito além do sexo

Por Minha Vida


Em tese seria o uso do corpo para se conhecer, descobrir as necessidades prazerosa e afetiva a caminho de uma vida feliz e plena. Mas sabe-se que a vida sexual está inserida na vida de todos nós de maneira desordenada e sem sentido. Isso é apenas como uma busca de prazer efêmero, fugaz e pobre, pois não valorizam aspectos intimamente ligados às necessidades psíquicas que são os aspectos afetivos.

Isso é muito difícil de transmitir em palavras, organizar em teses infalíveis, vejamos: desde o começo da epidemia da Aids sempre se enfatiza a necessidade de se valorizar o sexo seguro, porém o que se vê é o aumento vertiginoso das doenças sexualmente transmissíveis, gravidez precoce e de tantas mazelas advindas da vivência sexual despreparada. É fato que os adolescentes começam sua vida sexual precocemente. Segundo o que os dados nacionais e mundiais nos mostram o despreparo é um problema a ser administrado pela sociedade.

Segundo os dados disponíveis, todos os anos um em cada 20 adolescentes contrae uma doença sexualmente transmissível; um em cada quatro abortos são realizados em adolescentes; o HIV infecta cinco milhões de pessoas por ano e dessas mais da metade tem menos de 24 anos.

De acordo com o IBGE, ¾ dos adolescentes até 19 anos tem vida sexual ativa; sendo que 500 mil se submetem a abortos e 600 mil engravidam. Ao começar a vida sexual cedo, os adolescentes ficam expostos a riscos. Por isso, orientação e informação são importantes e podem minimizar as dificuldades auxiliando o adolescente a viver essa etapa com menos dúvidas e medo, permitindo uma vivência com menor risco.

Ao analisarmos esses dados podemos perceber que não é apenas do aspecto educativo e biológico que se deve cuidar. Apesar de inúmeros artigos em revistas, inclusive aulas infindáveis sobre sexo seguro, na hora h o que se vê é que o jovem se depara com sua completa ignorância e inabilidade diante da sua sexualidade que nada contribui para uma sexualidade plena e feliz. Eu parto do princípio de que mais, muito mais que um palavrório recheado de lições, o testemunho, a vivência de uma sexualidade saudável e feliz enfatizando a qualidade do vínculo entre os pais é a melhor lição de sexualidade plena que os pais podem dar aos seus filhos; se conhecendo e por conta disso terem capacidade de responder as perguntas que inevitavelmente as crianças fazem.

Não com a teoria dos livros cientistas ou psicólogos, mas com a teoria pessoal construída a partir de sua vivência respeitando, é claro, os limites da curiosidade infantil.

Investindo num bom relacionamento afetivo e sexual que deve ser enriquecedor; com as diferenças que podem ser excitantes desde que respeitadas e que esse relacionamento contribua principalmente para a auto-estima e o engrandecimento do eu individual. Nesse contexto é de primordial importância que mais do que aulas e palestras, o testemunho dos pais no exemplo de respeito, cumplicidade e demonstrações afetivas espontâneas; pais que se beijam e se abraçam; que beijam abraçam seus filhos estarão dando uma lição completa de vivência de sua sexualidade. Portanto, é importante que se reveja, através de uma releitura da educação sexual como está estabelecida, onde os órgãos sexuais são senhores absolutos, desdenhando-se ou até mesmo negando-se a participação de aspectos mais subjetivos e muito importantes tais como cumplicidade, admiração, respeito. Enfim, para os mais românticos, amor.


Você conversa com o seu filho sobre sexo? Qual a idade ideal para falar sobre este assunto?

http://minhavida.uol.com.br/conteudo/1245-Como-falar-de-sexo-com-meus-filhos.htm

 
 
Sexualidade da criança




Você já andou perdendo o sono algumas vezes pensando em o que fazer com aquelas crianças que vivem tocando as genitálias? Ou alguma vez já se viu gritando com uma criança para que ela tirasse a mão de dentro da calcinha ou cueca?

Para quem trabalha com educação infantil esses episódios são muito comuns, sobretudo na criança menor que está deixando de lado as fraldas, o que lhe permite explorar com mais liberdade seu corpo. O que não é muito comum é uma reação tranquila do adulto diante de uma cena dessa natureza. Via de regra, movidos pelos preconceitos, valores morais, desconhecimento e outros, reagimos com alarde e assustamos ou constrangemos os pequenos, que não compreendem tais reações. A matéria da Nova Escola reproduzida abaixo dá boas dicas de como lidar com essa questão.



Masturbação infantil

Como lidar com a libido de crianças de pré-escola que se masturbam na sala?

Silvia Maria de Freitas Adrião, de São Paulo, SP (Silvia Maria de Freitas Adrião, de São Paulo, SP)



A masturbação faz parte da vida das pessoas desde a infância, mas é tabu em qualquer fase. Desde a Idade Média, incutia-se na cabeça de crianças e jovens "males" causados pela prática, como loucura, isolamento, espinhas no rosto e até pêlos nas mãos. Tudo bobagem!



Por volta dos 3 anos, a criança passa por mudanças significativas: deixa de usar fraldas, torna-se mais independente dos pais e descobre seu corpo. Nessa "exploração", ela se toca e acaba descobrindo o prazer que isso causa. "Essa fase faz parte do desenvolvimento, assim como engatinhar, andar e falar", diz Anne Lise Silveira Scapaticci, psicanalista e terapeuta familiar.

Nem por isso deve-se considerar tudo natural e permitido. É possível que a masturbação seja um problema quando é freqüente. "Pode ser sintoma de que a criança não consegue encontrar prazer nas brincadeiras e no relacionamento com colegas e adultos", explica o educador e psicanalista Carlos Alberto de Mattos Ferreira.



Como agir

Em primeiro lugar, explique que há coisas que não devem ser feitas na frente das pessoas, como cocô e xixi ou brincar com os órgãos sexuais. Mostre a diferença entre público e privado e não entre certo e errado. Recriminar pode ser desastroso, pois é possível que o garoto ou a garota acabe por misturar sentimento de prazer e satisfação com complexo de culpa. Segundo, desvie a atenção dessas crianças para os prazeres da escola, como pintar, tocar um instrumento, brincar, correr, dançar e jogar. Valorize a imagem e melhore a auto-estima delas, elogiando suas tarefas e dando-lhe atenção.

Dicas



- Para você identificar se a criança está tendo um comportamento compulsivo, observe se além de masturbar-se ela apresenta outros sinais, como isolamento, dificuldade para participar de atividades em grupo e baixa auto-estima.



- Não chame a atenção da criança na frente da turma nem recrimine a masturbação. Converse com ele em particular, dê atenção e afeto.



- Se o problema persistir e você sentir necessidade de conversar com os pais, esclareça que a masturbação é um ato comum e normal, mas respeite a crença religiosa da família. Para muitas pessoas, a masturbação é considerada pecado. Nesse caso, você poderá fazer bem pouco, mas insista que recriminar pode causar danos maiores.

Quer saber mais?



Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual (GTPOS), R. Bruxelas, 169, 01259-020, São Paulo, SP, tel. (11) 3801-3691

A Educação Sexual da Criança, César Nunes e Edna Silva, 148 págs., Ed. Autores Associados, tel. (19) 3289-5930, 12 reais


http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/masturbacao-infantil-422840.shtml


Família e Sexualidade


A educação sexual é muitas vezes um assunto gerador de polêmicas e controvérsias, muitas crianças, a partir de 1 ano, são estimuladas

pelos pais a desenvolver sua sexualidade (trajando roupas curtas, danças sensuais), criando uma geração despertada precocemente à erotização, ao passo que outros pais não mencionam esse assunto.

A família é o contexto no qual a criança precisa obter a educação

sexual, e não necessariamente quando proporcionam informações ou

explicações, mas também quando a criança é tocada, cuidada pelos pais,

através das brincadeiras e da maneira do relacionamento. Outro fator

importante para a sexualidade da criança é a vivência do casal, quando

este possui uma relação afetiva, os papéis e os limites de cada um são

bem definidos.

O desenvolvimento emocional da criança deve ser observado durante a

educação sexual, os pais precisam dar espaço para que as questões sejam

colocadas e respondê-las com simplicidade, de forma que a criança

entenda, considerando seu nível de maturidade e suas necessidades

emocionais. Se as respostas forem insuficientes a criança continuará

perguntando ou procurará obter a resposta em outros lugares, talvez não

muito confiáveis. Respostas longas não são aconselhadas, pois tanto o

excesso, quanto a não satisfação de informações ocasiona tensão e

ansiedade.

Ao responder para a criança é importante que os pais observem suas

atitudes, como: o tom de voz, a segurança nas informações, se estão a

vontade ou não, uma vez que todos esses aspectos são percebidos pela

criança sob a forma de informaçã.

http://sexualidadeinfantil.blogspot.com/


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