É um blog que vai divulgar meu trabalho em educação a partir das experiências que deram certo principalmente tem a intenção de compartilhar práticas e experiências pedagógicas, que podem auxiliar você na difícil tarefa que é ENSINAR. Sejam todos bem vindos!!
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
O que são Distúrbios de Aprendizagem?
Os distúrbios de aprendizagem podem ser encontrados em crianças, adolescentes e pessoas na fase adulta. Eles geram dificuldades que estão presentes no cotidiano da escola sendo enfrentadas por educadores e também pelos responsáveis e demais pessoas que convivem com indivíduos detentores desses problemas. Muitas vezes, crianças e adolescentes têm sua imagem denegrida por adjetivos como, por exemplo, preguiçosas e desinteressadas em função da falta de conhecimentos de seus educadores. Existe um grande número de professores que desconhecem os distúrbios deaprendizagem e não possuem as capacidades necessárias para lidar com eles, agindo de forma errônea na execução do seu trabalho. As próprias crianças são o alvo para explicar o fracasso escolar e as responsabilidades por não aprenderem são atribuídas a elas mesmas. Em muitos casos, é desenvolvida uma autoestima negativa e isso pode ser levado até a vida adulta. Além de prejudicar de forma particular essas crianças, ainda impede o envolvimento do processo de ensino de uma maneira geral, isentando o sistema
de ensino de qualquer erro ou defasagem em sua qualidade. Para analisar as
dificuldades de aprendizagem é preciso considerar o processo todo e não apenas a
capacidade de quem aprende ou deixa de aprender. Sendo assim, é fundamental que
os educadores, de maneira geral, conheçam os problemas mais comuns relacionados
à aprendizagem para saber agir diante deles ou, ao menos, encaminhá-los a
profissionais especializados.
3
Os distúrbios de aprendizagem não são caracterizados pela falta de
inteligência, mas ao contrário. Muitas das pessoas que os possuem têm QI
(Quociente de Inteligência) acima da média. Eles constituem deficiências
reversíveis, tendo que receber atenção especial e formas de ensino apropriadas.
As deficiências no processo de aprendizagem podem ter diversas causas que
afetam a capacidade dos indivíduos. Exemplos delas são problemas no aparelho
auditivo ou na visão, conflitos no ambiente familiar, defasagem na qualidade do
ensino, inadaptação ao método utilizado, aversão por determinada matéria,
diferenças culturais, problemas sociais como a desnutrição, questões genéticas,
ocorrência de acidentes e muitas outras.
Em função da grande quantidade de causas que podem ser atribuídas às
dificuldades de aprendizagem, existem muitas crianças que são encaminhadas para
tratamentos médicos e psicológicos desnecessariamente. Por isso, é preciso ter claro
que o diagnóstico correto de um distúrbio de aprendizagem depende de uma série
de procedimentos como o acompanhamento constante da criança, a análise de um
especialista e condições adequadas de vida. Muitos dos problemas podem ser
resolvidos facilmente e detectar a causa deles evita que a criança passe por situações
mais difíceis e desconfortáveis sem que isso seja preciso.
Durante o curso serão abordadas as dificuldades encontradas na realização de
atividades como a leitura, a escrita, a fala, funções motoras, raciocínio e habilidades
matemáticas. Elas são percebidas, na maioria das vezes, no início do processo de
aprendizagem, quando a criança passa a frequentar a escola e surgem diferenças no
acompanhamento dos conteúdos com relação aos demais alunos da mesma faixa
etária.
A aprendizagem pode ser compreendida como um processo que se realiza no
interior do indivíduo e que provoca uma mudança de comportamento. Na sociedade
atual, o conhecimento é de extrema importância e tem diferentes significados,
atingindo o indivíduo, a família, o meio social, a escola e os educadores.
4
O sucesso escolar para as crianças evidencia o seu desempenho na atuação como
aluno; para a família, o sucesso escolar dos filhos se traduz em êxito no
cumprimento de seu papel como responsáveis e educadores e, para a escola, alunos
com bom desempenho significam profissionais bem sucedidos no futuro.
Sendo assim, faz-se necessário que os distúrbios de aprendizagem sejam
conhecidos por todos aqueles que rodeiam o processo educacional, para que seja
possível uma atuação em conjunto capaz de trazer resultados efetivos. O que se
nota, é que conforme os conteúdos vão aumentando o seu grau de dificuldade e o
tempo vai passando, os obstáculos enfrentados pelas crianças também tendem
apenas a aumentar, tornando o tratamento cada vez mais difícil e intensificando as
demais questões enfrentadas pelos alunos.
1.2. Diferenças entre Dificuldades e Distúrbios de Aprendizagem
Existe uma ampla discussão entre autores e profissionais da área da educação
com relação a esse assunto. No entanto, não há um consenso ou uma posição definida
para o mesmo. Dessa forma, vamos adotar neste curso o princípio de que existem
determinadas diferenças entre os termos “dificuldades” e “distúrbios” de aprendizagem.
O termo “dificuldades” pode ser usado para designar qualquer tipo de obstáculos
encontrados pelos indivíduos no processo de ensino-aprendizagem. Eles podem ser das
mais diversas ordens. Muitas vezes, os problemas não estão no aluno, mas ligados a
elementos externos que o influenciam. Abaixo você pode ver exemplos de fatores que
causam dificuldades na apreensão do conhecimento:
Problemas sociais como a desnutrição
Ausência de motivação
Conflitos familiares
Baixa qualidade do sono
Diferenças culturais
5
Deficiências na estrutura da educação: salas superlotadas; professores mal
remunerados, pouco treinados e sobrecarregados
Material didático inadequado
Inadequação metodológica
Mudanças no padrão de exigências da escola
Baixo QI (Quociente de Inteligência)
Falta de interesse
Problemas na visão
Problemas na audição
Problemas genéticos
Comprometimentos neurológicos
Problemas de ordem psicopedagógica
Assim, pode-se perceber que, independente da natureza das causas, elas podem
gerar dificuldades e até mesmo impedimentos nas capacidades de aprendizado dos
indivíduos. Porém, durante este curso, o foco será dado aos Distúrbios de
Aprendizagem. Eles também causam dificuldades no processo de aprendizagem, porém
suas causas estão ligadas a características específicas dos indivíduos que refletem em
dificuldades também específicas como será visto ao longo do curso. Abaixo você pode
ver algumas características de pessoas que possuem Distúrbios de Aprendizagem:
Apresentam quociente de inteligência normal, muito próximo da normalidade ou
até mesmo superior.
Não apresentam deficiências sensoriais, nem neurológicas significativas.
Possuem rendimento escolar insatisfatório em relação às demais pessoas que se
encontram na mesma faixa etária.
Apresentam uma disfunção no sistema nervoso central.
Suas dificuldades são detectadas, na maioria das vezes, no início da
alfabetização, quando a criança passa a frequentar a escola e nota-se suas
diferenças de aprendizado em relação ao restante do grupo.
Têm dificuldades em um aspecto específico da aprendizagem (leitura, fala,
escrita, matemática, raciocínio).
6
Ao contrário das dificuldades de aprendizagem, que podem estar ligadas a
problemas externos ou a um conjunto de elementos, os distúrbios de aprendizagem
estão mais vinculados ao próprio aluno independente de questões relacionadas, por
exemplo, à estrutura geral da educação ou ao ambiente familiar e suas condições
econômicas, atingindo a criança em nível individual. Essas questões podem influenciar
de forma negativa a aprendizagem, mas não são determinantes nesses casos.
As características que devem ser observadas em crianças que possuem distúrbios
de aprendizagem, são dificuldades específicas para a realização de atividades como a
leitura, a escrita, a fala, o raciocínio e as habilidades matemáticas. Essas crianças
precisam de atenção e tratamentos diferenciados como a ajuda de profissionais
especializados, formas diferentes de ensino, escolas com recursos específicos, entre
outras.
É preciso estar claro, como já foi dito anteriormente, que a confirmação de um
diagnóstico de distúrbio de aprendizagem, depende de um conjunto de fatores e exames
específicos. Crianças com dificuldades causadas por outros motivos podem ter seus
problemas sanados quando inseridas em ambientes com qualidades diferenciadas de
organização, ambientes saudáveis e profissionais capacitados.
As dificuldades de aprendizagem podem ser transitórias quando suas causas são
tratadas ou eliminadas, enquanto os distúrbios permanecem pela vida toda, já que são
disfunções do sistema nervoso central. Eles também podem e devem ser tratados,
porém, essas ações representam alternativas para que as pessoas possam conviver de
forma saudável com suas dificuldades e saber como superá-las e não constituem curas
definitivas.
Dessa forma, a disfunção neurológica é uma característica fundamental para
diferenciar uma criança com distúrbios de aprendizagem daquelas que apenas
apresentam algumas dificuldades. Aqueles têm uma relação médica, o que explica o
fato de apenas uma pequena parte da população que encontra dificuldades de
aprendizagem, terem nos distúrbios as causas de seus problemas.
7
1.3. A Educação Infantil
A existência de uma educação infantil de qualidade é fundamental para todas as
escolas que trabalham com esta faixa etária. É necessário que se tenha educadores
prontos a superar qualquer espécie de
problemas presentes em sua docência,
pois, existem diversos tipos de alunos
e, no caso dos que estamos tratando
aqui neste curso, torna-se
indispensável que todos os
professores, mas principalmente os da
área infantil, tenham conhecimentos
sobre os distúrbios de aprendizagem.
Para os pais de crianças com essas
dificuldades, torna-se mais complicado reparar esses problemas sem o apoio da escola e
de profissionais capacitados.
A escola e os pais devem caminhar sempre juntos, afinal é na instituição de
ensino que a criança passa a maior parte do tempo e, por isso, ela também deve ter
conhecimentos e ambientes específicos para pessoas que apresentam esses distúrbios,
contando com profissionais também especializados no assunto. Ao perceber que o aluno
encontra dificuldades no aprendizado, a escola deve avisar aos pais desde o início, para
que se possa buscar um diagnóstico mais preciso. Caso o aluno continue apresentando
os mesmos resultados, é necessário procurar psiquiatras infantis e pedagogos
especializados no assunto. A criança precisará de todo o apoio possível, tanto da escola
como em seu ambiente familiar.
ESTE É O FIM DA UNIDADE 1! NESTA UNIDADE VOCÊ APRENDEU QUE:
Os Distúrbios de Aprendizagem são causados por problemas no sistema nervoso
central que geram dificuldades em áreas específicas da aprendizagem.
8
Existem algumas diferenças entre o termo “dificuldades” e “distúrbios” de
aprendizagem e elas devem ser consideradas quando este tema é abordado.
Para lidar com os distúrbios de aprendizagem é preciso a ajuda de profissionais
especializados.
A maior parte dos distúrbios passam a ser percebidos quando as crianças
começam a frequentar a escola e, por isso, é necessário que as mesmas estejam
inseridas em instituições de ensino de qualidade capazes de ajudá-las.
Unidade 2 – Tipos de Distúrbios de Aprendizagem
As pessoas que possuem distúrbios de aprendizagem, assim como todas as
outras, têm capacidade menor para realizar determinadas atividades e uma afinidade e
facilidade maior para outras. Essas dificuldades podem ser de diferentes naturezas e
esse será o assunto tratado nesta unidade.
Os distúrbios de aprendizagem podem ser classificados em distúrbios de entrada
ou saída. Os principais tipos de distúrbios e as diferentes implicações que eles têm na
aprendizagem serão vistos a partir deste momento.
Classificação dos distúrbios
2.1. Distúrbios de Entrada
Os distúrbios de entrada se caracterizam pelas informações chegadas ao cérebro
que podem ser através do ouvido (entrada de audição) e da visão (entrada visual). E esse
processo todo de entrada, é realizado no cérebro.
9
2.1.1. Distúrbios de Percepção Visual
O distúrbio de percepção visual não se caracteriza por pessoas quem têm
dificuldades para enxergar em função de
problemas como, por exemplo, a miopia e o
astigmatismo. Nesse distúrbio, as duas
características mais presentes são:
Dificuldade em definir a posição e/ou forma do que se vê
A entrada de informação pode ser recebida com letras ao contrário ou giradas
Essas características podem fazer com que a criança confunda letras semelhantes
como o b com o d, o g com o q, o f com o v e outras variações de letras que
possuem um som parecido na hora de se dizer alguma coisa como, por exemplo, em
faca = vaca.
As crianças têm esses distúrbios detectados geralmente na fase em que estão
começando a ler, escrever e copiar letras e desenhos. Algumas das dificuldades que
elas costumam apresentar são:
Leitura (trocam as linhas na hora da leitura, pulam palavras)
Erros na avaliação de profundidade (esbarram o tempo todo nas coisas)
Não conseguem entender direita e esquerda, em cima e em baixo
Não conseguem determinar sua posição no espaço
Não conseguem participar de atividades esportivas como pegar uma bola ou
pular corda, por serem inseguras com as informações que recebem.
Essas dificuldades fazem com que a criança tenha uma limitação para fazer as
coisas, pois ela não consegue determinar a sua posição no espaço, podendo se confundir
em locais como campos abertos ou ginásios. Na hora de praticar algum esporte, por
10
exemplo, ao jogar futebol, o cérebro dela vai precisar perceber a posição correta da bola
e o seu trajeto e dizer para as partes do seu corpo exatamente o que elas precisam fazer.
A má percepção de distância ou de velocidade ou a fato de seu cérebro orientar o corpo
de forma errônea, faz com que ela não alcance a bola de maneira alguma.
No momento de transmitir a informação, é encontrada uma dificuldade
consideravelmente grande, pois a criança recebe uma informação que ultrapassa o seu
objetivo ou não chega a ele, como o exemplo da bola.
2.1.2. Distúrbios de Percepção Auditiva
Assim como o distúrbio de percepção visual,
este está ligado às dificuldades da leitura. A
percepção auditiva consiste na transformação do som
para uma informação. As pessoas com distúrbio de
percepção auditiva, não conseguem fazer esta
transformação com perfeição, pois o conteúdo que é recebido no cérebro chega
distorcido, apresentando várias falhas como, por exemplo, a troca de palavras. Elas
também não têm a capacidade de processar as entradas de som tão rápido como as
outras pessoas, o que é conhecido como retardo auditivo. São características de pessoas
com distúrbio de percepção auditiva:
Dificuldades em distinguir pequenas diferenças nos sons compreendendo a
mensagem de forma incorreta. Exemplo: Confundir bala com bola.
Dificuldades com a relação figura e fundo. Exemplo: A criança está assistindo
televisão num local em que há outras pessoas conversando. Alguém, em outro
cômodo, chama a criança e começa a falar com ela. A mesma não consegue
distinguir a voz, demorando para percebê-la. Essas crianças são vistas pelos pais e
educadores como aquelas que nunca prestam atenção a nada do que lhe é dito.
Para lidar com pessoas que apresentam essas características, é preciso falar
devagar, dar as instruções separadamente para que elas consigam acompanhar as
11
mesmas, entre outros cuidados. Se as falas forem realizadas de forma rápida,
provavelmente parte das informações serão perdidas.
2.1.3. Distúrbios de Integração
Esses problemas também constituem distúrbios de entrada, mas estão ligados a
outros sentidos diferentes da visão e da audição. Quando as informações chegam ao
cérebro, elas precisam ser compreendidas, o que se dá em dois momentos: a sequência e
a abstração. As pessoas podem ter esse distúrbio em uma área ou outra ou, ainda, em
ambas.
Distúrbios de Sequência
As crianças que apresentam esse distúrbio compreendem as informações
transmitidas, mas não conseguem repetir suas sequências. Veja alguns exemplos abaixo:
Uma criança pode ouvir ou ler uma história, mas, na hora de recontá-la,
pode inverter a ordem dos fatos discorrendo, primeiramente, sobre o final
e depois ir para o início da história.
Nas operações matemáticas, os problemas são entendidos, mas, as ordens
invertidas:
Exercício: 4 + 2 = ? Resposta dada pela criança: 4 + 6 = 2.
Pessoas com essas características também podem encontrar dificuldades com
jogos de tabuleiro que exijam um movimento
em sequência; ao colocar cada coisa em seu
lugar arrumando uma mesa de jantar, ou, ainda,
ao realizar a grafia de palavras, trocando a
ordem das letras. Uma criança que tem
dificuldade em dar sequência ao que é visto, tem
um distúrbio de sequência visual e outra que tenha dificuldade em dar sequência ao que
é ouvido, tem distúrbio de sequência auditiva.
12
Distúrbios de Abstração
A abstração diz respeito à capacidade de dar significados às coisas. Em crianças
com distúrbios de abstração, e informação recebida é registrada e colocada na sequência
correta. Porém, não se pode fazer relações com o conhecimento adquirido e nem
significá-lo.
Exemplo: Um educador pode ler uma história sobre policiais e perguntar para a criança
se ela conhece algum policial que seja da família ou alguém com quem tenha contato.
Essa criança não tem capacidade para responder a esse questionamento, pois ela
consegue falar apenas do policial da história de forma específica e não sobre esses
profissionais de forma geral.
2.1.4. Distúrbios de Memória
Quando se recebe uma informação, além da mesma ter que ser registrada e
compreendida, ela precisa ser arquivada para que possa ser usada em outros momentos,
o que se dá através da memória. Existem dois tipos de memória: a memória a curto
prazo e a memória a longo prazo.
A memória a curto prazo se refere a guardar uma informação no momento em
que se concentra nela. Ela dura apenas minutos ou horas e faz com que seja possível
continuar as atividades ou pensamentos no presente. Um exemplo que pode ser usado é
quando alguém recebe um número de telefone. Certamente, ele poderá ser usado se a
ligação for realizada dentro de pouco tempo, mas, será esquecido se a ligação é deixada
para o dia seguinte ou depois.
Já a memória a longo prazo, refere-se ao processo em que a repetição de uma
informação faz com que ela seja gravada ou arquivada. Esta memorização faz com que
seja possível recordar-se rapidamente ao pensar nela ou levar um pouco mais de tempo,
mas, ainda assim, ter a informação na memória. Como exemplo, pode-se pensar em
13
como cada um lembra o endereço de suas respectivas casas, mas encontra mais
dificuldades em lembrar o endereço de familiares ou amigos.
Crianças com distúrbios de memória, geralmente têm a sua memória de curto
prazo afetada. Esses problemas também podem atingir de forma significativa o
desempenho escolar. Muitas vezes são necessárias de 10 a 15 repetições para memorizar
algo que uma criança sem este distúrbio o faria em 3 ou 5 repetições. No entanto, essas
pessoas não possuem dificuldades na memória a longo prazo, podendo lembrar de
determinados acontecimentos nos mínimos detalhes.
2.2. Distúrbios de Saída
Assim como determinadas pessoas encontram dificuldades na forma como
recebem as informações, outras têm problemas no momento da saída de informações, ou
seja, no momento de concretização do conhecimento adquirido.
Isso é percebido quando a criança realiza ações como escrever, desenhar,
atividades motoras e outras. Quando essa dificuldade implica na escrita ou na fala, ela é
chamada de Distúrbios de Saída de Linguagem e, quando se dá na realização de
atividades musculares, é chamada de Distúrbios de Saída Motora.
2.2.1. Distúrbios de Linguagem
Os distúrbios de linguagem podem ser divididos em dois tipos: Distúrbio de
Linguagem Espontânea e Distúrbio de Linguagem de Demanda.
Distúrbio de Linguagem Espontânea
A linguagem espontânea se dá quando o indivíduo
inicia uma conversa através de um comentário, um
cumprimento ou um questionamento. Nesta forma de
comunicação, a pessoa que inicia a conversa escolhe o
14
assunto que será tratado (provavelmente um do qual tenha conhecimento e facilidade
para discorrer), usa o tempo necessário para organizar seus pensamentos e encontrar as
melhores palavras para se expressar.
Porém, pessoas com distúrbio de aprendizagem espontânea, encontram
dificuldades em realizar tal tarefa, não iniciando diálogos ou, então, o fazendo de forma
inadequada.
Distúrbio de Linguagem de Demanda
Já a linguagem de demanda se dá quando alguém
iniciou uma conversa e é preciso interagir. Pessoas que
são portadoras deste distúrbio, geralmente não possuem
dificuldade com a linguagem espontânea.
Na linguagem de demanda, a outra pessoa é quem
estabelece a circunstância na qual você tem que se comunicar, de forma que não há
tempo para organizar os pensamentos e encontrar as palavras adequadas, mas, ainda
assim, é preciso responder de forma apropriada.
Pessoas com esses problemas costumam pedir para que a pergunta seja repetida,
pois, dessa maneira, conseguem mais tempo para pensar na resposta. Quando são
forçadas a dar uma resposta, o fazem de maneira confusa e é difícil acompanhá-las. Isso
pode parecer contraditório, já que este mesmo indivíduo consegue falar perfeitamente
em outros momentos como, por exemplo, quando inicia uma conversa.
Essas crianças podem ser vistas como preguiçosas pelos professores, afinal,
falam normalmente através da linguagem espontânea e, quando são questionadas, dizem
que não sabem ou simplesmente não respondem. Esse é o tipo de dificuldade que é
detectada apenas quando se conhece minimamente os distúrbios, de onde nasce a
importância de se ter profissionais capacitados para o processo de ensino-aprendizagem.
15
2.2.2 Distúrbios de Atividade Motora
Os distúrbios de atividade motora podem ser divididos em dois tipos: distúrbio
de atividade motora grosseira e distúrbio de atividade motora fina.
O distúrbio de atividade motora grosseira é caracterizado pela dificuldade de
usar grandes grupos musculares. Ele faz com que a criança seja desajeitada fazendo-a
cair sobre as coisas ou enfrentar problemas para realizar atividades físicas como correr,
escalar ou nadar.
Já o distúrbio de atividade motora fina, consiste na dificuldade de realizar tarefas
que demandam que muitos músculos
trabalhem juntos. Ele é percebido quando a
criança começa a escrever. Ela apresenta uma
incapacidade de fazer com que os músculos
da mão dominante trabalhem em conjunto. A
sua velocidade de escrever não consegue
acompanhar o ritmo do seu pensamento, o que resulta em uma letra lenta e feia.
Escrever exige uma série de elementos que acabam passando despercebidos para
as pessoas que não possuem tais dificuldades como a forma, o tamanho, o espaçamento
e o posicionamento. Para crianças com distúrbios de atividade motora fina, esse
processo é muito mais complicado.
A partir desse momento serão conhecidos os principais distúrbios de linguagem
e de atividade motora, sendo que eles podem ser classificados como um e/ou outro.
Dislexia
Disgrafia
Disortografia
Afasia
Disartria
16
Discalculia
Acalculia
Apraxia
Dispraxia
Gagueira
Déficit de atenção
A) Dislexia
A dislexia tem sido o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Ela reflete
na dificuldade de aprendizagem na
qual a capacidade de uma criança
para ler ou escrever está abaixo do
seu nível de inteligência. A mesma
pode ser caracterizada como uma
insuficiência para assimilar os
símbolos gráficos da linguagem.
Sua origem é congênita (nata) e
hereditária e seus sintomas podem
ser identificados logo na pré-escola em crianças que demoram para começar a falar ou
trocam os sons das letras e têm dificuldades para aprender a ler e escrever.
Ela pode ser chamada de “a mãe dos transtornos de aprendizagem” porque foi a
partir da identificação deste problema que se iniciou uma busca pelo conhecimento de
todos os outros tipos de distúrbios existentes. Com o passar do tempo, surgiu a
necessidade de estabelecer as diferenças entre os problemas na aprendizagem e, a partir
de então, eles começaram a ser subdivididos e classificados. A dislexia também foi
conhecida durante um grande período como “cegueira verbal congênita” devido às
dificuldades para ler e escrever em pessoas que possuíam visão normal.
Esse distúrbio se dá em crianças com audição, visão e inteligência normais, que
vivem em ambientes familiares saudáveis e possuem condições econômicas adequadas.
17
Assim, em casos de dislexia, as causas não podem ser atribuídas a questões emocionais,
culturais ou instrucionais. Embora esses fatores tenham uma influência no desempenho
de pessoas disléxicas, eles não são determinantes.
Nos indivíduos que não possuem dislexia, a área esquerda do cérebro é a
responsável pela percepção e pela linguagem, subdividida em três partes: uma que
processa fonemas, outra que analisa as palavras e a última que reconhece as palavras.
Essas três partes trabalham em conjunto e dão capacidade para que os indivíduos
aprendam a ler e escrever. A crianças conseguem realizar essa tarefa apenas quando
reconhecem e processam fonemas, memorizando as letras e seus sons. Com o tempo e o
desenvolvimento da criança na leitura e na escrita, sua memória permanente começa a
ser construída, o que faz com que ela reconheça as palavras com mais agilidade e sem
grande esforço.
As crianças disléxicas possuem falhas nas conexões cerebrais. Elas podem
contar apenas com a região do cérebro responsável por processar fonemas e sílabas,
enquanto a área responsável pela análise de palavras, não exerce a sua função. Suas
ligações cerebrais não incluem a área responsável pela identificação de palavras e,
portanto, a criança não consegue reconhecer palavras que já tenha lido ou estudado. A
leitura se torna um grande esforço para ela, pois toda palavra que ela lê aparenta ser
nova e desconhecida. Para simplificar, pode-se dizer que a dislexia é causada por
alterações nas áreas do cérebro responsáveis pelos sons da linguagem e do sistema que
transforma o som em escrita.
Esse distúrbio é confundido com frequência com outros problemas de adaptação
escolar como os atrasos de desenvolvimento e a
deficiência mental ligeira, afinal, a criança
disléxica tem dificuldades em compreender o
que está escrito e de escrever o que está
pensando. Quando tenta expressar-se no papel, o
faz de maneira incorreta e o leitor não
18
compreende as suas ideias. Abaixo você pode ver algumas das características mais
encontradas por crianças que têm dislexia:
Fraco desenvolvimento da atenção
Falta de capacidade para brincar com outras crianças
Atraso no desenvolvimento da fala e escrita
Atraso no desenvolvimento visual
Falta de coordenação motora
Dificuldade em aprender rimas/canções
Falta de interesse em livros impressos
Dificuldade em acompanhar histórias
Dificuldade com a memória imediata e a organização em geral
A pronúncia ou a soletração de palavras monossilábicas é uma dificuldade
evidente
Inversão de palavras de maneira parcial ou total
Exemplo: A palavra “casa” é lida como “saca”.
Inversão das letras e números
Exemplo: “p” por “b”; “3 por “5”
Alteração na ortografia em função de alterações no processo auditivo
Cometem erros na separação das palavras
Dificuldades em distinguir esquerda e direita
Alteração na sequência das letras que formam as sílabas e palavras
Dificuldades na matemática
Pobreza de vocabulário
Escassez de conhecimentos prévios (memória de longo prazo)
Falhas na elaboração de orações complexas e na redação espontânea
Copiam as palavras de forma errada mesmo observando na lousa como são
escritas.
Além disso, os disléxicos também sofrem com a falta de rapidez ao ler. Sua
leitura é sem ritmo e, muitas vezes e com muito sacrifício, decodificam as palavras, mas
não conseguem compreendê-las.
19
As características colocadas acima não são suficientes para se fechar um
diagnóstico a respeito da dislexia, afinal, existem outros distúrbios de aprendizagem que
também possuem elementos parecidos, no entanto, elas podem ser usadas como um
ponto a partir do qual se é levado a procurar a ajuda de profissionais especializados e
buscar formas de superação.
A dislexia é responsável por altos índices de repetência e abandono escolar. A
ausência de conhecimentos dos professores contribui para uma evasão escolar e o
agravamento dos problemas enfrentados pelas crianças. Essas são incompreendidas em
seu fracasso e não valorizadas em suas tentativas vãs para superar suas dificuldades,
desenvolvendo uma imagem negativa sobre si mesmas. A escola se torna um ambiente
que causa ansiedade e as exigências dos pais e professores acabam se revertendo em
comportamentos agressivos, inibições e outros.
As crianças disléxicas precisam olhar e ouvir atentamente, prestar atenção aos
movimentos da mão enquanto escrevem e da boca quando
falam para associar os fonemas aos seus sons e à sua escrita.
É recomendada a montagem de “manuais” de alfabetização
apropriada para pessoas com essas dificuldades. Além disso,
o sucesso escolar de um disléxico está baseado em uma
terapia multisensorial (uso de todos os sentidos), sempre
combinando atividades que motivem o uso da visão, da
audição e do tato para ajudá-lo a ler e soletrar corretamente
as palavras. Abaixo estão colocadas algumas atitudes que podem ajudar essas pessoas
no processo de aprendizagem:
Usar folhas quadriculadas para matemática.
Usar letras com várias texturas.
Usar máscara para leitura de texto.
Evitar dizer que a criança é lenta, preguiçosa ou compará-la aos outros alunos da
classe.
20
Não forçar a criança a ler em voz alta em classe a menos que demonstre desejo
em fazê-lo.
Suas habilidades devem ser julgadas mais em suas respostas orais do que nas
escritas.
Sempre que possível, a criança deve ser encorajada a repetir o que foi lhe dito
para fazer, isto inclui mensagens. Sua própria voz é de muita ajuda para
melhorar a memória.
Revisões devem ser frequentes e importantes.
Copiar do quadro é sempre um problema, tente evitar isso, ou dê-lhe mais tempo
para fazê-lo.
Demonstre paciência, compreensão e amizade durante todo o tempo,
principalmente quando você estiver ensinando a alunos que possam ser
considerados disléxicos.
Ensine-a quando for ler palavras longas, a separá-las com uma linha a lápis.
Dê-lhes menos dever de casa e avalie a necessidade e aproveitamento desta
tarefa.
Não risque de vermelho seus erros ou coloque lembretes como “você precisa
estudar mais para melhorar”.
Procure não dar suas notas em voz alta para toda classe, isso a humilha e a faz
infeliz.
Não a force a modificar sua escrita, ela sempre acha sua letra horrível e não
gosta de vê-la no papel. A modulação da caligrafia é um processo longo.
Use sempre uma linguagem clara e simples nas avaliações orais e
principalmente nas escritas.
Uma língua estrangeira é muito difícil para elas, faça suas avaliações sempre em
termos de trabalhos e pesquisas.
Além do apoio da escola, as crianças precisam receber apoio em casa. Os pais e
demais responsáveis devem ajudar a melhorar sua autoestima, oferecendo carinho,
sendo compreensivos e elogiando a cada acerto alcançado e encorajando a realização de
tarefas em que se saiam bem e que podem ser estimulantes. As crianças também devem
21
ser ajudadas em seus trabalhos escolares e não se pode permitir que seus problemas
escolares impliquem em mau comportamento ou falta de limites.
Para diagnosticar corretamente a dislexia, deve-se procurar a ajuda de
profissionais como fonoaudiólogos, psicólogos, neurologistas e psicopedagogos. Não
se espera encontrar todas as dificuldades numa única criança disléxica, mas a presença
de pelo menos uma delas, associada às dificuldades de ler, pode fazer supor a existência
de um quadro de dislexia. Os problemas podem ser avaliados através de um
acompanhamento adequado e direcionado às condições de cada caso.
Faz-se necessário adequar métodos e materiais que atendam o desenvolvimento
da criança, bem como o acompanhamento e a observação para que se conheça as
particularidades de cada um considerando o seu tempo e a sua construção de saberes.
Para finalizar, é importante que se fale sobre o “dom da dislexia”. Quando um
dislexo domina alguma coisa, ele a aprendeu tão bem que pode fazê-lo sem pensar sobre
o que está fazendo. Dominar algo é realmente aprender algo. Se o processo de
aprendizagem é o mesmo, então quando alguém dominou alguma coisa, esta pessoa
criou conhecimento necessário para realizar aquela atividade.
B) Disgrafia
A disgrafia também é conhecida como “letra feia” porque as crianças que
possuem esse tipo de distúrbio, apresentam uma escrita ilegível e lenta. Isso leva a um
desempenho ruim na escola mesmo em alunos que possuem inteligência normal ou
acima da média. Esse problema constitui uma deficiência na qualidade do traço gráfico,
o que se reflete através de grandes dificuldades para escrever corretamente a linguagem
falada.
A criança com disgrafia tem dificuldades em coordenar as informações visuais e
na realização motora do ato de escrever. Alguém que tem apenas dificuldades para
escrever, mas não apresenta problemas em outras atividades motoras, provavelmente
não tem este distúrbio.
22
Existem dois tipos de disgrafia: a motora e a pura. A primeira atinge a maioria das
crianças com este distúrbio e consiste na dificuldade
em escrever palavras e números corretamente. A
segunda é mais difícil de ser diagnosticada porque
aparece quando a criança sofre algum trauma
emocional e isso se reflete na sua letra. Existem
alguns sinais que podem indicar as relações entre os
problemas causados por este distúrbio e as condições emocionais da criança:
Letras pequenas demais podem indicar uma timidez excessiva.
Letras grandes demais podem indicar uma criança que necessita estar sempre no
centro das atenções.
Letras feitas com muita força, que chegam a marcar as outras páginas do
caderno, podem indicar que a criança esteja tensa.
No entanto, a disgrafia acontece também em crianças com capacidade intelectual
normal, sem qualquer transtorno neurológico, sensorial, motor ou afetivo. Elas, ainda
que tenham boas notas e facilidade de se expressar pela fala, não conseguem planejar os
movimentos para conseguir o traçado da letra. Ao observarem os conteúdos de uma
lousa ou um papel, não são capazes de reproduzir o que viram. Algumas das
características mais encontradas em crianças com este tipo de distúrbio são:
Letras ilegíveis
Traços pouco precisos ou incontrolados
Falta de pressão nos traços ou pressão muito forte a ponto de marcar o papel
Letras distantes ou extremamente juntas
Omissão de letras
Dificuldade em manter uma frase na mesma linha
Dificuldade em recordar a grafia correta para representar um determinado som
ouvido ou elaborado mentalmente
A criança escreve devagar, retocando cada letra, realizando de forma inadequada
as uniões entre as letras ou amontoando-as para esconder os erros ortográficos.
23
A ortografia pode ser verificada como uma das dificuldades da disgrafia a partir do
momento que se exige rapidez e um ritmo gráfico de uma criança que ainda não
automatizou a relação som-letra. Nesse caso, a escrita das palavras é lenta e, na maioria
das vezes, incompleta, porque o aluno tem certas dificuldades em recordar com rapidez
qual a grafia para representar determinado som.
Todos os elementos anteriormente citados podem ser resumidos em três
características básicas:
Má organização da página
Essa característica está ligada à orientação espacial, ou seja, a criança encontra
dificuldades para organizar sua escrita numa folha de papel. O texto é apresentado de
forma desordenada com margens mal feitas ou inexistentes, espaço entre palavras e
linhas irregulares.
Má organização das letras
Incapacidade de seguir as regras caligráficas. O traçado é de má qualidade e os
contornos das letras são deformados.
Formas e proporções
Refere-se ao grau de limpeza do traçado das letras, sua dimensão (muito grandes ou
minúsculas), desorganização das formas e escrita alongada ou comprimida.
A disgrafia normalmente é observada um ou dois anos depois que a criança
aprende a escrever. É comum que os professores demorem para perceber o problema,
pois eles estão mais preocupados com o desenvolvimento intelectual dos alunos do que
com o motor. Embora não se treine de forma efetiva a organização espacial das
crianças, exige-se que elas tenham uma boa escrita, o que pode ser visto como uma
problemática na educação infantil. O professor deve ficar atento às possíveis posturas
inadequadas para poder corrigi-las o mais cedo possível e, junto com um profissional
especializado, estabelecer estratégias de ajuda que favoreçam a qualidade do traçado
gráfico.
24
Uma grande parte dos professores não conhecem os distúrbios ligados à
aprendizagem e acabam julgando de forma errônea seus alunos ao dizer que eles não
são caprichosos, são preguiçosos e pouco esforçados. Por esse e outros motivos, é
preciso saber que o que diferencia uma letra sem capricho da disgrafia, é o fato de a
criança ter também outras dificuldades motoras leves como problemas na hora de
amarrar o sapato ou abotoar a camisa.
A idade mais indicada para se começar a tratar a disgrafia é a partir dos oito
anos, quando a letra começa a se firmar. Quando não tratado, o distúrbio pode trazer
problemas mais sérios na vida adulta, entre eles a dificuldade de comunicação. Em
processos seletivos como vestibulares, por exemplo, é preciso escrever textos
relativamente longos e tem-se pouco tempo disponível pra isso. Candidatos que sofrem
com a disgrafia, já se apresentam em desvantagem na concorrência.
Além da antecedência, a disgrafia precisa ser superada através de tratamentos
psicológicos e treinos motores. Sem a busca de um tratamento, a criança começa a se
sentir atrasada em relação aos outros alunos e não compreende porque não consegue se
expressar através das palavras no caderno. A finalidade dos tratamentos é fazer com que
a criança atinja o domínio do gesto e do instrumento, a percepção e compreensão da
imagem a reproduzir.
Algumas atitudes podem ser tomadas no sentido de minimizar os problemas
causados pela disgrafia. Pode-se citar como exemplo exercícios como o ombro (como
os realizados com o brinquedo “vai e vem”), para o cotovelo (como os realizados ao
jogar peteca), para os punhos e mãos (como brincar com massinhas ou argilas e pintar
com lápis de cor ou giz de cera).
Deve-se destacar ainda a importância dos esportes. Através deles é possível
trabalhar a orientação espacial e a coordenação motora da criança. Brincadeiras como
jogar vôlei, xadrez e peteca também podem ajudar na melhora da letra, já que fazem a
criança usar as mãos e planejar os movimentos.
25
Não se pode descartar o papel que pais e professores têm nesse processo. Eles
precisam estar cientes das capacidades motoras da criança e não exigir resultados que
estão acima daqueles que ela pode apresentar num dado momento. É claro que não se
pode esperar que o aluno desenvolva suas habilidades sozinho, mas sim estimular esse
desenvolvimento através de práticas motoras baseadas em crescimentos graduais que
exijam pouco a pouco mais rapidez e controle do ato motor.
O desenvolvimento do controle motor é uma característica básica para atingir a
qualidade na escrita. Afinal, o ato de escrever mobiliza uma série de segmentos do
corpo. Antes de se atingir o nível ideal de desenvolvimento motor, que permite a
realização da escrita de forma rápida, precisa, legível e sem cansaço, a coordenação
motora passa por diversos estágios. Em cada estágio um segmento do corpo realiza uma
função até chegar o momento em que se atinge o controle total do ato de escrever, que é
caracterizado pela fixação do cotovelo na mesa e a rápida movimentação dos dedos
durante a escrita.
Além disso, não se pode esquecer que, independente da presença ou ausência de
dificuldades das crianças na escrita, alguns fatores são fundamentais para qualquer
pessoa que se proponha a escrever. Deve-se tomar cuidado e orientar as crianças para
que tenham uma postura adequada na hora de sentar e pegar no lápis ou caneta e
posicionar corretamente a folha de papel ou caderno em que se pretende escrever.
Para finalizar o assunto sobre a disgrafia, é preciso citar dois assuntos que,
embora possam parecer básicos, são de extrema importância que sejam considerados: a
caracterização do início da alfabetização e as peculiaridades pessoais dos traços gráficos
ou da letra da cada um.
Quando começa a ser alfabetizada, é natural que as palavras da criança não
saiam de forma perfeita no papel, afinal, ela está apenas começando a aprender. No
entanto, se com o tempo e o treinamento em cadernos de caligrafia, a criança ainda
estiver longe de escrever corretamente, é preciso que pais e educadores comecem a
buscar as causas dessas dificuldades e procurem formas de superação.
26
Por último, não se pode esquecer também que o traçado gráfico é feito de
características pessoais e, portanto, vai adotando peculiaridades individuais ao longo do
desenvolvimento de cada um. Baseados nisso, responsáveis e professores não podem
impor nenhum modelo de letra para os alunos, mas sim respeitar o seu grafismo desde
que ele seja legível, claro e atinja o objetivo principal da escrita, que é a transmissão da
linguagem oral com o máximo de eficiência sem o desprendimento de grandes esforços.
"Dia da Consciência Negra"
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender; e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.”
(Nelson Mandela)
O 20 de novembro trata da data do assassinato de Zumbi, em 1665, o mais importante líder dos quilombos de Palmares, que representou a maior e mais importante comunidade de escravos fugidos nas Américas, com uma população estimada de mais 30 mil.
Em várias sociedades escravistas nas Américas existiram fugas de escravos e formação de comunidades como os quilombos. Na Venezuela, foram chamados de cumbes, na Colômbia de palanques e de marrons nos EUA e Caribe. Palmares durou cerca de 140 anos: as primeiras evidências de Palmares são de 1585 e há informações de escravos fugidos na Serra da Barriga até 1740, ou seja bem depois do assassinato de Zumbi. Embora tenham existido tentativas de tratados de paz os acordos fracassaram e prevaleceu o furor destruidor do poder colonial contra Palmares.
Há 32 anos, o poeta gaúcho Oliveira Silveira sugeria ao seu grupo que o 20 de novembro fosse comemorado como o "Dia Nacional da Consciência Negra", pois era mais significativo para a comunidade negra brasileira do que o 13 de maio. "Treze de maio traição, liberdade sem asas e fome sem pão", assim definia Silveira o "Dia da Abolição da Escravatura" em um de seus poemas. Em 1971 o 20 de novembro foi celebrado pela primeira vez. A idéia se espalhou por outros movimentos sociais de luta contra a discriminação racial e, no final dos anos 1970, já aparecia como proposta nacional do Movimento Negro Unificado.
A diversidade de formas de celebração do 20 de novembro permite ter uma dimensão de como essa data tem propiciado congregar os mais diferentes grupos sociais. "Os adeptos das diferentes religiões manifestam-se segundo a leitura de sua cultura, para dali tirar elementos de rejeição à situação em que se encontra grande parte da população afro-descendente”.
Os acadêmicos e os militantes celebram através dos instrumentos clássicos de divulgação de idéias: simpósios, palestras, congressos e encontros; ou ainda a partir de feiras de artesanatos, livros, ou outras modalidades de expressão cultural.
Grande parte da população envolvida celebra com samba, churrasco e muita cerveja", conta o historiador Andrelino Campos, da Faculdade de Formação de Professores, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
"É importante que se conquiste o "Dia Nacional da Consciência Negra" como o dia nacional de todos os brasileiros e brasileiras que lutam por uma sociedade de fato democrática, igualitária, unindo toda a classe trabalhadora num projeto de nação que contemple a diversidade engendrada no nosso processo histórico".
Para o historiador Flávio Gomes, do Departamento de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a escolha do 20 de novembro foi muito mais do que uma simples oposição ao 13 de maio: "os movimentos sociais escolheram essa data para mostrar o quanto o país está marcado por diferenças e discriminações raciais. Foi também uma luta pela visibilidade do problema. Isso não é pouca coisa, pois o tema do racismo sempre foi negado, dentro e fora do Brasil. Como se não existisse".
O projeto neoliberal implantado em nosso país acirra as desigualdades, afetando, ainda mais, as parcelas menos favorecidas da população brasileira. Em pesquisa realizada pelo DIEESE (1998) são apresentadas informações que comprovam a discriminação à população negra, tomando por base as regiões metropolitanas.
No entanto, este debate não se encerra na mera inserção no mercado de trabalho. Deve ser acompanhado pelos números que registram a taxa de analfabetismo o número de anos de permanência na escola e a média de rendimentos salariais.
Na Síntese dos Indicadores Sociais - IBGE (2000) é apontado que, em 1999, a taxa de analfabetismo entre pretos e pardos é de 20%, enquanto entre os brancos cai para 8,3%. Quando demonstram o número de anos de permanência na escola as estatísticas não são diferentes: os pretos passam 4,5 anos, os pardos 4,6 anos e os brancos 6,7 anos. Isto demonstra que os pretos e pardos saem mais cedo da escola, o que irá refletir, diretamente na população jovem, quanto ao acesso ao nível superior e ao mercado de trabalho.
Quando empregados (as) os níveis salariais também servem para denunciar a discriminação econômica e de gênero. Conforme Sueli Carneiro e Thereza Santos, na obra " Mulher Negra" : 83,1% das mulheres negras trabalham na agricultura e na prestação de serviços (principalmente como empregadas domésticas); 60% não têm registro em carteira. Quanto à média salarial, os homens brancos recebem 6,3% salários mínimos (s.m), os negros 2,9 s.m, as mulheres brancas 3,6 s.m e a s mulheres negras 1,7 s.m Tais dados tornam-se ainda mais gritantes quando se estima que o número de mulheres chefes de família no país varia entre 20% e 25%. As condições de trabalho e salários destas mulheres refletiram diretamente no grau de pobreza dessas famílias.
O projeto do Dia Estadual da consciência negra a ser comemorado em cada dia 20 de novembro originou a Lei de n.º 12056 de 12 de janeiro de 1993, onde estabelece que o Governo e a Assembléia legislativa promoverão atividades alusivas a esta data. Ficou instituído também que as comemorações nas escolas públicas estarão relacionadas a dedicação das atividades curriculares para abordagem de temas relativos a participação do negro na história do Brasil.
Remeto-me, nesse momento, a todos aqueles que lutam, alguns chegando a dar a própria vida, em nome da liberdade, da democracia e do respeito às diferenças. Dos povos indígenas à Zumbi dos Palmares; dos negros (as) escravo (as) a Joaquim Nabuco, de Chica da Silva aos poetas Cruz e Souza, Lima Barreto; de Castro Alves à Jorge Amado; do Mestre Aleijadinho ao Geógrafo Milton Santos; de Chiquinha Gonzaga aos guerrilheiros e guerrilheiras do Araguaia. Nesta data símbolo da resistência saúdo a todos que lutam e lutaram na construção de um mundo justo e igualitário.
Para a socióloga Antonia Garcia, doutoranda do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é importante que se conquiste o "Dia Nacional da Consciência Negra" "como o dia nacional de todos os brasileiros e brasileiras que lutam por uma sociedade de fato democrática, igualitária, unindo toda a classe trabalhadora num projeto de nação que contemple a diversidade engendrada no nosso processo histórico".
Referências bibliográficas:
ACDS – Associação Cultural e Desportiva Samburá
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Textos dos professores solidários
Sondagem: Reescrita de texto
Essa atividade recebi da minha orientadora da UFSCAR no curso que fiz para professores iniciantes (quando estava iniciando)
O cão e sua sombra
Um dia, um cachorro roubou um pedaço de carne e resolveu comê-lo sozinho em sua casa, que ficava do outro lado do rio.
Com o pedaço de carne na boca, estava atravessando o rio quando viu o reflexo de sua sombra refletida na água.
Nossa! Que belo filé! E suculento, com certeza. Pensou o cão que, na mesma hora, abocanhou o reflexo pensando ser um outro cão de verdade, e que pudesse roubar-lhe o filé.
Porém, ao morder o reflexo, deixou o seu pedaço de carne cair e a correnteza tratou de levá-lo. O cachorro até procurou, mas não encontrou.
Moral: Quanto mais se quer, menos se tem
Sondagem: Reescrita de texto
ORIENTAÇÕES PARA A SONDAGEM: REESCRITA
1 – Escolha um texto de boa qualidade literária e que seja do gênero narrativo (conto, fábula, lenda);
2 – Faça a leitura em voz alta do texto para os alunos (se necessário, leia uma segunda vez para eles, mas somente se necessário);
3 – Faça com eles o reconto: oralmente, peça que contem novamente a história lida;
4 – Em seguida peça para que, individualmente, reescrevam a história sendo o mais fiel possível à história original do autor.
Atenção: não é necessário que saibam a história de cor, mas sim que se utilizem das marcas do gênero narrativo, tempo verbal, vocabulário etc. e, principalmente, que mantenham o enredo da história. Portanto, não deixe que alterem o final ou mudem os personagens etc. É uma atividade de reescrita (escrever de novo o que alguém já escreveu) e não de escrita de autoria, onde teriam que ser criativos e “inventar” coisas.
5 – Com essa avaliação poderemos analisar como as crianças lidam com os recursos lingüísticos: gênero textual, coerência, coesão, segmentação de palavras, ortografia, paragrafação etc.
TRABALHANDO COM ANÚNCIO
Quero comprar um casa e recortei os seguinte anúncios:
VENDO CASA VILA HORTÊNCIA
3 QUARTOS, 2 SALAS, DEPENDÊNCIA DE EMPREGADA.
R$ 140 MIL - TRATAR FONE: 3177-8212
VENDO CASA 2 DORMITÓRIOS
SALA, COZINHA, GARAGEM PARA 4 AUTOMÓVEIS.
R$ 130 MIL - TELEFONE: 575-9807
DINI IMÓVEIS - RUA JOSÉ TOMÉ DE SOUZA
COM SALA, COZINHA, 3 DORMITÓRIOS.
R$ 190 MIL - TELEFONE: 6909-7363
A casa que irei comprar tem 3 quartos e dependência para empregada.
1 - Em que bairro fica a casa?
2 - Qual o preço da casa?
3 - Qual o telefone para contato?
Postado por Susana às 18:13 0 comentários Links para esta postagem
Enviar a mensagem por e-mail Dê a sua opinião! Partilhar no Twitter Partilhar no Facebook Partilhar no Google Buzz
Ordenando o texto
Transcreva o texto abaixo , fazendo o uso correto da letra maiúscula.
querido diário
hoje passeamos pelo bairro com a professora renata.ela sempre tem uma novidade para nos ajudar a aprender mais.
atravessamos a avenida josé ferreira, com a ajuda do guarda luís.visitamos a loja “sonho de criança”, que vende brinquedos super legais, como a “bola cantora”.
depois fomos conhecer a feira de animais “arca de noé” e brincamos com filhotes de cães e gatos, além de vários peixinhos.
para finalizar o passeio, tomamos um delicioso lanche na padaria “perfeito pães”, do senhor joaquim.
foi um dia maravilhoso! voltamos para a escola com muitas coisas para conversar.agora vou dormir, foi um longo dia e estou cansada.
boa noite!!
aninha
Música: O Natal Existe
Quero ver você não chorar
Não olhar pra trás
Nem se arrepender do que faz
Quero ver o amor vencer
Mas se a dor nascer
Você resistir e sorrir
Se você pode ser assim
Tão enorme assim
Eu vou crer
Que o Natal existe
Que ninguém é triste
Que no mundo há sempre amor
Bom Natal um Feliz Natal
Muito amor e paz pra você
Pra você...Pra você
Postado por Susana às 18:26 0 comentários Links para esta postagem
Enviar a mensagem por e-mail Dê a sua opinião! Partilhar no Twitter Partilhar no Facebook Partilhar no Google Buzz
Marcadores: Natal
FELIZ NATAL EM VÁRIAS LINGUAS
Saudação "Feliz Natal" em várias línguas
Albanês - Gezur Krislinjden
Alemão - Frohe Weihnacht
Armênio - Shenoraavor Nor Dari yev Pari Gaghand
Bretão - Nedeleg laouen
Catalão - Bon Nadal
Coreano - Chuk Sung Tan
Espanhol - Feliz Navidad
Esperanto - Gajan Kristnaskon
Finlandês - Hyvää joulua
Francês - Joyeux Noël
Grego - Kala Christougena
Magyar - Kellemes Karácsonyt
Inglês - Merry Christmas
Italiano - Buon Natale
Japonês - Merii Kurisumasu (modificação de merry chrimas)
Mandarim - Kung His Hsin Nien
Norueguês - GOD JUL
Occitan - Buon Nadal
Polaco - Wesołych Świąt Bożego Narodzenia
Português - Feliz Natal
Romeno - Sarbatori Fericite
Russo - S prazdnikom Rozdestva Hristova
Tcheco - Klidné prožití Vánoc
servo-croata - Cestitamo Bozic
Sueco - God Jul
Ucraniano - Srozhdestvom Kristovym
Postado por Susana às 18:24 0 comentários Links para esta postagem
Enviar a mensagem por e-mail Dê a sua opinião! Partilhar no Twitter Partilhar no Facebook Partilhar no Google Buzz
Marcadores: Natal
Menino Rico Escreve à Papai Noel
(Álvaro Armando)
Papai Noel: - me perdoa,
Não sei me explicar direito
Minha letra não é boa,
De escrever não tenho jeito.
Sou apenas um menino
Igualzinho aos outros mais.
Tenho fama de granfino
Pois granfinos são meus pais.
O que eu conto é verdadeiro,
É tempo que eu desabafe:
Papai é grande banqueiro,
Mamãe joga pif-paf.
A vida deles se arrasta
Na maior monotonia:
Pois toda noite ela gasta
O que ele ganha de dia.
Dessa troca talvez sobre
Muito dinheiro, no meio.
Mas ninguém pensa no pobre
Que ser pobre é triste e feio.
Mamãe (gosto tanto dela!)
Me disse ontem: - Meu filhinho,
Não te esqueças, na janela,
De botar teu sapatinho.
Ora, eu nada mais espero
Este ano de especial
Pois mal uma coisa eu quero
Ganho mesmo sem Natal.
Logo, sem pedido algum,
Porém alegre e risonho
Em vez de botar só um
Meus sapatos todos, ponho.
E indo amanhã pelas ruas
Eu peço, Papai Noel,
Meus brinquedos distribuas
Com Zé, Pedrinho e Manoel.
Esse grupo é meu amigo.
No alto do morro é que mora
E sempre brinca comigo
Quando a Mamãe está fora.
Não te escreveram com medo.
Mas bem que tinham razão:
Como iam pedir brinquedo
Se vivem... De pé no chão.
Texto fatiado ou Texto em tiras
Objetivos:
Memorização de texto estável;
Leitura de texto e palavras.
Indicação: Utilizar após leitura do texto
Desenvolvimento:
Uma boa estratégia para memorizar a estrutura textual é recortar o texto em tiras e pedir para que as crianças em grupo ou individualmente montem o texto que está fora de ordem:
Não esqueça que o texto fonte (o texto original) deve estar preso em lugar visível para servir de fonte de consulta, sempre que as crianças precisarem.
Parlendas
UM, DOIS...
Um, dois
feijão com arroz.
Três, quatro,
feijão no prato
Cinco, seis
feijão inglês.
Sete, oito, feijão
com biscoito.
Nove, dez,
feijão com pastéis.
BAMBALALÃO
Bambalalão
Senhor capitão
Espada na cinta
Cinete na mão.
QUEM COCHICHA
Quem cochicha o rabo espicha
Come pão com lagartixa
Quem escuta o rabo encurta
Quem reclama o rabo enflama
Come pão com taturana
COM PENA
Com pena peguei a pena
Com pena para escrever,.
Com pena caiu-me a pena,
Com pena de não te ver
DOMINGO
Amanhã é domingo, pede cachimbo.
Cachimbo é de ouro, bate no touro.
O touro é valente, cai no buraco.
O buraco é fundo, acabou-se o mundo.
PAPAGAIO E PERIQUITO
Papagaio come milho,
Periquito leva a fama.
Cantam uns e choram outros,
Triste sina de quem ama.
SEMANA
Na segunda não fiz nada,
Na terça nada fiz,
Na quarta nada farei,
Na quinta, pensei tensão,
Na sexta eu passei,
E no sábado é que voltei,
No domingo fiz conta
Do que gostei.
POR DETRÁS DAQUELE MORRO
Por detrás daquele morro
Passa boi, passa boiada,
Também passa moreninha
De cabelo cacheado
LIMOEIRO
Abaixa-te, limoeiro,
Deixa eu tirar um limão
Para limpar uma nódoa
Que trago no coração.
SEU PADRE
Pelo sinal do bico real,
Comi toucinho, não me fez mal
Se mais houvesse, mais comia.
Adeus, seu padre, até outro dia.
BANANINHA
Bananinha pintadinha
Quantas pintas ela tem?
Ela tem noventa e nove
Falta uma para cem!
O SAPATO
O sapato de Pedro é preto
A ARARA
Iara amarra
A arara rara
A rara arara
De Araraquara
O PAPA
Se o papa papasse papa
Se o papa papasse pão,
O papa papava tudo,
Seria o papa papão.
PRATOS DE TRIGO
Um prato de trigo para um tigre.
Dois pratos de trigo para dois tigres.
Três pratos de trigo para três tigres.
Quatro pratos de trigo para quatro tigres.
Cinco pratos de trigo para cinco tigres.
Seis pratos de trigo para seis tigres.
Sete pratos de trigo para sete tigres.
Oito pratos de trigo para oito tigres.
Nove pratos de trigo para nove tigres.
Dez pratos de trigo para dez tigres.
A ARANHA
A aranha arranha o jarro,
o jarro arranha a aranha.
PACA
Quem a paca caro compra,
caro a paca pagará.
UM PANO DE PRATO
Um pano de prato
no prato de prata.
A FIADEIRA
A fiadeira
Fia a farda
do filho do feitor
Felício
CESTEIRO
Cesteiro que faz um cesto
Faz um cento.
O PINTO PIA
O pinto pia, a pipa pinga.
Pinga a pipa, o pio pia, pipa pinga.
Quanto mais o pinto pia, mais a pipa pinga.
SE A LIGA
Se a Liga me ligasse, eu ligava a Liga.
Mas como a liga não me liga,
Eu não ligo a Liga.
O DOCE
O doce perguntou para o doce
qual era o doce mais doce,
o doce respondeu para o doce,
que o doce mais doce
era o doce de batata doce.
Postado por Susana às 12:45 0 comentários Links para esta postagem
Enviar a mensagem por e-mail Dê a sua opinião! Partilhar no Twitter Partilhar no Facebook Partilhar no Google Buzz
Marcadores: Parlendas
Essa atividade recebi da minha orientadora da UFSCAR no curso que fiz para professores iniciantes (quando estava iniciando)
O cão e sua sombra
Um dia, um cachorro roubou um pedaço de carne e resolveu comê-lo sozinho em sua casa, que ficava do outro lado do rio.
Com o pedaço de carne na boca, estava atravessando o rio quando viu o reflexo de sua sombra refletida na água.
Nossa! Que belo filé! E suculento, com certeza. Pensou o cão que, na mesma hora, abocanhou o reflexo pensando ser um outro cão de verdade, e que pudesse roubar-lhe o filé.
Porém, ao morder o reflexo, deixou o seu pedaço de carne cair e a correnteza tratou de levá-lo. O cachorro até procurou, mas não encontrou.
Moral: Quanto mais se quer, menos se tem
Sondagem: Reescrita de texto
ORIENTAÇÕES PARA A SONDAGEM: REESCRITA
1 – Escolha um texto de boa qualidade literária e que seja do gênero narrativo (conto, fábula, lenda);
2 – Faça a leitura em voz alta do texto para os alunos (se necessário, leia uma segunda vez para eles, mas somente se necessário);
3 – Faça com eles o reconto: oralmente, peça que contem novamente a história lida;
4 – Em seguida peça para que, individualmente, reescrevam a história sendo o mais fiel possível à história original do autor.
Atenção: não é necessário que saibam a história de cor, mas sim que se utilizem das marcas do gênero narrativo, tempo verbal, vocabulário etc. e, principalmente, que mantenham o enredo da história. Portanto, não deixe que alterem o final ou mudem os personagens etc. É uma atividade de reescrita (escrever de novo o que alguém já escreveu) e não de escrita de autoria, onde teriam que ser criativos e “inventar” coisas.
5 – Com essa avaliação poderemos analisar como as crianças lidam com os recursos lingüísticos: gênero textual, coerência, coesão, segmentação de palavras, ortografia, paragrafação etc.
TRABALHANDO COM ANÚNCIO
Quero comprar um casa e recortei os seguinte anúncios:
VENDO CASA VILA HORTÊNCIA
3 QUARTOS, 2 SALAS, DEPENDÊNCIA DE EMPREGADA.
R$ 140 MIL - TRATAR FONE: 3177-8212
VENDO CASA 2 DORMITÓRIOS
SALA, COZINHA, GARAGEM PARA 4 AUTOMÓVEIS.
R$ 130 MIL - TELEFONE: 575-9807
DINI IMÓVEIS - RUA JOSÉ TOMÉ DE SOUZA
COM SALA, COZINHA, 3 DORMITÓRIOS.
R$ 190 MIL - TELEFONE: 6909-7363
A casa que irei comprar tem 3 quartos e dependência para empregada.
1 - Em que bairro fica a casa?
2 - Qual o preço da casa?
3 - Qual o telefone para contato?
Postado por Susana às 18:13 0 comentários Links para esta postagem
Enviar a mensagem por e-mail Dê a sua opinião! Partilhar no Twitter Partilhar no Facebook Partilhar no Google Buzz
Ordenando o texto
Transcreva o texto abaixo , fazendo o uso correto da letra maiúscula.
querido diário
hoje passeamos pelo bairro com a professora renata.ela sempre tem uma novidade para nos ajudar a aprender mais.
atravessamos a avenida josé ferreira, com a ajuda do guarda luís.visitamos a loja “sonho de criança”, que vende brinquedos super legais, como a “bola cantora”.
depois fomos conhecer a feira de animais “arca de noé” e brincamos com filhotes de cães e gatos, além de vários peixinhos.
para finalizar o passeio, tomamos um delicioso lanche na padaria “perfeito pães”, do senhor joaquim.
foi um dia maravilhoso! voltamos para a escola com muitas coisas para conversar.agora vou dormir, foi um longo dia e estou cansada.
boa noite!!
aninha
Música: O Natal Existe
Quero ver você não chorar
Não olhar pra trás
Nem se arrepender do que faz
Quero ver o amor vencer
Mas se a dor nascer
Você resistir e sorrir
Se você pode ser assim
Tão enorme assim
Eu vou crer
Que o Natal existe
Que ninguém é triste
Que no mundo há sempre amor
Bom Natal um Feliz Natal
Muito amor e paz pra você
Pra você...Pra você
Postado por Susana às 18:26 0 comentários Links para esta postagem
Enviar a mensagem por e-mail Dê a sua opinião! Partilhar no Twitter Partilhar no Facebook Partilhar no Google Buzz
Marcadores: Natal
FELIZ NATAL EM VÁRIAS LINGUAS
Saudação "Feliz Natal" em várias línguas
Albanês - Gezur Krislinjden
Alemão - Frohe Weihnacht
Armênio - Shenoraavor Nor Dari yev Pari Gaghand
Bretão - Nedeleg laouen
Catalão - Bon Nadal
Coreano - Chuk Sung Tan
Espanhol - Feliz Navidad
Esperanto - Gajan Kristnaskon
Finlandês - Hyvää joulua
Francês - Joyeux Noël
Grego - Kala Christougena
Magyar - Kellemes Karácsonyt
Inglês - Merry Christmas
Italiano - Buon Natale
Japonês - Merii Kurisumasu (modificação de merry chrimas)
Mandarim - Kung His Hsin Nien
Norueguês - GOD JUL
Occitan - Buon Nadal
Polaco - Wesołych Świąt Bożego Narodzenia
Português - Feliz Natal
Romeno - Sarbatori Fericite
Russo - S prazdnikom Rozdestva Hristova
Tcheco - Klidné prožití Vánoc
servo-croata - Cestitamo Bozic
Sueco - God Jul
Ucraniano - Srozhdestvom Kristovym
Postado por Susana às 18:24 0 comentários Links para esta postagem
Enviar a mensagem por e-mail Dê a sua opinião! Partilhar no Twitter Partilhar no Facebook Partilhar no Google Buzz
Marcadores: Natal
Menino Rico Escreve à Papai Noel
(Álvaro Armando)
Papai Noel: - me perdoa,
Não sei me explicar direito
Minha letra não é boa,
De escrever não tenho jeito.
Sou apenas um menino
Igualzinho aos outros mais.
Tenho fama de granfino
Pois granfinos são meus pais.
O que eu conto é verdadeiro,
É tempo que eu desabafe:
Papai é grande banqueiro,
Mamãe joga pif-paf.
A vida deles se arrasta
Na maior monotonia:
Pois toda noite ela gasta
O que ele ganha de dia.
Dessa troca talvez sobre
Muito dinheiro, no meio.
Mas ninguém pensa no pobre
Que ser pobre é triste e feio.
Mamãe (gosto tanto dela!)
Me disse ontem: - Meu filhinho,
Não te esqueças, na janela,
De botar teu sapatinho.
Ora, eu nada mais espero
Este ano de especial
Pois mal uma coisa eu quero
Ganho mesmo sem Natal.
Logo, sem pedido algum,
Porém alegre e risonho
Em vez de botar só um
Meus sapatos todos, ponho.
E indo amanhã pelas ruas
Eu peço, Papai Noel,
Meus brinquedos distribuas
Com Zé, Pedrinho e Manoel.
Esse grupo é meu amigo.
No alto do morro é que mora
E sempre brinca comigo
Quando a Mamãe está fora.
Não te escreveram com medo.
Mas bem que tinham razão:
Como iam pedir brinquedo
Se vivem... De pé no chão.
Texto fatiado ou Texto em tiras
Objetivos:
Memorização de texto estável;
Leitura de texto e palavras.
Indicação: Utilizar após leitura do texto
Desenvolvimento:
Uma boa estratégia para memorizar a estrutura textual é recortar o texto em tiras e pedir para que as crianças em grupo ou individualmente montem o texto que está fora de ordem:
Não esqueça que o texto fonte (o texto original) deve estar preso em lugar visível para servir de fonte de consulta, sempre que as crianças precisarem.
Parlendas
UM, DOIS...
Um, dois
feijão com arroz.
Três, quatro,
feijão no prato
Cinco, seis
feijão inglês.
Sete, oito, feijão
com biscoito.
Nove, dez,
feijão com pastéis.
BAMBALALÃO
Bambalalão
Senhor capitão
Espada na cinta
Cinete na mão.
QUEM COCHICHA
Quem cochicha o rabo espicha
Come pão com lagartixa
Quem escuta o rabo encurta
Quem reclama o rabo enflama
Come pão com taturana
COM PENA
Com pena peguei a pena
Com pena para escrever,.
Com pena caiu-me a pena,
Com pena de não te ver
DOMINGO
Amanhã é domingo, pede cachimbo.
Cachimbo é de ouro, bate no touro.
O touro é valente, cai no buraco.
O buraco é fundo, acabou-se o mundo.
PAPAGAIO E PERIQUITO
Papagaio come milho,
Periquito leva a fama.
Cantam uns e choram outros,
Triste sina de quem ama.
SEMANA
Na segunda não fiz nada,
Na terça nada fiz,
Na quarta nada farei,
Na quinta, pensei tensão,
Na sexta eu passei,
E no sábado é que voltei,
No domingo fiz conta
Do que gostei.
POR DETRÁS DAQUELE MORRO
Por detrás daquele morro
Passa boi, passa boiada,
Também passa moreninha
De cabelo cacheado
LIMOEIRO
Abaixa-te, limoeiro,
Deixa eu tirar um limão
Para limpar uma nódoa
Que trago no coração.
SEU PADRE
Pelo sinal do bico real,
Comi toucinho, não me fez mal
Se mais houvesse, mais comia.
Adeus, seu padre, até outro dia.
BANANINHA
Bananinha pintadinha
Quantas pintas ela tem?
Ela tem noventa e nove
Falta uma para cem!
O SAPATO
O sapato de Pedro é preto
A ARARA
Iara amarra
A arara rara
A rara arara
De Araraquara
O PAPA
Se o papa papasse papa
Se o papa papasse pão,
O papa papava tudo,
Seria o papa papão.
PRATOS DE TRIGO
Um prato de trigo para um tigre.
Dois pratos de trigo para dois tigres.
Três pratos de trigo para três tigres.
Quatro pratos de trigo para quatro tigres.
Cinco pratos de trigo para cinco tigres.
Seis pratos de trigo para seis tigres.
Sete pratos de trigo para sete tigres.
Oito pratos de trigo para oito tigres.
Nove pratos de trigo para nove tigres.
Dez pratos de trigo para dez tigres.
A ARANHA
A aranha arranha o jarro,
o jarro arranha a aranha.
PACA
Quem a paca caro compra,
caro a paca pagará.
UM PANO DE PRATO
Um pano de prato
no prato de prata.
A FIADEIRA
A fiadeira
Fia a farda
do filho do feitor
Felício
CESTEIRO
Cesteiro que faz um cesto
Faz um cento.
O PINTO PIA
O pinto pia, a pipa pinga.
Pinga a pipa, o pio pia, pipa pinga.
Quanto mais o pinto pia, mais a pipa pinga.
SE A LIGA
Se a Liga me ligasse, eu ligava a Liga.
Mas como a liga não me liga,
Eu não ligo a Liga.
O DOCE
O doce perguntou para o doce
qual era o doce mais doce,
o doce respondeu para o doce,
que o doce mais doce
era o doce de batata doce.
Postado por Susana às 12:45 0 comentários Links para esta postagem
Enviar a mensagem por e-mail Dê a sua opinião! Partilhar no Twitter Partilhar no Facebook Partilhar no Google Buzz
Marcadores: Parlendas
Roteiro para elaboração de Projeto Político Pedagógico
1.Capa;
2.Sumário;
3.Introdução (Quem elaborou o PPP? Como foi essa elaboração?);
4.Histórico completo da escola;
5.Diagnóstico e análise qualitativa do entorno (Comunidade);
5.1– Qual o significado da Comunidade para a escola?
5.2– A escola está aberta para a Comunidade?
5.3– Qual é a relação com as outras escolas do entorno?
5.4– Qual é a relação com os outros equipamentos da Prefeitura (UBS, Centro Cultural)?
6.Gestão Democrática:
6.1– Plano de gestão da escola (expectativas, metas, plano de ação da coordenação),
6.2– Secretaria de Educação:
a) O que significa para a escola:
1ª Diretriz– Democratização do Acesso e Permanência - Educação para todos (inclusão, acesso...);
2ª Diretriz – Qualidade Social – (qualificação do ensino e dos profissionais: horário de formação, Trocas Metodológicas, Pró Letramento...);
3ª Diretriz – Gestão Democrática (eleição de gestores);
Eixos Curriculares (Dignidade e Humanismo; Cultura; Democratização da gestão; Formação de formadores; Diferentes Linguagens; Meio Ambiente; Educar / Cuidar).
b) Ações / Projetos / Núcleos
Anos anteriores: (Aconteceram na escola? Como? Foram importantes?)
Raça e Gênero;
Meu Ambiente;
Informática;
Biblioteca Interativa;
EJA OP;
Escola de Todos;
Esta escola tem história;
Outros.
Este ano:
Pró Letramento;
Pro Info;
Inter Secretarias: (tem parceria com a escola?)
- Meio Ambiente;
- Desarmamento Infantil;
- Saúde Preventiva;
- Educação no Transito;
- Valorizando a Vida;
Juventide Viva.
c) Avaliação de 2008 (o que foi feito e o que precisa ser revisto)
d) Ações propostas para 2009-2010
Comunidade Escolar:
O que significa para a escola:
Alunos(as);
Professores(as);
Funcionários(as);
Gestores da Escola;
Conselho Escolar;
Conselho Mirim.
6.3– Conselho Mirim (implantação);
7.Concepção de:
7.1- Educação;
7.2– Professor (Educação Infantil e EJA);
7.3– Aluno;
7.4–Ensino Aprendizagem:
Durante as atividades de sala de aula é papel do professor...
Refeições;
Pátio;
Parque;
Hora do Vídeo;
Hora do sono (creche);
Atividades de vida diária do aluno (escovação, tirar/colocar roupas e calçados, higienizar-se no banheiro, etc.);
Regras de convivência;
7.5– Avaliação;
7.6– Inclusão;
8.Organização geral da escola (estrutura do cotidiano);
9.Objetivos e Metas da Escola;
10.Objetivos de aprendizagem, estratégias, conteúdos e avaliação;
11.Projetos vinculados à proposta curricular;
12.Referências bibliográficas.
Relacionamento Professor E Aluno
Por: Roseli Brito
50 maneiras de mostrar aos seus alunos o quanto você se importa com eles
De acordo com uma pesquisa, apenas um a cada quatro alunos do 6o. ano ao ensino médio dizem que as suas escolas oferecem uma ambiente acolhedor. Esta constatação é surpreendente!
Como podemos inspirar os alunos a mostrar empatia uns pelos outros, se nós falhamos em mostrar isso em nós.
Na verdade, nós nos importamos muito, porém nosso foco está centrado apenas no desenvolvimento acadêmico e acabamos por ignorar os pequenos gestos que demonstram carinho.
Interessante dizer que, o menor caminho para o sucesso acadêmico de muitos alunos é através dos seus corações. Eles não se importam com quanto nós sabemos, o que eles querem saber é o quanto nós nos importamos.
Aqui vão 50 dicas que, se praticadas diariamente, garantirão o seu nome no Hall da Fama e no coração dos seus alunos:
01. Aprenda o nome dos seus alunos
02. Lembre a data de aniversário deles
03. Pergunte como eles estão e/ou como se sentem
04. Olhe nos olhos quando conversar com eles
05. Ria junto com eles
06. Diga mais SIMs
07. Seja você mesma, nada de superficialidades ou tipos
08. Repare quando eles estiverem agindo diferente
09. Compartilhe do entusiasmo deles
10. Envie uma carta ou um bilhete para eles quando estiverem ausentes
11. Repare quando eles não vierem para a escola
12. Chame-os, mesmo que seja apenas para dizer `olá`
13. Converse a respeito dos sonhos deles ou do que os afligem
14. Aprenda com eles as coisas que só eles sabem fazer
15. Esteja sempre disponível para eles
16. Apareça nos eventos que eles realizarem
17. Encontre interesses em comum com eles
18. Desculpe-se quando fizer algo errado
19. Ouça a música favorita deles, com eles
20. Acene e sorria, mesmo quando você estiver vendo-os de longe
21. Agradeça-os por tudo o que eles fizerem ou disserem
22. Deixe claro o que você gosta neles
23. Recorte figuras, artigos, separe revistas que possam interessá-los
24. Cumprimente-os por todas as coisas bacanas e corretas que eles fizerem
25. Dê-lhes sua atenção individual
26. Peça a opinião deles
27. Apresente-os para seus amigos
28. Diga-lhes o quanto você gosta de estar com eles
29. Procure conhecer os Pais e os amigos deles
30. Ajude-os a tornarem-se experts em algo
31. Demonstre entusiasmo ao vê-los
32. Conte-lhes sobre as coisas que você gosta
33. Elogie mais, critique menos
34. Peça a ajuda deles quando não souber fazer algo
35. Acredite neles
36. Comemore a individualidade deles
37. Permita que eles errem e aprendam
38. Inclua-os na conversa, jamais deixe-os de fora
39. Respeite-os
40. Seja compreensiva quando eles tiverem um dia ruim
41. Aprecie a personalidade deles, aceitando-os como eles são
42. Encoraje-os a ajudar os outros
43. Faça o que eles gostam de fazer, afinal você também é uma pessoa normal
44. Encoraje-os a pensar grande e a ter metas desafiadoras para a vida
45. Celebre quando eles começarem e finalizarem algo importante
46. Agradeça as sugestões deles
47. Pergunte por eles quando estiverem doentes ou ausentes
48. Apresente-os as pessoas de destaque que você conhece
49. Coloque-se à disposição quando eles precisarem
50. Ame-os, apesar de tudo
Professores, esses 50 comportamentos traduzem a essência do que é criar um relacionamento baseado no Amor e não na nota bimestral. Lembre-se disso na próxima aula.
Roseli Brito é Pedagoga – Psicopedagoga – Coach de Família
Ajudo as Escolas e Educadores na :
1) Implantação do Programa de Resolução de Conflitos 2) Aplicação do Programa de Gerenciamento da Sala de Aula
3) Fidelização e Captação de Alunos
==============================================================
Quer saber como acabar com a indisciplina na sala de aula?
Receba agora de presente, por email, o mini-curso ”Gerenciamento da Sala de Aula"
Acesse http://www.sosprofessor.com.br
Perfil do Autor
Roseli Brito é Pedagoga – Psicopedagoga – Coach de Família Ajudo as Escolas e Educadores na: 1) Implantação do Programa de Resolução de Conflitos 2) Aplicação do Programa de Gerenciamento da Sala de Aula 3) Fidelização e Captação de Alunos ================================================================ Quer saber como acabar com a indisciplina na sala de aula? Receba agora de presente, por email, o mini-curso “Gerenciamento da Sala de Aula”.Acesse http://www.sosprofessor.com.br/
A mostrar as mensagens mais recentes com o marcador 1º ano. Mostrar mensagens mais antigas
O que realmente devemos trabalhar no 1º ano?
Veja a resposta de algumas professoras que trabalham diretamente com o 1º ano
Resposta de Soraia M.S.
Quais são as principais atividades que realiza no 1º ano?
Na primeira semana é preciso trabalhar com a adaptação dos alunos, trabalho crachá, atividades com nome, etc.
Você alfabetiza?
Depende de como a criança chegou. Se não veio alfabetizado da ed. infantil alfabetizo
Resposta de Ivani Santoro
Sim se consegue alfabetizar o 1º ano. No trabalho Construtivista o principal é trabalhar atividades que sejam significativas. Diariamente:
1) trabalhar com os nomes dos alunos ( há vários tipos de atividades diferentes para não ficar monótono, mesmo que saibam seu nome precisar saber reconhecer o nome os colegas).
2) trabalhar a rotina do dia, escrevendo na lousa, a data, o dia da semana, e o que se vai trabalhar.
3) leitura compartilhada num momento especial, e não pra preencher espaço. Leitura feita pelo prof previamente, antecipando algumas partes, pedindo pra fazerem a leitura da imagem. Favorecendo inferências sobre o conteúdo a partir das pistas, título, ilustrações.
4) Cruzadinhas, listas com escritas espontâneas, caça-palavras.
5) uma vez por semana uma produção coletiva, pra irem se repertoriando da estrutura textual.
6) Em uma das minhas formações no ano passado, coloquei em prática uma dica que deu muito certo. Quando se tem como objetivo que eles se apropriem de um determinado gênero ao invés de iniciar lendo e mostrando a estrutura, reservar uma quantidade boa desse gênero. Distribuir entre eles e deixar que analisem o que estão vendo. Por ex. poesias, ir levantando com eles, vai até o fim da linha? Ajude-os a perceberem as estrofes, as rimas. Dessa forma o professor não deu essas informações mas eles foram desafiados a perceberem do gênero. Esse trabalho pode durar umas duas semanas.
7) se há alunos que não sabem as letras do alfabeto, deve-se trabalhá-lhas diariamente. Bingos, inicial e final de nomes. Brincadeiras ( jogos) que favoreçam essa aquisição, que no caso da alfabetização é imprescindível.
8) Trabalho as outras disciplinas, ciências, história e geografia com o olhar de alfabetização.
Resposta da Aline
Olá, bem,depende muito da turma ( ou da Criança, com quais conhecimentos ela saiu da Educação Infantil/ J III), pois trabalhei 3 a seguidos com o 1° a e foram experiências muito diferentes.
Geralmente iniciava trabalhando coordenação, nomes,tipo de letra: bastão, cursiva...) Onde trabalho, o 1º ano (CA) precisa estar lendo e escrevendo no final do ano letivo, eles vem com "noções", mas a leitura e escrita é cobrada da profª do 1º ano
Reposta da Vanda Papa
No 1ºano (antigo Pré) trabalha-se todas as letras do alfabeto, enfatizando a fonética e construção das palavras. Uso o método fônico, onde para cada letra tem um significado importante para a construção fonética.
Tudo é feito de maneira bem lúdica e criativa, as crianças participam pois é feito um teatro, "casinha feliz", cada letra do alfabeto representa um personagem. No final do ano eles dominam a leitura e escrita com autonomia.
Quanto a escrita , bastão ou cursiva, não nos preocupamos, priorizamos a compreensão fonética, nessa construção usamos letra bastão, depois de alcançar o objetivo da leitura e escrita fica mais confortável e fácil para exercitar a letra cursiva. Se quiser trocar cartas com os meus alunos do 1º ano (um projeto que desenvolvo há tempos).
Maria Aparecida A. Leão
Olá amiga, é uma honra pra mim responder algumas das tuas perguntas. trabalho a 18 anos com essa turma e adoooooooooooro, principalmente quando vemos o resultado do nosso trabalho mostrado nos bilhetinhos e cartinhas que recebemos. Não posso te dizer como fazer, pois sabemos que cada professor tem o seu jeito e a sua metodologia e isso contribui para que as crianças aprendam. As vezes dá certo no tradicional e as vezes temos que seguir o novo. Eu mesma sempre trabalho de forma contextualizada e começo sempre apartir do nome, que é uma maravilha e você pode trabalhar todo o alfabeto. Não me preocupo no inicio com vogais ou consoantes, procuro trabalhar todas as letras sem esse detalhe. No péríodo mais avançado ou seja, quatro meses depois é que inicio a ordem alfabética, não com letras isoladas, mas a partir de tema gerador e campo semantico. exemplo se trabalho uma literatura como a branca de neve, aproveito os nomes dos sete anões para que as crianças identifiquem letras iniciais, finais, vogais consonates, colocarem em ordem alfabética, faço bingo sorteando letras e assim por diante.
A minha preocupação no ano letivo é ensinar a escrever com letra cursiva e preparo fichas com os 4 tipos de letras e tem trazido ótimo resultado pois com um mês eles já conseguem diferenciar letra bastão de letra cursiva, já dominam a linha e paragráfo do caderno. nas atividades coloco para reescreverem palavras com letra cursiva observando a ficha no qual cada uma tem a sua.
Não sei se a escola que você trabalha é pública, a que trabalho é. Portanto, exige de nós muita calma e paciência, pois as crianças que chegam ao primeiro ano precisam a se adptar com muitas coisas, leitura, escrita, oralidade e muitas delas entram sem nunca ter frequentado a escola. por isso aconselho a você que nas primeiras semanas não avance muito. Com o nome da criança você pode trabalhar o suficiente.
Trabalhar com turmas de primeiro ano antiga alfabetização dá muito trabalho, pois você tem que ter vários recursos, o alfabeto móvel também ajuda bastante, montar jogos, conversar em rodinha, trabalhar com música também . São vários os recursos, a partir do nome deles você já pode fazer um diagnóstico pra saber que letras conhecem, número de letras e assim por diante.
A vingança da caveira
Uma noite, voltando com amigos do bar onde andaram tomando uns goles a mais, Zé Pedro parou na entrada do pequeno cemitério da cidade.
- Cruz-credo, Zé Pedro! Por que parou aí? Idéia de jerico! – disse um.
- Vam’ bora, homem! Que mau gosto, parar na porta do cemitério numa hora desta!
- Vocês são é covardes – disse Zé Pedro. – Desafio qualquer um a ir lá dentro comigo, bater papo com algum defunto solitário!
Cê é besta, sô? Vam’ bora, gente! Larga o Zé Pedro aí, que o doido é ele!
Saíram todos em disparada. Zé Pedro, embriagado, não se importou. Estava decidido a ir lá dentro, e foi o que fez. Entrou cambaleando no cemitério, cantando alto:
Eram duas caveiras que se amavam,
e à meia-noite se encontravam.
pelo cemitério os dois passeavam,
e juras de amor então trocavam.
Sentados os dois em cima da laje fria,
a caveira, apaixonada, assim dizia:
que pelo caveiro de amor morria,
e ele, de amores por ela vivia...
Zé Pedro não se assustou quando um fantasma, levantando-se do túmulo, encarou-o:
- O que você vem fazer aqui, estranho? – quis saber a voz do Além.
- Vim fazer uma visita e convidar o amigo pra jantar – Zé Pedro respondeu, atrevido. – Espero Vossa Fantasmagoria amanhã, em minha casa...
E se dobrou de rir da cara do fantasma.
Dia seguinte, Zé Pedro acordou tarde. Lembrava-se vagamente da visita ao cemitério, mas não sabia o que acontecera lá, nem como voltara pra casa.
• Que me importa? O que vale é que estou aqui, pronto pra outra.
Passou o dia de ressaca, o que não o impediu de dar boas risadas à
custa de alguns vizinhos.
À noite, Zé Pedro e sua família se sentaram para jantar. Iam começar a comer quando bateram à porta.
Sonia Junqueira
2.Sumário;
3.Introdução (Quem elaborou o PPP? Como foi essa elaboração?);
4.Histórico completo da escola;
5.Diagnóstico e análise qualitativa do entorno (Comunidade);
5.1– Qual o significado da Comunidade para a escola?
5.2– A escola está aberta para a Comunidade?
5.3– Qual é a relação com as outras escolas do entorno?
5.4– Qual é a relação com os outros equipamentos da Prefeitura (UBS, Centro Cultural)?
6.Gestão Democrática:
6.1– Plano de gestão da escola (expectativas, metas, plano de ação da coordenação),
6.2– Secretaria de Educação:
a) O que significa para a escola:
1ª Diretriz– Democratização do Acesso e Permanência - Educação para todos (inclusão, acesso...);
2ª Diretriz – Qualidade Social – (qualificação do ensino e dos profissionais: horário de formação, Trocas Metodológicas, Pró Letramento...);
3ª Diretriz – Gestão Democrática (eleição de gestores);
Eixos Curriculares (Dignidade e Humanismo; Cultura; Democratização da gestão; Formação de formadores; Diferentes Linguagens; Meio Ambiente; Educar / Cuidar).
b) Ações / Projetos / Núcleos
Anos anteriores: (Aconteceram na escola? Como? Foram importantes?)
Raça e Gênero;
Meu Ambiente;
Informática;
Biblioteca Interativa;
EJA OP;
Escola de Todos;
Esta escola tem história;
Outros.
Este ano:
Pró Letramento;
Pro Info;
Inter Secretarias: (tem parceria com a escola?)
- Meio Ambiente;
- Desarmamento Infantil;
- Saúde Preventiva;
- Educação no Transito;
- Valorizando a Vida;
Juventide Viva.
c) Avaliação de 2008 (o que foi feito e o que precisa ser revisto)
d) Ações propostas para 2009-2010
Comunidade Escolar:
O que significa para a escola:
Alunos(as);
Professores(as);
Funcionários(as);
Gestores da Escola;
Conselho Escolar;
Conselho Mirim.
6.3– Conselho Mirim (implantação);
7.Concepção de:
7.1- Educação;
7.2– Professor (Educação Infantil e EJA);
7.3– Aluno;
7.4–Ensino Aprendizagem:
Durante as atividades de sala de aula é papel do professor...
Refeições;
Pátio;
Parque;
Hora do Vídeo;
Hora do sono (creche);
Atividades de vida diária do aluno (escovação, tirar/colocar roupas e calçados, higienizar-se no banheiro, etc.);
Regras de convivência;
7.5– Avaliação;
7.6– Inclusão;
8.Organização geral da escola (estrutura do cotidiano);
9.Objetivos e Metas da Escola;
10.Objetivos de aprendizagem, estratégias, conteúdos e avaliação;
11.Projetos vinculados à proposta curricular;
12.Referências bibliográficas.
Relacionamento Professor E Aluno
Por: Roseli Brito
50 maneiras de mostrar aos seus alunos o quanto você se importa com eles
De acordo com uma pesquisa, apenas um a cada quatro alunos do 6o. ano ao ensino médio dizem que as suas escolas oferecem uma ambiente acolhedor. Esta constatação é surpreendente!
Como podemos inspirar os alunos a mostrar empatia uns pelos outros, se nós falhamos em mostrar isso em nós.
Na verdade, nós nos importamos muito, porém nosso foco está centrado apenas no desenvolvimento acadêmico e acabamos por ignorar os pequenos gestos que demonstram carinho.
Interessante dizer que, o menor caminho para o sucesso acadêmico de muitos alunos é através dos seus corações. Eles não se importam com quanto nós sabemos, o que eles querem saber é o quanto nós nos importamos.
Aqui vão 50 dicas que, se praticadas diariamente, garantirão o seu nome no Hall da Fama e no coração dos seus alunos:
01. Aprenda o nome dos seus alunos
02. Lembre a data de aniversário deles
03. Pergunte como eles estão e/ou como se sentem
04. Olhe nos olhos quando conversar com eles
05. Ria junto com eles
06. Diga mais SIMs
07. Seja você mesma, nada de superficialidades ou tipos
08. Repare quando eles estiverem agindo diferente
09. Compartilhe do entusiasmo deles
10. Envie uma carta ou um bilhete para eles quando estiverem ausentes
11. Repare quando eles não vierem para a escola
12. Chame-os, mesmo que seja apenas para dizer `olá`
13. Converse a respeito dos sonhos deles ou do que os afligem
14. Aprenda com eles as coisas que só eles sabem fazer
15. Esteja sempre disponível para eles
16. Apareça nos eventos que eles realizarem
17. Encontre interesses em comum com eles
18. Desculpe-se quando fizer algo errado
19. Ouça a música favorita deles, com eles
20. Acene e sorria, mesmo quando você estiver vendo-os de longe
21. Agradeça-os por tudo o que eles fizerem ou disserem
22. Deixe claro o que você gosta neles
23. Recorte figuras, artigos, separe revistas que possam interessá-los
24. Cumprimente-os por todas as coisas bacanas e corretas que eles fizerem
25. Dê-lhes sua atenção individual
26. Peça a opinião deles
27. Apresente-os para seus amigos
28. Diga-lhes o quanto você gosta de estar com eles
29. Procure conhecer os Pais e os amigos deles
30. Ajude-os a tornarem-se experts em algo
31. Demonstre entusiasmo ao vê-los
32. Conte-lhes sobre as coisas que você gosta
33. Elogie mais, critique menos
34. Peça a ajuda deles quando não souber fazer algo
35. Acredite neles
36. Comemore a individualidade deles
37. Permita que eles errem e aprendam
38. Inclua-os na conversa, jamais deixe-os de fora
39. Respeite-os
40. Seja compreensiva quando eles tiverem um dia ruim
41. Aprecie a personalidade deles, aceitando-os como eles são
42. Encoraje-os a ajudar os outros
43. Faça o que eles gostam de fazer, afinal você também é uma pessoa normal
44. Encoraje-os a pensar grande e a ter metas desafiadoras para a vida
45. Celebre quando eles começarem e finalizarem algo importante
46. Agradeça as sugestões deles
47. Pergunte por eles quando estiverem doentes ou ausentes
48. Apresente-os as pessoas de destaque que você conhece
49. Coloque-se à disposição quando eles precisarem
50. Ame-os, apesar de tudo
Professores, esses 50 comportamentos traduzem a essência do que é criar um relacionamento baseado no Amor e não na nota bimestral. Lembre-se disso na próxima aula.
Roseli Brito é Pedagoga – Psicopedagoga – Coach de Família
Ajudo as Escolas e Educadores na :
1) Implantação do Programa de Resolução de Conflitos 2) Aplicação do Programa de Gerenciamento da Sala de Aula
3) Fidelização e Captação de Alunos
==============================================================
Quer saber como acabar com a indisciplina na sala de aula?
Receba agora de presente, por email, o mini-curso ”Gerenciamento da Sala de Aula"
Acesse http://www.sosprofessor.com.br
Perfil do Autor
Roseli Brito é Pedagoga – Psicopedagoga – Coach de Família Ajudo as Escolas e Educadores na: 1) Implantação do Programa de Resolução de Conflitos 2) Aplicação do Programa de Gerenciamento da Sala de Aula 3) Fidelização e Captação de Alunos ================================================================ Quer saber como acabar com a indisciplina na sala de aula? Receba agora de presente, por email, o mini-curso “Gerenciamento da Sala de Aula”.Acesse http://www.sosprofessor.com.br/
A mostrar as mensagens mais recentes com o marcador 1º ano. Mostrar mensagens mais antigas
O que realmente devemos trabalhar no 1º ano?
Veja a resposta de algumas professoras que trabalham diretamente com o 1º ano
Resposta de Soraia M.S.
Quais são as principais atividades que realiza no 1º ano?
Na primeira semana é preciso trabalhar com a adaptação dos alunos, trabalho crachá, atividades com nome, etc.
Você alfabetiza?
Depende de como a criança chegou. Se não veio alfabetizado da ed. infantil alfabetizo
Resposta de Ivani Santoro
Sim se consegue alfabetizar o 1º ano. No trabalho Construtivista o principal é trabalhar atividades que sejam significativas. Diariamente:
1) trabalhar com os nomes dos alunos ( há vários tipos de atividades diferentes para não ficar monótono, mesmo que saibam seu nome precisar saber reconhecer o nome os colegas).
2) trabalhar a rotina do dia, escrevendo na lousa, a data, o dia da semana, e o que se vai trabalhar.
3) leitura compartilhada num momento especial, e não pra preencher espaço. Leitura feita pelo prof previamente, antecipando algumas partes, pedindo pra fazerem a leitura da imagem. Favorecendo inferências sobre o conteúdo a partir das pistas, título, ilustrações.
4) Cruzadinhas, listas com escritas espontâneas, caça-palavras.
5) uma vez por semana uma produção coletiva, pra irem se repertoriando da estrutura textual.
6) Em uma das minhas formações no ano passado, coloquei em prática uma dica que deu muito certo. Quando se tem como objetivo que eles se apropriem de um determinado gênero ao invés de iniciar lendo e mostrando a estrutura, reservar uma quantidade boa desse gênero. Distribuir entre eles e deixar que analisem o que estão vendo. Por ex. poesias, ir levantando com eles, vai até o fim da linha? Ajude-os a perceberem as estrofes, as rimas. Dessa forma o professor não deu essas informações mas eles foram desafiados a perceberem do gênero. Esse trabalho pode durar umas duas semanas.
7) se há alunos que não sabem as letras do alfabeto, deve-se trabalhá-lhas diariamente. Bingos, inicial e final de nomes. Brincadeiras ( jogos) que favoreçam essa aquisição, que no caso da alfabetização é imprescindível.
8) Trabalho as outras disciplinas, ciências, história e geografia com o olhar de alfabetização.
Resposta da Aline
Olá, bem,depende muito da turma ( ou da Criança, com quais conhecimentos ela saiu da Educação Infantil/ J III), pois trabalhei 3 a seguidos com o 1° a e foram experiências muito diferentes.
Geralmente iniciava trabalhando coordenação, nomes,tipo de letra: bastão, cursiva...) Onde trabalho, o 1º ano (CA) precisa estar lendo e escrevendo no final do ano letivo, eles vem com "noções", mas a leitura e escrita é cobrada da profª do 1º ano
Reposta da Vanda Papa
No 1ºano (antigo Pré) trabalha-se todas as letras do alfabeto, enfatizando a fonética e construção das palavras. Uso o método fônico, onde para cada letra tem um significado importante para a construção fonética.
Tudo é feito de maneira bem lúdica e criativa, as crianças participam pois é feito um teatro, "casinha feliz", cada letra do alfabeto representa um personagem. No final do ano eles dominam a leitura e escrita com autonomia.
Quanto a escrita , bastão ou cursiva, não nos preocupamos, priorizamos a compreensão fonética, nessa construção usamos letra bastão, depois de alcançar o objetivo da leitura e escrita fica mais confortável e fácil para exercitar a letra cursiva. Se quiser trocar cartas com os meus alunos do 1º ano (um projeto que desenvolvo há tempos).
Maria Aparecida A. Leão
Olá amiga, é uma honra pra mim responder algumas das tuas perguntas. trabalho a 18 anos com essa turma e adoooooooooooro, principalmente quando vemos o resultado do nosso trabalho mostrado nos bilhetinhos e cartinhas que recebemos. Não posso te dizer como fazer, pois sabemos que cada professor tem o seu jeito e a sua metodologia e isso contribui para que as crianças aprendam. As vezes dá certo no tradicional e as vezes temos que seguir o novo. Eu mesma sempre trabalho de forma contextualizada e começo sempre apartir do nome, que é uma maravilha e você pode trabalhar todo o alfabeto. Não me preocupo no inicio com vogais ou consoantes, procuro trabalhar todas as letras sem esse detalhe. No péríodo mais avançado ou seja, quatro meses depois é que inicio a ordem alfabética, não com letras isoladas, mas a partir de tema gerador e campo semantico. exemplo se trabalho uma literatura como a branca de neve, aproveito os nomes dos sete anões para que as crianças identifiquem letras iniciais, finais, vogais consonates, colocarem em ordem alfabética, faço bingo sorteando letras e assim por diante.
A minha preocupação no ano letivo é ensinar a escrever com letra cursiva e preparo fichas com os 4 tipos de letras e tem trazido ótimo resultado pois com um mês eles já conseguem diferenciar letra bastão de letra cursiva, já dominam a linha e paragráfo do caderno. nas atividades coloco para reescreverem palavras com letra cursiva observando a ficha no qual cada uma tem a sua.
Não sei se a escola que você trabalha é pública, a que trabalho é. Portanto, exige de nós muita calma e paciência, pois as crianças que chegam ao primeiro ano precisam a se adptar com muitas coisas, leitura, escrita, oralidade e muitas delas entram sem nunca ter frequentado a escola. por isso aconselho a você que nas primeiras semanas não avance muito. Com o nome da criança você pode trabalhar o suficiente.
Trabalhar com turmas de primeiro ano antiga alfabetização dá muito trabalho, pois você tem que ter vários recursos, o alfabeto móvel também ajuda bastante, montar jogos, conversar em rodinha, trabalhar com música também . São vários os recursos, a partir do nome deles você já pode fazer um diagnóstico pra saber que letras conhecem, número de letras e assim por diante.
A vingança da caveira
Uma noite, voltando com amigos do bar onde andaram tomando uns goles a mais, Zé Pedro parou na entrada do pequeno cemitério da cidade.
- Cruz-credo, Zé Pedro! Por que parou aí? Idéia de jerico! – disse um.
- Vam’ bora, homem! Que mau gosto, parar na porta do cemitério numa hora desta!
- Vocês são é covardes – disse Zé Pedro. – Desafio qualquer um a ir lá dentro comigo, bater papo com algum defunto solitário!
Cê é besta, sô? Vam’ bora, gente! Larga o Zé Pedro aí, que o doido é ele!
Saíram todos em disparada. Zé Pedro, embriagado, não se importou. Estava decidido a ir lá dentro, e foi o que fez. Entrou cambaleando no cemitério, cantando alto:
Eram duas caveiras que se amavam,
e à meia-noite se encontravam.
pelo cemitério os dois passeavam,
e juras de amor então trocavam.
Sentados os dois em cima da laje fria,
a caveira, apaixonada, assim dizia:
que pelo caveiro de amor morria,
e ele, de amores por ela vivia...
Zé Pedro não se assustou quando um fantasma, levantando-se do túmulo, encarou-o:
- O que você vem fazer aqui, estranho? – quis saber a voz do Além.
- Vim fazer uma visita e convidar o amigo pra jantar – Zé Pedro respondeu, atrevido. – Espero Vossa Fantasmagoria amanhã, em minha casa...
E se dobrou de rir da cara do fantasma.
Dia seguinte, Zé Pedro acordou tarde. Lembrava-se vagamente da visita ao cemitério, mas não sabia o que acontecera lá, nem como voltara pra casa.
• Que me importa? O que vale é que estou aqui, pronto pra outra.
Passou o dia de ressaca, o que não o impediu de dar boas risadas à
custa de alguns vizinhos.
À noite, Zé Pedro e sua família se sentaram para jantar. Iam começar a comer quando bateram à porta.
Sonia Junqueira
Assinar:
Postagens (Atom)