Dez questões atuais sobre o relacionamento
professores/pais/comunidade1) História da educação
Para compreender a escola, é necessário conhecer o processo social
que lhe deu origem. A educação era uma atividade exclusivamente familiar.
Mas. quando a sociedade deixou de ser artesanal e se tornou industrial, foi
preciso criar uma instituição que se responsabilizasse pela educação, assim
como as roupas que as próprias famílias faziam passaram a ser produzidas em
larga escala num estabelecimento chamado fábrica.
Basicamente, temos dois tipos de escola:
a) a do tipo religioso: surgiu na Alemanha, com a reforma protestante de
Martinho Lutero, e é marcada por uma forte influência da família, que
considera a escola como um bem seu, como uma extensão da casa.
b) a cívica: surgiu na França, com Napoleão, que decidiu universalizar a
educação e, com isso, deu origem às atuais políticas públicas de ensino.
Ocorreu então a passagem da escola como extensão da família, às
vezes complementada por um professor particular, no caso dos ricos, para a
escola comunitária, destinada à massa trabalhadora, ou escola compulsória,
para a qual a família entregava os filhos e dava a delegação de educá-los.
2) A educação como responsabilidade do Estado
A Lei de Diretrizes e Bases (9.394, de 20/12/96) estabelece no artigo 1°
que a educação abrange todos os processos formativos (família, trabalho,
movimentos sociais, organizações da sociedade, manifestações culturais). O
artigo 2° estabelece que a educação é um direito de todos e um dever do
Estado; deve ser baseada nos princípios de liberdade e nos ideais de
solidariedade; e deve proporcionar uma preparação plena para a cidadania e o
trabalho. O artigo 12 estabelece os deveres da escola; o 13, os deveres do
professor, e o 14, a gestão democrática da escola.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069, de 13/07/1990),
também trata do assunto, nos artigos 53 a 58 (direito à educação; deveres do
Estado; deveres dos pais; atuação do Conselho Tutelar; política de inclusão;
contexto sociocultural).
3) O professor diante das novas configurações da família
Nos últimos tempos, a família vem assumindo papel de destaque em
diversas manifestações da sociedade. Na saúde, consolidou-se o Plano de
Saúde Familiar, mais conhecido como médico de família. No social, destacamse
os vários planos de complementação de renda, conhecidos como bolsafamília,
bolsa-escola etc. Seria natural, portanto, que ela tivesse um papel de
destaque também na educação.
Mas de que família estamos falando? Na sociedade moderna, ela vem
assumindo diversas configurações para além do núcleo pais/filhos. Temos, por
exemplo: 1) a família ampliada (tios e/ou avós morando juntos); 2) a família de
homossexuais com filhos adotados; 3) as famílias comandadas só por
mulheres ou só por homens; 4) as famílias em que convivem meio-irmãos
(filhos só do pai ou só da mãe); 5) as famílias de padrastos de pais vivos (o
segundo marido ou a segunda mulher vivendo com os filhos da relação anterior
do cônjuge); e assim por diante, numa relação que pode chegar a mais de 30
tipos.
Essa diversificação do núcleo familiar, sobretudo depois que a mulher
deixou o lar e foi para o mercado de trabalho, gerou uma participação maior do
professor na educação não-escolar do estudante, em que ele substitui os pais
em determinadas tarefas. Tal exigência levou a uma queixa geral dos
professores de sobrecarga de trabalho.
A educação é um processo global, que se dá não só na família e na
escola, mas em toda a sociedade. Portanto, não é só conteúdo, currículo.
4) As responsabilidades da família no processo educacional
A atuação da família na escola deve ser complementar à ação
educativa. Jamais deve funcionar como substituta da escola que não assume
suas responsabilidades e tenta passá-las para os pais.
A escola precisa dos pais, mas deve ser agradável para atraí-los. Com
isso, destruirá o mito de que os pais não gostam de participar das atividades
escolares ou não têm tempo para fazê-lo. Pesquisas mostram que os pais,
sobretudo os das classes menos favorecidas, valorizam a escola, até como
uma forma de dar a seus filhos o que não tiveram.
Os pais não precisam ser cultos. Podem e devem dar, principalmente,
exemplos de vida. Os melhores exemplos de integração escola/família estão
entre as comunidades mais participativas, ainda que menos favorecidas
economicamente, e não entre as mais instruídas.
Um dos exemplos de escola que não assume suas responsabilidades é
a que se dedica apenas aos alunos que já vêm prontos, com bagagem cultural
anterior, e, por isso, são os que se destacam e passam facilmente de ano. O
aluno com dificuldade de aprender, que deveria receber maior atenção, passa
a ser apontado como culpado de seu próprio fracasso, e não a escola.
Em muitos países, os pais vêm o envolvimento na escola como um
direito democrático; em alguns, como França, Alemanha e Dinamarca, é uma
norma. O conceito de contabilidade – que torna públicos os sucessos e
fracassos e as questões financeiras das escolas – foi implantado na Inglaterra,
no Canadá e nos Estados Unidos.
Os governos sabem que o envolvimento dos pais ajuda a elevar
parâmetros. Estudos feitos na Austrália, na Inglaterra e nos Estados Unidos
mostram que as escolas nas quais os alunos são bem sucedidos (tanto em
termos de sucesso acadêmico como de atitudes positivas face à
aprendizagem) são caracterizadas por boas relações casa-escola.
Na Inglaterra e no País de Gales, as escolas devem fornecer aos pais
informações detalhadas sobre o programa curricular; o desempenho
acadêmico da escola em comparação com as outras da área e com a média
nacional; e o aproveitamento dos alunos em relação a parâmetros nacionais.
No Canadá, algumas províncias instauraram comissões de consulta a pais e
nos Estados Unidos decidiu-se incluir os pais nessas comissões.
Na Dinamarca, França, Alemanha, Irlanda e Espanha, os pais têm
assento em comissões decisórias, em nível estatal e nacional. As escolas são
vistas como unidades autônomas e os conselhos escolares têm influência na
tomada de decisões, até mesmo em relação ao currículo. O processo está mais
adiantado na Inglaterra e no País de Gales, onde os órgãos de gestão (em que
se incluem os pais) das escolas tomam todas as decisões importantes fora do
contexto curricular.
5) Como participar da vida escolar dos filhos
Há algumas atitudes que podem ser tomadas diariamente pelos pais,
sem maiores sacrifícios ou custos, no que diz respeito à participação na
educação dos filhos – que deve ir muito além do comparecimento à escola
quando chamados ou do simples acompanhamento do dever de casa, que às
vezes se resume à assinatura na agenda.
a) Fale sempre bem da escola. Se ela tem problemas, discuta-os
com ela, não com seu filho. Ele precisa de uma expectativa
positiva em relação à vida escolar, para não se desestimular.
b) Quando seu filho estiver de saída para a escola, abrace-o,
deseje-lhe que aprenda coisas boas, que faça amigos, que tenha
sucesso.
c) Quando seu filho chegar da escola, procure saber como foi o seu
dia, o que ele aprendeu, como se relacionou com o professor,
com os colegas, com outras pessoas.
d) Procure conhecer o professor de seu filho e, se julgar necessário,
passe-lhe informações importantes sobre a criança.
e) Se seu filho teve nota baixa, não espere ser chamado. Vá você
mesmo à escola e procure saber o que está acontecendo.
f) Procure manter com o professor de seu filho uma relação de
respeito, consideração, solidariedade, carinho e, sobretudo, de
cumplicidade na tarefa comum de formar um cidadão.
g) Crie o hábito de observar o material escolar de seu filho. Elogie,
nunca se esqueça de valorizar o que considerar positivo, em vez
de só criticar o que considera negativo.
h) Quando seu filho estiver com dificuldades, procure saber o que
está acontecendo, localize o problema, compartilhe-o com a
escola. Procure não se omitir ou julgar. Seja solidário.
i) Comente com seu marido ou mulher, com tios e avós, os êxitos
escolares de seu filho, por menores que sejam, a fim de que
todos possam parabenizá-lo e reforçar sua auto-estima, seu
autoconceito, sua autoconfiança.
Se falta tempo durante a semana, por causa do trabalho, aproveite o fim
de semana para dedicar algumas horas a seus filhos. Uma que seja, porque é
melhor uma hora bem aproveitada do que oito mal aplicadas.
Crie histórias com eles ou peça que eles as criem, mesmo que fiquem
curtas ou comecem pelo fim.
Desenhe histórias. Para criar imagens e ilustrações não é preciso ter
jeito para o desenho. Serve qualquer pincel, tinta, cola, recorte de jornais.
Monte uma pecinha de teatro. Faça com que seu filhos cantem. Deixe
que ajudem a compor os personagens e os cenários. Permita que cada um
interprete de modo pessoal seu papel na peça, deixando que perceba sozinho
traços mais sutis do personagem. Permita que dance e invente novas maneiras
de se comunicar. Não devemos nos preocupar com a repetição exata das
palavras se as crianças forem muito pequenas.
Use e abuse do teatro de sombras, de bonecos.
E, sobretudo, leia histórias. Isso contribui para a criança compreender a
função da escrita e da leitura.
6) O trauma da mudança de ciclo (4ª para 5ª, 8ª para Ensino Médio)
Apesar da fusão dos cursos primário e ginasial no antigo Primeiro Grau,
em 1971, e da mudança de nome deste para Ensino Fundamental, em 1996, o
ciclo básico de educação ainda sofre solução de continuidade.
No Ensino Fundamental, da 1ª à 4ª série, o aluno tem no máximo dois
professores. Da 5ª à 8ª, passa a ter seis. E, no Ensino Médio, por força do
aumento das matérias, a quantidade chega a dez ou mais.
O primeiro trauma ocorre na passagem da 4ª para a 5ª série. A
professora quase exclusiva, chamada de tia, se multiplica e não quer mais
receber esse tratamento familiar. A relação passa a ser profissional e os
conteúdos se aprofundam.
O segundo trauma é a passagem da 8ª séria para o Ensino Médio. A
cada dia, os alunos entram mais novos nesse ciclo e, portanto, ainda imaturos.
Mas a maioria dos professores quer recebê-los já prontos, com exigências de
organização e de rapidez de raciocínio que nem sempre eles apresentam, pela
falta de idade e pelas deficiências do Ensino Fundamental.
Diante das dificuldades, o aluno tende a abandonar os estudos, por falta
de orientação da escola e da família. Ambos acham que o aluno já pode ser
independente, mas ele ainda precisa de atenção.
A angústia e insegurança comuns nos adolescentes são agravadas pela
necessidade de tomar uma decisão prematura quanto ao futuro profissional,
porque é a fase em que ele precisa decidir se deve escolher uma carreira nas
áreas de ciências humanas, exatas (tecnológicas) e biomédicas.
Não é hora de abandoná-lo à própria sorte. Pelo contrário, é hora de
estimular potenciais, de dar oportunidades educativas, de desenvolver valores
para que ele possa saber avaliar situações, fazer escolhas e tomar decisões.
7) O dever de casa é necessário ou dispensável?
O dever de casa é um dispositivo pedagógico, que deve fazer parte do
planejamento escolar assim como os conselhos de classe, os conteúdos
curriculares e as provas, os trabalhos e os exercícios.
É também uma forma de controle da atuação dos pais, pela qual se
pode medir o acompanhamento doméstico da educação dos filhos. Deve até
valer nota, para que seja encarado como um complemento educacional, e não
apenas como uma tarefa burocrática.
É uma forma de relacionamento da escola com a família, porque mede o
tempo dos pais dedicado à educação dos filhos. Só não deve ser usado como
compensação do pouco tempo da carga horária, como uma muleta para as
dificuldades estruturais da escola.
Mas o assunto é polêmico. Concebido como política/prática curricular e
pedagógica visando a estender o tempo de aprendizagem e ajudar os
estudantes a superar suas dificuldades acadêmicas, é nas camadas mais
pobres da população, atendidas pela escola pública, que enfrenta mais
problemas. As professoras reclamam da falta de cooperação das mães quando
a criança não leva o dever de casa feito. As mães se frustram quando seu filho
não sabe fazer o dever e elas não têm tempo ou conhecimento para ajudar:
pensam que a criança não aprendeu porque não prestou atenção à aula ou que
a professora não ensinou direito. As crianças apelam para a ajuda de tias,
vizinhas, irmãs ou irmãos mais velhos. Temem ficar de castigo no recreio,
fazendo as tarefas de casa, e, sobretudo, ficar sem lanche,
O dever de casa depende não apenas da ajuda da família, mas,
sobretudo, do planejamento pedagógico. Tanto pode ser concebido como uma
atividade que requer supervisão dos pais quanto como uma tarefa que deve ser
feita com autonomia.
8) Professores auxiliares e monitores
Em alguns casos, por razões que vão desde a pobreza absoluta até as
situações de desestruturação familiar, as crianças acabam por não conseguir
cumprir suas obrigações escolares e ficam em desvantagem em relação aos
colegas. Algumas famílias, mesmo economicamente desfavorecidas,
conseguem contratar uma pessoa da própria comunidade, a chamada
“explicadora”, que dá aulas particulares a um grupo, e não individualmente,
como os professores particulares das camadas mais favorecidas.
Algumas direções estimulam os alunos a fazerem o dever de casa na
própria escola, fora do horário, com a ajuda de professores ou alunos
monitores. Ou, o que é ainda melhor, há escolas que organizam grupos de
apoio, com professores auxiliares ou alunos de séries mais avançadas, que
visitam regularmente as crianças com baixo desempenho e as ajudam nas
tarefas, em verdadeiras aulas de reforço domiciliares. São os chamados
orientadores, que ajudam os alunos, individualmente ou em grupo, numa
atitude comunitária em benefício do sucesso escolar de todas as crianças da
escola.
9) Programas de leitura
O hábito da leitura é uma ferramenta fundamental para o ser humano
desenvolver-se e integrar-se socialmente. É preciso lançar mão de diversos
recursos que despertem o desejo de ler. O computador e a internet podem se
transformar em aliados importantes, desde que acesso a eles esteja
acompanhado e orientado pelos responsáveis pela criança, como qualquer
outra ferramenta.
A criança entende o mundo e interage com ele por meio das linguagens.
A leitura oferece diversas oportunidades de ampliar o conhecimento do
passado, do presente e do futuro.
Na literatura infanto-juvenil, as histórias, os animais, as situações
mágicas colaboram para o desenvolvimento das linguagens e favorecem o uso
das diferentes formas de expressão vinculadas ao afeto, sentimento de
solidariedade e aspecto lúdico. Isso acontece quando criamos um ambiente
favorável à leitura por meio da multimídia (livros, revistas, gibis, jornais, rádio,
TV etc), necessidade cada vez maior para o desenvolvimento da leitura e da
escrita.
O hábito e o prazer da leitura começam cedo, com o exemplo dos
adultos que rodeiam a criança, que é definitivo, com o ambiente em casa, na
creche, na escola, na comunidade.
O livro deve ser um ponto de referência constante no lar, na escola, na
comunidade.
10) O compositor me disse
O cantor e compositor Gilberto Gil, atual ministro da Cultura, tem um
verso, na música “Aquele abraço”, que resume simbolicamente o papel da
educação.
“Meu caminho pelo mundo, eu mesmo traço
A Bahia já me deu régua e compasso”
O caminho pelo mundo é o nosso projeto de vida, o sonho que
pretendemos realizar, a profissão que decidimos abraçar. A régua é o
instrumento que une dois pontos, o ser e o querer ser, o que somos e o que
queremos ser na vida. O compasso é o instrumento usado para se traçar o
círculo, o símbolo da totalidade, do cumprimento da trajetória estabelecida. E a
Bahia é a educação, que, mesmo com todos os seus problemas, ainda é o
único meio de traçar nosso rumo em direção a uma vida digna e feliz.
Seminário “A escola e a família”
As questões apresentadas neste livreto e outras de igual importância
foram debatidas em 9 de agosto de 2007 no seminário “A escola e a família”,
promovido pela Fundação Escola do Serviço Público (Fesp), do Governo do
Estado do Rio de Janeiro, em parceria com o jornal “Extra”.
Por que discutir o relacionamento escola/família/comunidade? Pesquisa
feita pelo Ibope em novembro de 2006 com pais e responsáveis por alunos de
escolas públicas municipais e estaduais do Estado do Rio revelou que:
•81% concordam com provas de avaliação externa das escolas, como a
Prova Brasil;
•71% não tiveram qualquer informação sobre o desempenho das escolas;
•96% dos pais demonstraram interesse em receber essas informações;
•96% acham que deve haver avaliação de desempenho dos professores;
•68% acham que os professores deveriam ganhar de acordo com o
mérito ou a qualidade do desempenho;
•72% acham que os diretores deveriam poder demitir os professores que
não tivessem desempenho de acordo com as exigências da escola.
Baseada nessas e outras informações, a Fesp idealizou o seminário com
especialistas no assunto.
A família está esquecida no contexto educacional e precisa que seu
papel seja valorizado, devido à importância estratégica, principalmente na
educação infanto-juvenil.
Pesquisa feita pelo Ministério da Educação aponta uma relação clara
entre o nível socioeconômico dos pais e a capacidade deles de acompanhar a
vida escolar dos filhos. A tão propalada integração da escola com a
comunidade precisa ir muito além do mutirão de pais para pintar a escola.
Acompanhar as notas, os trabalhos, o currículo escolar e o dever de
casa parece ser tarefa muito complexa para a grande maioria dos pais de
alunos de escolas públicas. Isso acontece porque 66% deles não completaram
o Ensino Fundamental e 73% ganham até três salários mínimos.
Ao mesmo tempo, a cobrança de pais preocupados com o futuro dos
filhos nem sempre é bem recebida por diretores e professores.
Estudos feitos pela Universidade de Lyon II, na França, apontam alguns
comportamentos familiares que tendem a trazer bons resultados na vida
escolar das crianças, independentemente de classe social. As famílias
pesquisadas têm pais ou responsáveis que estimulam as crianças a ler e a
escrever histórias e que perguntam freqüentemente sobre o que elas estão
estudando.
Mesmo que não compreendam tudo o que os filhos fazem na escola,
não demonstram vergonha de se sentir inferiores e os escutam, prestam
atenção no que eles estão aprendendo e demonstram grande interesse pelas
atividades escolares dos filhos.
Esses pais evitam transmitir frustrações e experiências dolorosas que
podem ter acontecido na época em que freqüentavam a escola, além de
desenvolver uma relação familiar afetiva que valoriza o conhecimento para a
solução de problemas do dia-a-dia.
O sucesso escolar depende de uma série de ações dos pais e
responsáveis, que devem trabalhar e lutar a favor da educação em todos os
sentidos: o ingresso, o regresso, em caso de evasão, a permanência e o
sucesso.
Existem excelentes ferramentas para ajudar as crianças e os jovens a
melhorar o desempenho na leitura e na língua portuguesa: o dicionário e as
palavras cruzadas. Ler com o dicionário ao lado é uma ótima forma de
melhorar o vocabulário, porque ajuda a fixar e a entender os diversos
significados de cada palavra.
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